O MENINO PERDIDO NA SELVA

           Autor: João do Rozario Lima

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Por volta do ano de 1.600. Um casal de português com um filhinho com idade de cinco anos de idade por nome Daniel resolvera conhecer o Brasil onde notícias de vários pequenos jornais da época divulgavam todos os dias sobre as riquezas, de minérios, madeiras e animais que podiam ser extraídas deste tesouro que diziam ter descoberto os portugueses.

O casal era abastado de bens materiais e riquezas que alguém poderiam terem nesta época. Tinham frotas de navios e vários vinhais, mas a ganancia era tanto por riquezas que o que tinham não bastava, queriam mais e mais. Trouxeram consigo, o capitão, e seus ajudantes e principalmente o mestre cozinheiro.

Quando já havia preparado tudo iniciaram a viagem felizes por estarem em busca de conhecer outro continente e coisas que que jamais haviam vistos segundo o que muitos que já conheciam o Brasil contavam em seus encontros suciais da época.

Viajaram por vários e vários dias mar adentro vendo sempre golfinhos e baleias que rodopiavam próximo a seu navio.

Havendo viajados vários dias felizes dê repente apareceu uma gaivota voando um voo rasante próximo ao navio e o capitão por ser experiente pode entender que estavam próximos a terras brasileiras.

  O capitão conduziu o navio em um lugar mais propicio para ancorar e sem-fim conseguiu parar próximo a uma duna de areia ficando assim mais macio para chegar à terra.

O proprietário do navio juntamente com sua tripulação pisara em terra levando todos os materiais necessários para acamparem por vários dias em que tinham projetados para realizarem suas pesquisas.

Cortaram madeiras para armar as barracas próximo a um pequeno vertente de água potável que seria de grande utilidade durante os dias que pretendiam permanecem no Brasil durante suas pesquisas.

Já havia aproximadamente uns trinta dias acampados no devido lugar, no entanto resolveram ir mais adiante em suas pesquisas deixando a criança com uma das cuidadoras porque a saber tanto o proprietário e sua esposa eram botânicos e estavam encantados com várias espécies de plantas encontradas em solo brasileiro que não haviam nas terras em Portugal.

Pegaram as barracas de lona individual e adentraram floresta adentro e no decorrer de suas pesquisas perderam se     não conseguindo voltar para o acampamento portanto havia escurecido e eles não tinham nada para iluminar por onde passar resolvendo acampar ali mesmo.

Durante o tempo que os Botânicos permaneceram distante do acampamento começou a forma uma grande tempestade que ecoavam muitos ventos e trovões levando a cobertura do barraco do acampamento pelos ares.

A cuidadora não sabia o que fazer   gritava desesperada por socorro no meio da escuridão, mas só ouvia barulho de feras e o desespero era tanto que ela se perdeu do menino saindo a procurá-lo agarrando nos ramos e der repente despencou montanha abaixo indo bater a cabeça em uma pedra e desfaleceu.

Ao amanhecer a comitiva viram que alguma das barracas haviam sido levadas pelo vento e não as encontraram, resolvendo assim voltar para o acampamento.

Quando os pesquisadores chegaram no local que havia deixado o acampamento só havia destroços tudo havia desaparecido, durante a tempestade a noite o vento havia espalhado tudo e alguns nativos com certeza pegaram na floresta.

A mãe e o pai da criança tinham esperança em encontrar a cuidadora e seu filho que com certeza acreditavam eles tinham salvados durante a tempestade.

Os membros da comitiva se espalharam ao redor a procura de sobrevivente e der repente alguém gritou anunciando ter visto algo adiante.  

  Os pais caminharam cheios de esperança esperando haverem encontrado o fio e a cuidadora, acharam sim o cadáver de cuidadora estendido sobre as pedras.

A criança havia desaparecido, não encontraram nem o cadáver, sumiu sem deixar nem um sinal.

Os pais e a comitiva buscaram por vários dias na esperança em encontrar a criança, mas durante todo o tempo que procuraram não encontraram nada assim resolveram muito entristecidos voltar para Portugal sem a presença de seu único filho e herdeiro amado.

