O MUNDO ENCANTADO DAS HISTÓRIAS‏

 

MARINA ARAGÃO

DRIELEN MAGALHÃES

SANDRA ORLANDI

 

 

RESUMO: As histórias encantam as crianças e possa por si só entretê-las por muitas horas. São também usadas combinadas com outro tipo de atividades. Dar introdução em um jogo que usará um enredo especial, sustentar uma dramatização.  Ao lado da nítida preocupação com o valor educacional das histórias infantis Malba Tahan entende que as histórias têm a obrigação de comover e de agradar.  Alguns comentários também merecem ser feitos quanto à grafia da palavra história, uma vez que é freqüente o costume de usar “estória” para designar os contos, narrativas, tradições e lendas do povo, em contraste com “história”, que seriam os fatos realmente ocorridos. Na evolução natural da língua nunca existiram dois termos diferentes para indicar se o relato era real ou imaginário, sempre se usou um só termo para isso. Segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira, organizado por Antônio Geraldo Cunha, a palavra “história” deriva do grego “historía” através do latim “historia”. Na evolução do português, a forma registrada da palavra era “estória” no século XIII, depois “hystoria” no século XIV, passando a “história” no século XV. Embora a palavra “estória” seja encontrada em textos em português antigo, não tem nada a ver com uma diferenciação entre estória e história, pois na época (século XIII) essa era única grafia da palavra (não se usava “história”). O termo “estória” foi introduzido no século XX, artificialmente, por analogia à língua inglesa (story) e alegando-se a necessidade de diferenciar de história (“history”).  A primeira vez que a palavra estória (sem h e com e) apareceu foi através de Gustavo Barroso, orador em uma celebração na Academia Brasileira de Letras sobre o centenário da morte de Walter Scott intitulado “O último Menestrel”. Posteriormente a grafia apareceu em um prefácio de uma coletânea de Os melhores contos históricos de Portugal.

 

 

PALAVRA-CHAVE: história infantil; imaginação; criatividade.

 

INTRODUÇÃO

 

O reconhecimento da literatura infantil como elemento formador da consciência cultural das sociedades é relativamente recente. Bem antes de aprender a ler, a criança observa e “sente” a história. Enquanto escuta o adulto lendo para ela, vai desenvolvendo um elo emocional com o leitor, com os personagens e o livro, desenvolvendo gosto pela leitura. Entre 1 e 2 anos de idade, a criança observa mais a entonação e as mímicas faciais do contador de histórias do que propriamente seu conteúdo. As histórias devem ser contadas com vivacidade, ritmo e entonação. Precisam ser curtas, com apenas uma gravura em cada página. Os livros de pano ou plástico são adequados, pois há o impulso de pegar o livro e levá-lo à boca.  Para a faixa etária entre 3 e 6 anos, os livros devem ser muito ilustrados, com textos breves que podem ser lidos ou dramatizados pelos adultos para que as crianças percebam a inter-relação entre o mundo real que a cerca e o mundo da palavra. É a nomeação das coisas que proporciona o convívio inteligente, afetivo e profundo com a realidade circundante. Nessa idade, as crianças gostam de ouvir várias vezes à mesma história. É a fase do “conte outra vez”.  A designação infantil faz com que esta modalidade literária seja considerada “menor” por alguns, infelizmente. O impulso de contar histórias parece ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significação para todos. Não há povo que não se orgulhe de suas histórias, tradições e lendas, pois são as expressões de sua cultura e devem ser preservadas. Concentra-se aqui a íntima relação entre a literatura e a oralidade. É a partir de século XVIII que a criança passa a ser considerado um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.

 

 

O PODER DA HISTORIAS INFANTIS

 

