O Mundo de Schopenhauer e de Nietzsche.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 09/10/2015 | FilosofiaUm encontro em espírito.
Inexaurível.
Em um mundo celestial.
Metáfora da imaginação.
Metonímia dialética.
Disse Nietzsche a Schopenhauer.
A respeito do mundo das representações.
Metáboles idiossincráticas.
Compreendo perfeitamente as motivações.
Ideologias indescritíveis.
Movem os espíritos.
Necessário o entendimento da Filosofia complexa.
Entretanto, a realidade funciona por ideologias representativas.
Multifuncionais.
O mundo contemporâneo.
Compostos por micros poderes.
Abusivos.
O cidadão é vítima.
Das diversidades institucionais.
Refletiu Shopenhauer.
Todos mandam.
E todos são presos à obediência.
A lógica do poder é o domínio.
Expropriação do direito.
A concentração da renda.
Como muito bem analisou Karl Marx.
A pervicácia da mais valia.
A defesa da ética a institucionalização fascista.
Por meio do Estado de direito.
Imperceptivelmente.
A única vida.
Temporária e breve.
Disse Nietzsche.
Sem sentido a existência.
Qual o motivo de alienar na maldição.
De uma cultura improcedente.
O esgotamento da replicação.
O último ato.
Morfologia darwiniana.
Qual a razão de estar aqui.
Perdidos em fantasia pertransido ao delírio.
Feuerbach então analiticamente.
Construímos a mentira.
A mesma materializa em substância real.
O homo sapiens ilude.
Como se não fosse à imaginação invertida.
A verdadeira realidade é outra.
Retrucou Platão.
Aqui nessa caverna.
Todas as coisas representam.
A escuridão dos olhos.
A ilogicidade da memória.
A alma presa à materialidade do corpo.
Melhor mesmo é não nascer.
Além do sofrimento.
A libertação é a pernície destinada.
Aos iluminismos construídos.
O grande gênio Aristóteles.
A alma é a própria essência do corpo.
Com efeito, a não existência do espírito.
Todas as coisas tem uma alma.
A pedra, a árvore, o cavalo.
O que significa a não existência dela mesma.
O mundo é um vácuo.
Composto pela antimatéria.
Tudo que se sabe é a sua repetição.
Inalienável.
Muda-se a forma.
Porém, não o substrato.
A fenomenologia do espírito.
A etimologia do conceito.
O que deve ser compreendido.
Apenas a imaginação imponderável.
Imprecativa.
Raciocinou Schopenhauer.
Solitariamente perdido.
Ao mundo sapiêntico.
Respondeu Nietzsche.
Repete, repete, eternamente.
A construção da destruição.
A eternidade do retorno.
Como se fosse uma lei natural.
Devo lhes a incompreensão.
As metáforas da destinação.
Esse mundo é sua ausência.
A recorrência de um espírito solitário.
A desarticulação da esperança.
Qual o sentido da não existência.
A não ser sua preponderância.
Um eco à distância.
Como se os sinais existissem.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.