Naquela noite quando aconteceu tudo, a cuidadora perdeu o menino no meio da escuridão vindo cair ribanceira abaixo caindo com a cabeça sobre uma pedra vindo a falecer deixando o pequeno menino desgarrado sozinho meio a escuridão.

No mesmo dia em que tudo isso havia acontecido próximo ao acampamento, dois Aborígines selvagem, que nunca tinha tido contato com pessoas de outra etnia, curiosos vigiavam o acampamento dos portugueses, ouviram um choro de criança e foram verificar o que se passava.

Quando chegaram no local em que ouviam o choro um dos aborígenes ficou encantado com aquela criança da pele diferente, rosada, espumava a boca desejando devorá-lo, más o outro avançou nas mãos do companheiro livrando a criança das suas garras alegando que se comessem aquela criança seriam todos amaldiçoados pelo deus Tupã, através de muitos discursões chegando ao entendimento que deveriam levar o pequeno ruivo para a oca e entregar ao grande chefe o cacique.

Quando adentraram na oca do grande chefe os demais aborígenes assustados ao ver aquela criança diferente das demais crianças do seu povo assustaram se, uns pensavam que os poderia ser filho dos Deus dos brancos, mas outros desejavam devorá-lo achando eles que se comessem aquela criança poderiam ficar poderosos na arte de guerra.

Quando os dois aborígenes aproximaram do cacique que estava sentado em volta de uma fogueira juntos com alguns  aborígenes chefe de tribos discutindo algumas estratégia de guerra e fumando o cachimbo para selarem o acordo   que haviam tratados, a maioria dos chefes ficaram espantados ao ver aquela criança diferente com os cabelos louros e longo e pele rosada também queriam devorá-la, mas o grande chefe o feiticeiro intervieram pegando a criança e pedindo silencio aos demais presente e explicando que com certeza era filho de algum explorados que havia perdido na tempestade.

Automaticamente o cacique mandou chamar uma mulher aborígene para cuidar da criança achada e ensinassem os costumes e a cultura da tribo.

A aborígene que assumiu a responsabilidade em ensinar a cultura do povo aborígenes, ensinasse a caçar, e a arte de sobrevivência chamava-se Guaracy.

Durante o tempo de convivência entre Guaracy e aquela criança diferente a sua futura cuidadora e treinadora adotou um nome para o menino de Sol Brilhante, devido ele ser diferente das demais crianças da tribo, tendo sua pele rosada e cabelos louros.

Sol Brilhante a cada dia crescia saudavelmente entre os demais meninos, aprendia caçar, pescar e subir em arvores e tinha grande habilidade com arcos, flechas e tacapes aprendendo facilmente a fazer armadilhas para capturar animais para o alimento da tribo, e por isso, causava muita inveja e discórdia entre os demais jovens da tribo.

Já havia passado uns 20 (vinte) anos, Sol Brilhante como eles o chamavam resolveu armar alguns laços na floresta e no outro dia pela manhã foi olhar as armadilhas que havia armado anteriormente chegando próximo a uma savana em um laço que tinha armado estava lá preso pelo pé um belo cavalo selvagem.

O jovem guerreiro lembrava vagamente da sua terra de origem em Portugal que na fazenda de seu pai tinha bastante animais daquelas espécies, mas para os nativos eram selvagens porem eles ainda não tinham o hábito de utilizá-los para montaria e nem para a mão de obra da agricultura como faziam os seus descendentes em Portugal, porem Sol Brilhante resolveu domá-lo para usá-lo como montaria.

No outro dia pela manhã, Sol Brilhante, chamou uns quatro jovens guerreiros da sua tribo para irem juntamente com ele, buscar o animal e tentarem domar para usar em suas atividades na tribo.

Eles não acharam forma como levar o animal para o pátio da oca, os amarraram os pés e as mãos enfiando um varão entre as cordas amaradas nos pés do animal e os carregaram com muita dificuldade até chegar no pátio da oca.

Sol Brilhante tentava acariciá-lo, mas o animal sempre arisco e espantado portanto ele estava em um ambiente desconhecido, nunca havia se encontrado em um lugar como aquele com tantas pessoas aglomeradas em um só lugar.

Todos os dias pelas manhãs Sol Brilhante levava um molho de folhas e coqueiro para o animal e tentava aos poucos aproximar dele más, o cavalo continuava arisco. Sol Brilhante raramente podia encosta as pontas dos dedos no focinho do animal.