As histórias infantis causam nas crianças encantamento e as fazem mergulhar em um mundo de fantasia e sonhos encontrando nos contos, nas fadas e príncipes alegria e descobertas entre o convívio em grupo e a solidariedade. É através das histórias infantis que as crianças desenvolvem a criatividade e a oralidade, por esse motivo desenvolvi o projeto "O mundo encantado das histórias" para proporcionar aos alunos um aprendizado de forma lúdica e prazerosa, onde todos possam contribuir na tradução da realidade e na construção de um mundo que trilha caminhos que levam á paz. As crianças se deparam com uma variedade de imagens desde seus primeiros anos de vida, empreendendo esforços na tentativa de entendê-las. Antes de ler e escrever de maneira convencional, muitas delas já realizam diversas leituras através das cores, de expressões faciais, marcas gráficas, “lendo” objetos e pessoas que passam diante dos seus olhos a todo instante e constituindo assim a sua leitura de mundo, segundo Paulo Freire (1984).  Quem convive com crianças sabe o quanto elas gostam de escutar histórias e como estas são importantes para a ampliação de seus conhecimentos. É também um momento para conhecer as diversidades culturais, assim como a forma de viver, agir e pensar de outras culturas que não a sua. Com isso, é meu propósito, com o projeto “O mundo encantado das histórias”, despertar nas crianças o interesse pela leitura, estimulando-as a estabelecer conexões entre o mundo real e o imaginário, a ampliar o universo cultural, valorizando a leitura e a escrita como fonte de prazer e entretenimento, bem como, estabelecer relação entre palavras e as ilustrações dos livros que muito facilitam a associação entre o que é lido e o pensamento a que o texto remete. Ler histórias para crianças é poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, é suscitar o imaginário, é ter curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar idéias para solucionar questões. É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos. É ouvindo histórias que se pode sentir emoções importantes como a tristeza, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade e tantas outras mais.

“É através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica. É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula...”.(ABRAMOVICH, 1995, p. 17).

A leitura é uma forma exemplar de aprendizagem, é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade. Favorece a remoção de barreiras educacionais, principalmente através da promoção do desenvolvimento da linguagem e do exercício intelectual, aumentando a possibilidade de normalização da situação pessoal de um indivíduo. A exposição à leitura das histórias no seio familiar durante os anos pré-escolares, leva muitas crianças ao sucesso escolar. As crianças que vivem num ambiente letrado desenvolvem um interesse lúdico com respeito às atividades de leitura e escrita, praticadas pelos adultos que a rodeiam. Esse interesse varia de acordo com a qualidade, freqüência e valor destas atividades realizadas pelos adultos que convivem com as crianças. Se uma mãe ler para seu filho textos interessantes e com boa qualidade, nota-se que estará transmitindo a ele informações variadas sobre a língua escrita e sobre o mundo. Isso é de suma importância para a criança, pois irá levá-la a interessar-se cada vez mais pela leitura das histórias ouvidas. Ao adentrar no mundo escolar, a leitura não mais se realizará como na família, devendo sofrer modificações que são vitais para o desenvolvimento da aprendizagem. Para poder transmitir à criança uma visão clara do que se está lendo, o professor deverá ter algumas atitudes, tais como:

  • Visualizar o livro para a criança, através da exposição das gravuras;
  • Ler de forma liberal, porém clara e agradável, atraindo a atenção da criança;
  • Manter-se aberto para as perguntas das crianças, incentivando a troca de comentários sobre o texto lido.

Nas transformações da leitura de histórias em atividades pedagógicas, a nossa preocupação maior é com a qualidade da leitura que iremos realizar para as crianças. Assim, a escolha dos livros deve ter alguns princípios básicos que possam garantir a eficiência do trabalho pedagógico, ou seja:

a) qualidade de criação;

b) estrutura da narrativa;

c) adequação às convenções do português escrito;

d) despertar o interesse da criança;

e) simplicidade do texto;

Isso nos garantirá, além de oportunizar o contato da criança com o uso real da escrita, levar a mesma a conhecer novas palavras, discutir valores como o amor e o trabalho, levá-los a usar a imaginação, tornando-os criativos e capazes de pensar. A leitura deve se transformar em atividade de rotina, pois o escutar histórias desenvolve naturalmente um interesse cada vez maior em aprender determinadas histórias e reproduzi-las oralmente. O professor deve procurar assegurar às crianças o acesso aos livros, agindo como elemento facilitador e incentivador da criança pela leitura à medida que não se comporta como leitor e sim como expectador das leituras que são reproduzidas pelas crianças.  Contar histórias é a mais antiga das artes. Nos velhos tempos, o povo assentava ao redor do fogo para esquentar, alegrar, conversar, contar casos. Pessoas que vinham de longe de suas Pátrias contavam e repetiam histórias para guardar suas tradições e sua língua. As histórias se incorporam à nossa cultura. Ganharam as nossas casas através da doce voz materna, das velhas babás, dos livros coloridos, para encantamento da criançada. E os pedagogos, sempre à procura de técnicas e processos adequados à educação das crianças, descobriram esta “mina de ouro” as histórias.  Parte importante na vida da criança desde a mais tenra idade, a literatura constitui alimento precioso para sua alma. É conhecendo a criança e o mistério delicioso do seu mundo que podemos avaliar todo o valor da literatura em sua formação. As crianças tem um mundo próprio, todo seu, povoado de sonhos e fantasias.

