O meu melhor

Uma chance.

É somente isso que temos.

Se vai dar certo ou errado, somente o tempo dirá, e certamente seremos condenados ou absolvidos pelas nossas escolhas. Afinal, não acertamos o tempo todo, nem tampouco erramos.

Deus deveria dar um desconto para os pais! São muitas decisões a serem tomadas, e nem o mais letrado teria condições de, usando sua sapiência, garantir cem por cento de acerto nas suas decisões. São muitos detalhes, temperamentos, formas diferentes de ver, ouvir e sentir. Mas não tem jeito, temos que decidir e fazer sempre o melhor que consideramos ser, mesmo que nos faltem à experiência, valores, a decisão está em nossas mãos, e temos que confiar, mesmo que seja na intuição, no instinto, e seguir em frente.

Como pais, procuramos sempre dar o melhor. Mas, será que o melhor pra mim é também o melhor para ele(a)?

Não sabemos, e não adianta buscar essa resposta a curto, médio, longo prazo. Afinal filho(a) é para a vida toda.

Dia a dia, mês a mês, ano a ano, percebemos que algumas decisões foram acertadas, outras nem tanto assim, e teve umas tantas que foram uma porcaria, lixo, mas como todo lixo em algum momento, aquelas também serviram. Para sermos honestos, tem momentos que nem sabemos ao certo o que estamos fazendo, mas fazemos. Tudo em prol de um futuro que julgamos ser vencedor, promissor, muito mais de ganhos do que perdas.

Transcender estes limites, vencer estas barreiras, concluir essa missão dada a nós pais, torna o caminhar muito mais desafiante.

Inevitavelmente o pássaro alçará voo. E você verá que os conselhos, limites, proibições, reservas, presença, surtiram o efeito esperado. E este ser independente, seguro(a) de si,  feliz. É sim, a sua imagem e semelhança.

E aí vocês poderão dormir em paz, sabedores(a) que cumpriram a sua missão de ser pai e mãe.

Professor Francisco Silva Júnior