Segundo alguns grupos altamente elitizados, assim como o "chifre", o preconceito racial e o "bullyng" não existem. São apenas coisas que colocaram na sua cabeça.

O que estas pessoas que se dizem do bem, mas na realidade se acham acima do bem e do mal não pararam para pensar é que estas coisas cruéis que "são colocadas na cabeça das pessoas", especialmente das crianças, inunda-lhes a vida e as destroem emocional e espiritualmente.

Como se consideram nobres, não são capazes de imaginar que ignorando e até mesmo alimentando estas sementes do mal que afligem a nossa sociedade, fazendo sofrer muitos de nossos irmãos, estas jamais serão destruídas e irão florescer cada vez mais e um dia inevitavelmente irão se espalhar também por seus jardins, atingindo a sua própria geração.

Pois não sendo absolutamente ninguém dono do próprio destino, qual de nós poderá se livrar de ver seus filhos, netos ou bisnetos sendo "carinhosamente" chamados de "baleia", "rolha de poço", "tampa de pinico", "nariz de pinóquio", "quatro olho", "tição", "macaco", "urubú", entre tantos outros "apelidinhos"?

Acaso alguém, além "Daquele que lá em cima" está e tudo vê, é capaz de saber o que nos sucederá?... Quem virá adiante de nós...?

Assim sendo, é chegada a hora de chamar toda a sociedade à reflexão, para que aqueles que assim trataram ou se omitiram diante das humilhações a seus irmãos, por se acharem imunes a estas assolações, possam redimir-se perante Deus e passar a adotar a prática do bem, da defesa e da justiça contra qualquer tipo de discriminação.

Nunca é tarde para mudar e de nada adiantam as diposições de nossa Constituição e nem mudanças na legislação e no judiciário, se a sociedade não se conscientizer de que o mal sempre retorna ao nascedouro.

 

  Maria Aparecida P. Vasconcelos e Silva

(Cida Vasconcelos para todos os amigos).