Um certo dia pela manhã Sol Brilhante observando alguns de seus pertences que seus tutores haviam trazido juntamente com ele quando os encontraram na floresta descobriu um objeto estranho, um pacote plástico com um conteúdo estranho e esbranquiçados, tocou com os dedos e levou ate a boca provando um gosto salgado e interessante resolveu levar até o animal.

Levando outra vez um molho de folha de coqueiro passando o objeto estranho(sal) nas folhas, foi chegando, sorrateiramente próximo o animal o bicho sentiu o cheiro do produto e começou a mastigar com todo o gosto e Sol Brilhante aproveitando a oportunidade começou a acaricia-lo e daquele dia em diante os dois começaram a ter uma grande amizade.

  Sol Brilhante, observava que estava faltando alguma coisa para ficar penalmente completo. Mas o que?  Naquela noite quase não dormiu preocupado no que realmente estava faltando.

Foi como surgisse uma luz em sua cabeça e lembrou. A sim, tenho que escolher um nome para o cavalo! Automaticamente lembrou do reflexo de seus pensamentos e disse. O nome! Meu cavalo terá o nome de relâmpago.

Todos dias pelas manhãs Sol Brilhante alisava o animal e dizia.” Relâmpago”.” Relâmpago”. O animal a cada dia estava mais dócil, mas quando Sol Brilhante resolvia montá-lo ele pulava de lado não aceitando Sol Brilhante montá-lo.

Passou dias Sol Brilhante e o Relâmpago não se entendiam, até que como um estalo Sol Brilhante teve uma grande ideia. Imagine você qual? Sol Brilhante olhou para uma lagoa próxima ao acampamento da oca, puxou relâmpago sorrateiramente por uma corda ate a lagoa indo até um lugar em que a água pairava no meio do corpo do animal, pensando o animal que Sol Brilhante i banhá-lo como de costume ele fazia todos os dias quando o sol esquentava.

Relâmpago estava como dizem redondamente enganado, Sol Brilhante sorrateiramente alisava o lombo de relâmpago, passando as pernas por cima do animal e quando ele percebeu já não dava mais tempo do animal se esquivar.

Relâmpago tentou espernear, pular, mas não adiantava porque Sol Brilhante grudado em seu lombo como sangue suga não largava mais.

Relâmpago esperneou, pulou, mas nada disso resolvia, portanto, as águas o atrapalhavam ele pular foi indo até que relâmpago se aquietou aceitando sua fusão que naquele dia em diante seria de servir de montaria para Sol Brilhante e dos Demais guerreiros ocaso precisassem.

         Guaracy sempre observando ao longe aquele jovem guerreiro diferente de cabelos longos, olhos azuis como esmeralda, uma cor clara queimada pelo sol e banhada pelos orvalhos das relvas que encantava quase todas as jovens aborígines da tribo.

Guaracy todas as noites agradecia ao deus Tupã por ter confiado Sol Brilhante aos seus cuidados.

Em cada período de caça Sol Brilhante se destacava sempre como um dos melhores caçadores e em cada batalha contra as tribos rivais ele se se destacava um grande Guerreiro que o chefe da tribo resolveu casá-lo com uma das suas filhas Potira   por quem Sol Brilhante érea apaixonado.

  Sol Brilhante ensinou os demais jovens Aborígenes a capturar e domar mais cavalos selvagens para que poderem servir de montaria para os jovens guerreiros no combate de guerras contra as tribos rivais, e nisto a tribo que havia adotado Sol Brilhante tornou-se a mais valente e guerreira daquela região não achando mais inimigos páreos para a tribo.

Ha sim, como Sol Brilhante tinha algumas lembranças das terras de Portugal, ensinou os aborígenes a cultivar a terra plantando milho, mandioca, mandioca, amendoim e outras plantas sendo assim aquela tribo nunca mais passou nenhumas necessidades.  

Foi passando os dias diante dos olhos de Sol Brilhante a cada dia ia e vinha diante da tribo guerreira montados em seus cavalos Relâmpagos.