A história é contada visando:

  • deleitar a criança;
  • infundir o amor à beleza;
  • desenvolver sua imaginação;
  • desenvolver o poder da observação;
  • ampliar as experiências;
  • desenvolver o gosto artístico;
  • estabelecer uma ligação interna entre o mundo da fantasia e o da realidade.

No sentido da língua, particularmente, as histórias:

  • enriquecem a experiência;
  • desenvolvem a capacidade de dar seqüência lógica aos fatos;
  • dão o sentido da ordem;
  • esclarecem o pensamento;
  • educam a atenção;
  • desenvolve o gosto literário;
  • fixam e ampliam o vocabulário;
  • estimulam o interesse pela leitura;
  • desenvolvem a linguagem oral e escrita.

As histórias são fontes maravilhosas de experiências. São meios preciosos de ampliar o horizonte da criança e aumentar seu conhecimento em relação ao mundo que a cerca. Mas é precioso saber usar as histórias para que dela se alcance retirar tudo o que podem dar à educação. Um dos principais elementos a ser alcançado é o poder de imaginação que, tirando a criança do seu ambiente, lhe permite ao espírito “trabalhar” a imaginação. As histórias têm como valor específico o desenvolvimento das idéias, e cada vez que elas são contadas acrescentam às crianças novos conhecimentos.

O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou outra). Afinal, tudo pode nascer dum texto!” (ABRAMOVICH, 1995, p. 23).

Uma história deve ser contada emocionalmente e não simplesmente apresentada em seu enredo. Uma boa história é uma obra aberta, que permite muitas leituras, muitos caminhos, muitas saídas. Contar uma história é fazer a criança sentir-se identificada com os personagens. É trazer todo o enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore à trama da história, como parte dela. As crianças agem, pensam, sentem, sofrem, alegram-se como se fossem elas próprias os personagens. A história assim vivida pode provocar-lhes sentimentos novos e aperfeiçoar outros. Por isso as histórias não devem ser deprimentes. O final deve ser feliz, para transmitir aos ouvintes uma emoção sadia. O principal na arte de contar histórias é saber despertar a emoção. Quando as crianças nos pedem que lhes contemos histórias é porque sentem necessidade de sair de si mesma, de experimentarem uma nova sensação. Para se contar bem uma história é preciso possuir habilidade, treino e conhecimento técnico do trabalho, pois os valores artísticos, lingüístico e educativos dependem da arte do narrador. Os segredos de um contador de histórias são:

a) Curta a história – o bom contador acredita na sua história, se envolve e vibra com ela. Se o professor não estiver interessado, dificilmente conseguirá interessar as crianças.

b) Evite adaptações – deve-se ler o que está escrito no livro. Não privar os alunos do contato com o texto literário. Os velhos contos de fadas são histórias cheias de fantasias e de poesia. Lidam com sentimentos fundamentais do ser humano: o medo, a angústia, o ódio, o amor. Permitem à criança exercitar através da imaginação, soluções para problemas concretos da vida, que interessam ao adulto.

c) Não explique demais – a adaptação de histórias é uma descaracterização da história na vida da criança. Muitas vezes, a história exerce a função de desenvolver ou até prolongar o mistério. Ao fazer a tradução ou adaptação, o professor deixa tudo muito bem esclarecido, não restando qualquer mistério. Ao ser encerrada, a história realmente se encerra, deixando de existir para a criança.

d) Uma história é um ponto de encontro – ao entrar numa roda de história, a criança participa de uma experiência comum que facilita o conhecimento e as ligações com as crianças.

e) Uma história também é um ponto de partida – a partir de uma história é possível desenvolver outras atividades: desenho, massa, cerâmica, teatro ou o que a imaginação sugerir.

f) Moral da história – nenhuma, ou melhor, várias. Essa história sobre os segredos das histórias e os contadores de histórias é só o começo, o resto quem conta somos nós, com a experiência, imaginação e bom senso.

g) Comentar a história – fazer perguntas diretas para a criança, verificando se ela figurou bem cada um dos caracteres, se os moldou de acordo consigo mesma, se o caráter que nos apresenta é o que pretendíamos transmitir.

h) Dar modalidades e possibilidades da voz – sussurrar quando a personagem fala baixinho ou está pensando em algo importante, falar tão baixo de modo quase inaudível, nos momentos de dúvidas, e usar humoradamente as onomatopéias, os ruídos, os espantos, levantar a voz quando uma algazarra está acontecendo. Ë fundamental dar longas pausas quando se introduz o “Então...”, para que haja tempo de cada um imaginar as muitas coisas que estão para acontecer em seguida.

