O mês sagrado do Ramadã iniciou-se quarta-feira

Milhões de muçulmanos em todo o mundo começaram a observar o jejum, quarta-feira passada, un dos cinco pilares da Islã, do nascer do sol até crepúsculo, uma prática religiosa respeitada pelos muçulmanos.

Mas a questão é da representatividade do Ramadan no coração dos fieis neste mês?  Como ele é praticado e organizado?.

 O Ramadan é sagrado e o cinco pilar do Islã, constitui um dos deveres essenciais que os muçulmanos devem respeitar.

 Iniciou-se à meia-noite do dia 10 de julho, toda a  imprensa  do mundo árabe traz informação sobre os hábitos e rituais, até os programas de Tv tiveram que organizar com respeito ao mês sagrado. As orientações e informações  sobre os melhores hábitos transmitem pelas rádios e artigos nos principais jornais eletrônicos  e nas redes ligadas para este fim.

 Durante este período, os fiéis abstem-se  de comer, beber, fumar e ter relações sexuais do amanhecer até o pôr do sol.  Os países do norte  da Africa, em particular, são conhecidos por seus hábitos de alimentação e práticas de rituais,  tanto em Marrocos,  Tunisia, Argélia, Líbia, bem como na França, China e Turquia,  o que se percebe e que as mesquitas  conhecem um  multidão de fieis, recitando Alcorão e rezando.

Ramadan é sagrado para os muçulmanos, porque, segundo a tradição, é o mês em que o Alcorão foi revelado ao profeta Muhammad.

 Neste mêms também tem mais peregrinos que vão a Meca, na Arábia Saudita, durante o Ramadã e não apenas para o Hajj em octobre, mas sim é um forma de abraçãr o islã e seus rituais . Este ano, os sauditas diminuiram a cota de 20%, e para os países estrangeiros 50% correspondendo aos peregrinos de origem muçulmana, isso é devido à expansão do trabalho da Grande Mesquita.

 Muitos muçulmanos em  Tunisia, Líbia ou o Egito sairam para as ruas para reveindicar seus direitos e liberdades. Em Turquia por exemplo, dezenas de manifestantes de  um grupo ultra-nacionalista “Frente Nacional” reuniram-se para dizer "Não" para a construção de uma mesquita, financiada pelo Estado, os trabalhos devem começar no próximo ano em uma área popular da capital grega. Num meio de uma crise econômica, onde os imigrantes muçulmanos são cada vez mais estigmatizados.

 A questão  por que eles querem construir esta mesquita ai e não nos bairros ricos de Atenas?, indagaram certos jornais locais, alguns moradores e habitantes dizem que"lá,  eles pensam que nos somos racistas e não eles. Por que não a constrõem  perto deles, para sentir o que vivemos todos os dias. "

 Atenas é a única capital europeia que não tem uma mesquita oficial. Cerca de 200 mil muçulmanos na capital são obrigados a orar em lugares improvisados tais como lugares fechados e porões ou armazéns.

 Lahden EL MOUTAQI

Professor Universitário