Já havia completado os dias de espera como devia de ser desde que o Cacique prometeu casar Potira com Sol Brilhante ele resolveu solicitar ao Cacique que cumprisse a promessa que havia feito pediu para que os unissem como marido e mulher como era de costumes dos aborígenes.

O Cacique um pouco atordoado com a solicitação de Sol Brilhante resolveu uni-los em casamento pois já havia dado sua palavra.

O cacique então convidou os demais povos Aborígenos das tribos amigas para participarem da festa de casamento de Sol Brilhante e Potira sendo assim ouve atividades como de costumes da época e muitas alegrias.

Potira como também era uma excelente arqueira após o casamento não deixava seu esposo só o acompanhava a todos os lugares nas batalhas, nas caçadas e em todas as atividades em que ele estava ate quando teve seu primeiro filho ela teve que ficar na oca cuidando dos afazeres domésticos e da criança que havia chegado.

Passara luas e luas e Sol Brilhante como os chamavam parecia estar distante em pensamentos lembrando dos seus verdadeiros pais, sua terra natal.

Um certo dia, os pais do menino perdido já velhinhos, mas nunca perderam a esperança de encontrar seu filho, resolveram voltar ao Brasil em busca de encontrar o filho que a qual haviam perdido na tempestade nas florestas brasileiras, resolveram formar uma nova caravana e promover uma comitiva com esperança o filho tão amado que haviam perdido.

Alguns portugueses que visitavam as florestas brasileiras contavam que haviam visto um índio diferente montado em um lindo cavalo correndo pelas savanas como um vento que quase não o decerniam se era um índio ou um vulto angelical que com tanta rapidez movimentava entres as arvores.

O devido jovem tinha os cabelos louros e olhos azuis penetrante que quem o há via principalmente as mulheres ficavam como hipnotizados com tanta beleza que apresentava ser o aborígene diferente.

Sol Brilhante a todos os dias andavam pela floresta em seu cavalo relâmpago com esperança quem sabe, dê encontrar, seus verdadeiros pais. mesmo que tinha muito apreço aos aborígenes que os haviam salvado da tempestade e os adotarem com tanto carinho. Sendo ele ter sido achado perdido na floresta e adotado por aquela tribo, com todo o carinho que eles o tinha, mas não era como estar junto de seus verdadeiros pais.

Neste período de tempo Potira deu aluz a seu primeiro filho vindo alegrar mais o coração de Sol Brilhante que deu o nome de Emanuel em homenagem ao seu pai biológico.

Passou mais luas, Emanuel e sua comitiva navegavam mar adentro com grande entusiasmo em encontrar seu filho, ainda enquanto durassem os poucos tempos de vida que o restava, porém, estavam bem velhinho.

Potira gravida mais uma vez e desta vez deu à luz a uma linda menina que ganhou o nome de Ana Potira alegrando mais e mais o coração de todos como, o do vô o Cacique e de todos da tribo que os amavam muito.

Luas passaram, e no coração de Sol Brilhante, sempre havia a esperança de um dia encontrar seus verdadeiros pais, sonhava todas as noites com eles já chegando na oca em que morava. Não era sonho era como uma visão, que aparecia para ele seu pai Emanuel e sua mãe Ana chegando felizes por haverem o encontrado, já estando eles com todos os seus cabelos embranquecidos e um sorriso encantador em seus lábios.

Quase todos os dias, Sol Brilhante cavalgava, floresta adentro, até as margens do mar, em uma linda praia, onde os portugueses ancoravam seus barcos.

Um certo dia Sol Brilhante quase desacreditado e sem esperança passeava com seu cavalo Relâmpago a beira praia, viu ao longe um vulto de um de um grande barco que aproximava, parou seu cavalo e ficou a observar até chegar bem próximo.

Ele esperou anciloso querendo ver os povos que estavam a bordo naquele barco que foi aproximando cada vez mais próximo da praia e der repente pode ver um casal velhinho com muita dificuldade em se locomover descendo em um pequeno barco se dirigindo a praia onde ele estava a observa.

A cada instante o barquinho foi aproximando da praia, o vento estava forte aquele dia e Sol Brilhante pode ver aquela linda mulher com cabelos loiros e comprido que quase chegava ao chão e um sorriso encantador que parecia brilhar como varias pedras de Diamante no reflexo do sol que fluía dos lábios daquela senhora.   

