No Brasil é muito comum ouvir que as paixões nacionais são futebol e cerveja, no entanto, os números do mercado de chocolate (chocolaterias) no País mostram que há mais itens a serem incluídos nesta lista.

Os famosos e deliciosos chocolates.

Mercado

O consumo cresce bem acima do PIB, sendo que em 2013, o volume de vendas cresceu 3,4% e a receita chegou a 11% (mais de R$ 5 bilhões), segundo pesquisa da Nielsen.

Dados do IBOPE mostram que mulheres representam 55% dos consumidores. Geograficamente, Salvador (BA) lidera com 75% do consumo, seguido por São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE) com 72%. Além disso, o Brasil está em terceiro lugar na produção mundial de chocolates e em segundo lugar na lista mundial de produtores de ovos de chocolate (Inglaterra é a primeira).

Um fator importante a ser mencionado é que o consumo sempre está ligado ao aumento de renda, fato que os brasileiros têm experimentado nos últimos anos e que os tornam mais exigentes em termos de compras, optando por maior qualidade e diversificação de produtos.

De acordo com a ABICABI (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), o setor cresce a uma média de 20% ao ano e, entre 2004 e 2011, a participação do segmento foi de 40% para 54%. Destaque para o mercado de chocolates Premium que representava 1% do mercado brasileiro em 2012 e, hoje, chega a 6%, ou 30 mil toneladas de 473 mil toneladas anuais.

Hábito de consumo

Ainda de acordo com a ABICABI, o consumo per capita médio é de 2,5Kg e 76% compram principalmente em supermercados ou hipermercados.

Há oportunidades em datas especiais ou períodos como o inverno, quando a demanda aumenta. 79% usam a iguaria como presente na Páscoa, seguido por aniversários (31%), Dia das Crianças (15%), Dia dos Namorados (14%) e Natal (13%). 42% dos consumidores compram quando a vontade aparece, sendo mais comum após almoço e parte da tarde.

Tipos preferidos

Mulheres, jovens e população AB preferem os bombons avulsos, enquanto os confeitos são populares na classe C com até 34 anos (principalmente Sudeste e Nordeste). Jovens AB de até 24 anos da região Sudeste, optam por trufas. As famosas caixas de bombons sortidos se destacam nas classes D e E.

  • 58%: chocolate ao leite
  • 22%: chocolate branco
  • 3%: chocolate meio amargo

Esses dados mostram que o ramo tem mercado para crescer ainda mais. E afinal, quem nunca tomou um picolé ou bombom de chocolate após o almoço, ou não petiscou durante a tarde?

Além de tudo isso, em quantidades moderadas, podem estimular a concentração, capacidade física, o apetite sexual e causar sensações de bem-estar ao liberar endorfina no cérebro.

Artigo escrito por Albert Takahashi do Invista Franquia (www.invistafranquia.com.br)