O modelo marroquino contra o Vírus Corona

Segundo o pesquisador em econometria e ciência de dados, Rachid Achenen  a decisão de levantar a quarentena não é do tempo, porque parece ainda cedo e deve  ser extendido, passando do global ao parcial, para chegar a cura, e tranquilizar o povo uma vez no ponto de pico em relação ao Vírus Corona.

Este pesquisador anotou em um artigo analítico divulgado pelo jornal eletrónico Hespress, sobre a necessidade do "compromisso dos cidadãos com a quarentena, bem como  ajudar a retardar a disseminação do coronavírus, através da consciência coletiva".

O pesquisador sublinhou que "a crença na existência de capacidades limitadas, de todos os recursos, perante essa epidemia, motivo da interdependência e da solidariedade dde toda sociedade com responsabilidade, visando uma solução viável, da quarentena e da prevenção dos encargos menos difícil e de outros procedimentos ou decisão equivocáda nesses momentos".

Neste artigo, o pesquisador considerou a expansão da epidemia de "Corona" motivo de medidas sem precedentes, na tentativa de limitar os mortes. Fechar as fronteiras, limitar as viagens entre países, alguns governos foram para restringir o movimento de pessoas dentro das fronteiras de seus próprios países e evitando a mistura entre pessoas em locais públicos.

Para o pesquisador descreveu a quarentena como um dos mecanismos imporantes implementados rapidamente no terreno pelo reino. Sendo a solidariedade e o compromisso moral de todos os componentes da sociedade, sem exceção, teveram um impacto directo sobre a incidência da infecção do Vírus Corona.

O Marrocos entrou na guerra contra o vírus Corona, uma vez que todos foram sensiblizados a respeitar as ordens em relação a essa epidemia,  poupando propagar propagandas falsas e equivocádas.

Neste sentido interroga-se sobre o futuro da Corona em Marrocos. Onde está?

Para responder a essa questão, o pesquisador comparou um grupo de 235 países, implicando um conjunto de bancos de dados com informações credíveis e oficiais, a exemplo da Organização Mundial de Saúde, do Banco Mundial e do site "Kaggle", estudando a classificação pela ferramenta Cluster hiérarchique, levando ao seguinte resultado:

Foi anotado algumas semelhanças com alguns países, a exemplo da: Ucrânia, Iraque, Taiwan, Nova Zelândia, Vietnã e Egito. E algumas divergências e diferenças diante de alguns países: Itália, França, Espanha, Bélgica, América e Grã-Bretanha.

Em relação a essa comparação, o pesquisador concluiu com as diferentes destes países com Marrocos na forma de combater a epidemia (Itália, França, Espanha, Bélgica, América e Grã-Bretanha), depositando a confiança no sistema de saúde ( referentes aos países mencionados  em sistemas de saúde de acordo com o censo 2019). A hipótese correta, é de deixar a infecção levando a toda a população, ter a imunidade coletiva de (40% a 70%), e depois separar a infecção a um longo período de tempo (achatando a curva), uma vez as medidas de precaução  atrasadas em relação ao vírus, espalhado significativamente no país. o que torna difícil o domínio do vírus da corona.

Quanto aos países semelhantes a Marrocos: (Ucrânia, Iraque, Taiwan, Nova Zelândia, Vietnã, Egito), confiantes na racionalização de seus recursos limitados e de sistema de saúde equilibrado (referendo a Taiwan, vanguarda dos principais países em termos de saúde, de acordo com o censo de 2019, sem decidir conforme a primeira hipótese ), a hipótese correta é de  implementar as medidas de mitigação, reduzir a infecção por dia a um nível a enfrentar sem o colapso do sistema de saúde, de 01/04/2020 até duas semanas, mantendo o sucesso da quarentena.

Na opinião do pesquisador, a segunda hipótese parece a bem-sucedida porque constitui a maneira de contra ataque da epidemia, uma situação a não alcançar, a nível de vários países, constituindo um caso excepcional para o mundo.

Tais medidas de precaução são para as próximas semanas manter a vigelência social, chegar a curva de forma a delimitar a infecção, garantir o sistema de saúde na capacidade racional, a titulo de alguns países europeus.

Quarentena e vigelência social

Dada a existência de várias variáveis ​​subjacentes, a qualidade, a generosidade, a solidariedade e a coesão, além da ética do empreendedorismo, e da decisão ética do Estado; tudo isso não se limita ao problema, uma vez a dificuldade é formular um modelo padrão da extensão do impacto da quarentena na disseminação do coronavírus e das simulações interativas ( Dalison Healy), introduzidas no caso de Marrocos:

Perante esta análise, o pessimismo se tornou uma situação do estado sem interferir no assunto (propagação do vírus sem quarentena), nem na decisão tomada, diante da guerra do vírus Corona, que ameaça o cidadão a qualquer momento no sistema de saúde, levando ao colapso. Razão pela qual o estado  resforça a segurança, as inúmeras de perdas de pessoas significam uma grande distância entre o ponto de controle do vírus e o ponto de segurança.

Referente ao otimismo, o estado aponta (a disseminação do vírus sem quarentena), uma realidade do estado de emergência e de adoção de medidas administrativas para com a (segurança econômica, previdência social, segurança jurídica, segurança judicial), tudo isso é no sentido de retardar a propagação do coronavírus ( 691 casos confirmados até 03/03/2020, esse número chegou 02/02/2020, de acordo com as estatísticas do Ministério da Saúde, a Marrocos atrasar o nível da epidemia dentro de 22 dias), mantendo o ponto de pico o mais rápido possível, o ponto de segurança e da garantia, quanta a distância entre esses dois pontos.

Modelo marroquino na luta contra "Corona"

Tal pesquisa descreve o modelo de luta contra a "Corona" no Reino,  inteligentes, o rei Mohammed VI "criou seriamente e com grande lógica a hipótese do nada, isto é, esvaziar todas as variáveis ​​distintivas do estado racional para um estado a zero, o primeiro dia em que apareceu um caso do vírus da Corona foi, 03/02/2020, até então o sistema de saúde foi zerado, tanto quanto o sistema financeira pública, bem como o índice populacional, perante á  taxa de mortalidade  100%, e tudo isso porque o vírus é anônimo.

Com essa hipótese, a guerra contra Corona leva a uma equação fixa (criação do fundo de pandemia de Corona), o estado de emergência, a quarentena e a exclusão social, bem cmo as decisões financeiras, administrativas e semi-financeiras de acompanhamento, além da segurança pública consequência do plano da Economia, da segurança social, da segurança jurídica, da segurança judicial que completa a fórmula mágica do modelo esperado para combater e enfrentar a propagação do vírus "Corona".

Por fim esta análise  surge uma nova teoria no combate às epidemias, afastando os padrões das superpotências, forte economia, seja do país mais rico ou pobre, novos padrões da moralidade de quarentena e das decisões públicas como: (a segurança econômica, a previdência social ...) além da ética de empreendedorismo, da solidariedade e da generosidade a propagar entre os membros destas sociedades.

 

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário- Rabat, Marrocos