As histórias são expressões de uma mesma personalidade em evolução, do princípio do prazer da realidade. Podem mostrar à criança que a transformação, a mudança e o desenvolvimento são possíveis. Que o prazer não é proibido. Contar histórias é uma arte. Deve dar prazer a quem conta e ao ouvinte. As histórias têm finalidade em si. Contadas ou lidas constituem sempre uma fonte de alegria e encantamento. Por isso as atividades de enriquecimento devem ser leves e espontâneas.  A dramatização é uma das melhores atividades de enriquecimento, pois além de ser uma das preferidas pelas crianças, oferece valores imprescindíveis ao desenvolvimento de um bom programa de literatura. O objetivo da hora das histórias é a familiarização com a literatura. Desde muito cedo, a criança gosta de ouvir a história da sua vida, a mais importante para ela. À medida que cresce, começa a solicitar determinadas passagens que deseja ouvir. Histórias sobre fatos reais são importantes, porque ajudam a criança a entender sua origem e que tipo de relações existe entre ela, as pessoas e os lugares.  Da mesma forma, as histórias inventadas são importantes. Desde cedo a criança precisa saber de coisas que não fazem parte de sua experiência cotidiana. É comum ela ter um amigo imaginário ou atribuir qualidades humanas e sobrenaturais a um brinquedo ou a um animal. As histórias lidas somam-se então às inventadas, passando a fazer parte de um mundo onde a realidade e a imaginação se completam. Os livros aumentam o prazer de imaginar coisas. A partir de histórias simples, a criança começa a reconhecer e interpretar sua experiência de vida real.

A hora de curtir um livro juntos é a hora de partilhar: um livro de histórias curtas, contadas com palavras fáceis de ler e entender, ilustrado com imagens que falam da história, das personagens e ações que estão sendo; lidas e mostradas, que faça pensar em coisas novas, que informe, que faça rir de verdade, que seja engraçado, que faça brincar com as mãos, olhos e ouvidos. O importante é que nessa hora não haja pressa, contando ou lendo tudo de uma só vez. É preciso respeitar as pausa, perguntas e comentários naturais que a história possa despertar, tanto em quem lê quanto em quem ouve.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Crianças interessadas em estudar, este é objetivo primordial de todos os pais. Porem, não sabe eles que é a partir de um conto de histórias que estão estimulando seus filhos a apreciar os estudos com olhos de interesse e não de sofrimento. É no contar uma história que estimulará seus filhos a fantasiar, e trazer de alguma forma esta história para sua realidade.  Esta busca da literatura se faz em grandes livros infantis, escritos por grandes autores que trazem lindas histórias com grandes morais e final. Mas não se faz uma grande fantasia se não soubermos passar isto a criança.  Este foi o grande objetivo do trabalho, tentar de alguma forma ensinar aos educandos a ouvir histórias, e assim adquirir o gosto pela leitura, que a meu ver não é nada fácil. Sabendo o que ler como ler, e entender sua importância é a grande base da literatura.  Estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se já é um grande passo para sua carreira. A literatura na infância é o meio mais eficiente de enriquecimento e desenvolvimento da personalidade: é um passaporte para vida e para a sociedade. É na infância que se adquire o gosto de ler, por isso que é de suma importância o conto, pois o fantasiar antecede a leitura. Foi uma experiência inesquecível ter realizado um trabalho tão prazeroso, sem contar com o aproveitamento do aprendizado, com as tarefas realizadas ao longo do nosso trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS 

 

ABRAMOVICH, Fanny. O estranho mundo que se mostra as crianças. São Paulo: Summus, 1995.

 

BOCK, Ana; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

 

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1998.

 

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996.

 

CUNHA, Antônio Geraldo. Dicionário Etimológico Nova Fronteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

FERREIRO, Emilia. Com todas as letras. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

 

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 25 ed. São Paulo: Cortez, 1991.

 

Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 27. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.