Aos poucos pode ver um senhor sorridente, cabelos loiros, olhos azuis que parecia o vento de lado a outro lado igual ao seu.

O barco aproximou da praia, o senhor e a senhora desceram em terra firme e Sol Brilhante escondido atrás de um arbusto desmanchava-se em lagrimas de tanta alegria por ter encontrado seus verdadeiros pais.

Sol Brilhante continuava escondido atrás do arbusto, a emoção era enorme, as lágrimas de alegria escorriam sobre seu rosto, suas pernas tremiam tanto que parecia estar febril. O casal continuou a aproximar de onde ele estava e nestas alturas o jovem guerreiro não aguentando mais com os olhos desvaindo em lágrimas saiu de onde estava correndo ao encontro de seus pais tentando se aproximar deles más o casal assustaram -se com aquele jovem índio, mas diferente dos demais que eles haviam já visto, até que ele gritou papai, mamãe sou eu seu filho perdido na tempestade.

Os pais ainda atordoados com o acontecimento lembraram que eles estavam ali justamente em busca de encontrar seu filhinho, seu único filho, como ele estava tão diferente.

A mãe logo disse Daniel meu filho, como você cresceu e está ato diferente.? É mãe realmente estou diferente, aqui eu sou o Sol Brilhante, o guerreiro destemido da tribo que me adotou e cuidaram de mim.

Meu filho, não importa, o que importa agora é que eu e seu pai o encontramos, mesmo nós já estando velhos, nunca perdemos a esperança de um dia nos o encontrarmos, e aqui estamos agora juntinhos.

Minha mãe e meu pai, realmente muitas coisas mudaram, eu fui muito bem tratado pelo cacique da tribo onde vivo, e ele me considera como se eu fosse um dos seus verdadeiros filhos, e tem mais, casei com uma das filhas do Cacique muito lida e que amo muito.

A mãe imediatamente o interrogou dizendo? Voce já me deu alguns netos? A   sim mãe eu e minha esposa Potira, temos um casal de filhos muitos lindos, o menino chama se Emanuel em homenagem ao meu pai e a menina Ana Potira em homenagem a minha mãe e Potira minha esposa.

 Nestas alturas estavam todos felizes por terem encontrado o filho, fizeram uma pergunta a ele. Filho, os barcos estão   a nossa espera, vamos embarcar? Ho mãe eu sinto muito, durante todos estes tempos longe de vocês tinha um desejo enorme em revê-lo novamente mais eu não posso deixar esta terra, onde vivi todos os tempos de minha vida, e além disso estes povos se tornaram também meu povo, minha família, portanto eu não posso voltar para Portugal, a não ser, ir visitar minha terra natal.

Seus pais um pouco entristecidos acompanhavam a floresta adentro acompanhando Sol Brilhante nome dado pelos aborígenes, até que ao longe avistaram um clarão enorme as margens de um grande rio com águas límpidas e cristalinas e de um lado ao outro havia quantidades enormes de plantios de milhos, de mandioca e batatas que seu filho havia os instruídos a cultivarem. E também havia vários animais já domesticados para que servissem a eles para carregarem produtos da terra e auxiliarem na montaria no período de guerra entre as tribos rivais.

Quando Sol Brilhante adentrou no pátio do acampamento de sua tribo, a maioria dos Aborígenes ficaram assustados porque dificilmente viam porá ali pessoas de outras nações, mas, como estavam acompanhados de Sol Brilhante ficaram despreocupados porque deveria ser os pais biológicos de Sol Brilhante porque se pareciam muito com ele.

O jovem guerreiro, automaticamente encaminhou direto ate a oca do Cacique como era o costume dos Aborígines, primeiro apresentar os desconhecidos ao chefe da tribo. O Cacique.  E assim o fez.

Quando encontraram na oca do Cacique, avistaram um índio já de cabelos brancos e compridos e muito sorridente por haver tido a oportunidade de antes de morrer conhecer os pais de Sol Brilhante como assim o chamava.

Automaticamente o Cacique os recebeu com grade alegria como era de costume da tribo. Chamou Sol Brilhante e delegou a ele a programar uma grande festa em homenagem a chegada de seus pais portugueses.

Naquela noite rolou só festa e alegria, cantavam e comeram carne e peixes assados na brasa quase até o raiar do dia, mas o mais inesperado para os pais de Sol Brilhante era ter de despedir no outro dia de seu único filho porque ele parecia não gosta da ideia de voltar para Portugal sua terra onde nasceu.

No outro dia bem cedo os anciãos acordaram com o corpo todo dolorido, pois nunca haviam dormido daquela forma deitados em uma rede de cipós. Os Aborígenes porem estavam acostumados, portanto, essa era a vida deles e sua cultura.

O Cacique levantou feliz e sorridente e dirigiu-se ate o local onde estavam hospedados os pais de Sol Brilhante para convidá-los a tomar o desjejum como era os costumes de seu povo, mandando suas filhas preparar frutas, Bijus e mel para todos ali na oca.

Quando estavam todos sentados no chão como de costume em volta de uma mesa feita de tronco de árvores o Cacique indagou Sol Brilhante qual a decisão ele ia tomar, portanto ele havia encontrado seus pais que a quase trinta anos não os havia visto.

Sendo que tinha outro, porém, se ele resolvesse voltar para sua terra de origem, não consentiria que levasse sua filha e seus netos.

 Sol Brilhante sem saber o que dizer, porém, amava muito sua esposa e seus filhos e jamais deixaria sua família para trás.

Ele olhou para seus pais já velhinhos com os olhos cobertos de lágrimas e disse. Pai e mãe, vocês são Botanicos e amam a natureza? Porque não venham morar aqui comigo, minha família e os povos da minha tribo?

Seu pai Emanuel olhou para o filho e disse, meu filho, você sabe que temos muitos bens e você é o nosso único herdeiro e o que faremos com todos os nossos bens se você não voltar?

Sol Brilhante olhou para o pai e disse, pai, eu já sou um dos homens mais rico desse planeta, tenho minha esposa, meus filhos e todo esse povo que me ama, não preciso mais de nada. O pai então entusiasmado olhou para o filho e disse. Filho, como você vê, já sou um homem velho e sua mãe também e a única coisa que queríamos já realismos, foi reencontrá-lo e isso nos já conseguimos. Portanto se você concordar vou entrar em contato com meus advogados em Portugal para vender tudo e investir aqui neste país maravilhoso ficando perto de você e meus netos.

Sol Brilhante, radiante de felicidade dirigiu -se ao cacique para pedir autorização para construir uma oca para seus pais, porem eles ainda não tinham costume com aquela forma de vida que os aborígenes levavam, começou a fazer a oca próximo as margens do lago que passava próximo do rio para facilitar a coleta de água e as realizações das atividades que deveriam ser feitas como os costumes do povo em Portugal, porem até eles se acostumarem com a vida na floresta ia demorar um pouco.

Sol Brilhante reuniu uma equipe de jovens guerreiros, cortando madeiras e folhas de coqueiros para construir a desejada cabana como deveria ser feita paras seus pais.

Ao passar uns três dias a cabana já havia ficado totalmente pronta e maravilhosa.

Após terem feito a cabana ele construiu juntamente com seus irmãos guerreiro s um belo de um fogão de barro, uma tarimba de casal para seus pais e uma tarimba para cada uma das três acompanhantes de sua mãe que os auxiliavam nos serviços domésticos.

Próximo a oca de seus pais havia uma nascente de água com altura elevada de uns dois metros e Sol Brilhante cortou um taquaruçú, fazendo uma bica que a água corria servindo para utilizá-la nas atividades do lar e para eles tomar banho.

Após já pronta a oca para seus pais, o Cacique, ordenou, que Sol Brilhante promovesse outras festividades com comes e bebes para todos da tribo par homenagearem seus pais e os darem os benvindos.  

     Naquele dia houve danças, competimos, comidas em grandes quantidades e todos comera, dançaram e se alegraram ate o dia amanhecer.

Após estes acontecimentos os pais de Sol Brilhante felizes souberam noticias de Portugal que a qual tinham recomendado os advogados a venderem seus bens receberam a notícia das vendas de seus bens pegando o dinheiro em moedas de ouros que assim poderiam guardarem o que sobrassem para deixarem para Sol Brilhante e sua família vivendo seus últimos dias juntinhos felizes até a morte.