O presente artigo  abordam os problemas da filosofia  especificamente sobre: Deus e o mal, a mente, a liberdade, conhecimento e a ética. Primeiramente abordaremos sobre Sócrates onde ele foi acusado de corromper jovens, julgado e condenado a morte e, depois falaremos sobre Deus, especialmente sobre fé para a qual a razão é irrelevante, e por ultimo falaremos da ética que aborda exactamente sobre o bem e o mal. 

1. O legado de Sócrates

Sócrates nada escreveu, pelo que quase tudo sabemos a seu respeito provem de Platão, que era seu discípulo, foi acusado de corromper jovens, julgado e condenado a morte, os atenienses eram democratas, orgulhosos dos seus feitos e liberdade intelectuais. Disse que era sábio porque tinha compreendido como era ignorante, defendeu sempre que a nossa conduta se deve guiar pela razão. Sócrates acreditava que alguns argumentos eram tão fortes que o compeliam a permanecer em Atenas e a aceitar a morte. O primeiro argumento estaria a destruir o estado se desobedecesse a lei, o Estado não pode existir se as pessoas não obedecerem as suas leis. O problema é que a nossa obrigação de obedecer a lei não pode ser como a nossa obrigação de obedecer aos nossos pais, já que, enquanto adultos, não temos a obrigação de obedecer aos nossos pais.

2.Deus e a origem do universo

Obviamente, pode dizer-se que esta crença é questão de fé, para a qual a razão é irrelevante, Não podem dizer que a crença religiosa é “apenas” uma questão de fé antes de estarmos certos da impossibilidade de encontrar argumentos racionais. Se tivéssemos observado Deus a criar o universo muitas vezes que no passado, e nunca tivéssemos visto um universo que não tivesse sido criado põe ele, poderíamos inferir justificadamente que Ele teve de ter criado o nosso universo. Anselmo sugeriu que devemos entender Deus como: é perfeito no conhecimento, no poder, na bondade e em todos aspecto imagináveis, o raciocínio de Gaunilo mostra que o argumento ontológico é errado, mas não explica a natureza do erro.  

3. O problema do mal

O problema lógico consiste em Deus e o mal parecerem incompatíveis: se o mal existe, então um Deus omnipotente omnisciente e perfeitamente bom não pode existir. O facto de existir tanto mal no mundo torna a existência de Deus ainda menos provável. Deus pode ter uma razão para permitir o mal, ainda que essa razão nos ultrapasse. Se Deus criou o mundo e tudo o que nele existe, então criou a epidermólise bolhosa e permitiu que os bebes estejam sujeitos a sofrer desta doença. Santo agostinho observou que, se nada de mau acontecesse alguma vez, não poderíamos conhecer e apreciar o bem. Adão e Eva, rebelaram-se contra Deus e, por essa razão, foram expulsos do paraíso. A ideia é que todos nós somos pecadores e o mal se explica por esse facto. Na ausência de reses humanos o mundo seria um lugar mais pobre, porque razão um Deus perfeitamente bom e omnipotente pode ter criado um mundo como aquele em que vivemos.

4.Sobrevivemos á morte

O problema óbvio é deixar de existir não tem de implicar ficar separado em partes, são Paulo diz que nos será dado um novo tipo de corpo. As grandes religiões ensinam que sobreviveremos a morte e a ciência não prova que essa sobrevivência seja impossível. Segundo a hipótese da reencarnação, cada um de nós já viveu antes e cada um de nós voltara a viver, suponha-se que imensas pessoas de todas as culturas conseguiam recordar-se de ter vivido antes em épocas e lugares diferentes.

5. O problema da identidade pessoal

O problema da identidade pessoal é a questão de saber o que é preciso para se ser a mesma pessoa, em momentos diferentes, no sentido forte. John Locke defendeu que a identidade de corpos não pode ser o padrão correcto para determinar se dois indivíduos são a mesma pessoa. Mesmo quando as nossas recordações são mais rigorosas, as nossas memorias acrescentarão detalhes fictícios para preencher as lacunas, e teremos a certeza de que esses detalhes são verdadeiros. A ideia de Hume é a de que a teoria do feixe é fiel aquilo que observamos efectivamente.

6. Corpo e mente 

É uma maquina com partes que funcionam conjuntamente segundo as leis da física e, tal como uma maquina, é incapaz de pensar e de sentir a alma, pelo contrario, é uma substancia imaterial, um ser humano é, assim, uma entidade composta, uma combinação de um corpo e uma alma. O imaterial é algo que nunca consegui conceber, excepto como uma negação da matéria que não pode ter qualquer comunicação com a matéria.

7. Poderá uma máquina pensar

Em 1637, Descartes reflectiu na questão  de saber se é possível que as maquina pensem e decidiu que não há essa possibilidade. Os computadores, dir-se-á, pode fazer apenas aquilo para que estão programados.

8. O ataque ao livre-arbitrio

A natureza é forte e age de forma misteriosa que lhe é própria e nós somos as suas vítimas, aparentemente, todos nós ou pelo menos, a grande maioria de nós temos a capacidade interna de nos comportar mal se estivermos na posição relevante.

 9. O debate sobre o livre-arbitrio

  Quanto mais aprendemos sobre as causas do comportamento humano, menos provável parece que escolhemos livremente as nossas acções. Se não temos livre-arbitrio, seremos ainda agentes morais responsáveis? A ética não perdera a sua razão de ser? Nesse caso, não teremos razoes para a rececear, nem necessidade de conceber defesa do livre-arbitrio.

10. O nosso conhecimento do mundo que nos rodeia

A ciência baseia-se na observação e no racionio, e não na tradição, na política ou na autoridade religiosa, é fácil imaginar como poderíamos percepcionar o mundo de forma diferente se o nosso cérebro tivesse sido construído de forma diferente; é improvável que as formas alternativas de percepção nos fossem mais úteis.

11. O desafio e objectividade

Deste modo, parece natural concluir que a ética não pode passar de uma invenção, o pensamento moral exige que tenhamos em conta todos os factos e que os ponderemos. A vida é demasiado curta, existem demasiadas coisas no universo e somos demasiado ignorantes. Hume, Nietzsche nega que existam factos morais. “Não existem fenómenos morais”escreve “existem apenas interpretações morais dos fenómenos morais”. O próprio Nietzsche dedica um espaço considerável a analisar a “moralidade de escravo”, que é a moralidade dominante na cultura ocidental.

12. Por que razão haveremos de ser morais

Tudo depende de como entendemos exactamente a moralidade e a fonte das obrigações morais, uma ideia comum é a de que viver correctamente consiste em obedecer aos mandamentos de Deus. Num cenário bem conhecido, os virtuosos passarão a eternidade no paraíso, enquanto os perversos irão para o inferno. Nada pode ser moralmente certo ou errado apenas porque uma autoridade o diz mesmo que seja uma autoridade tão estimada como a Bíblia. Viver moralmente não é uma questão de obediência cega as ordens misteriosas de um ser sobrenatural, nem é uma questão de fidelidade a regras abstracta grandiosas, mas inúteis é antes uma questão de fazer aquilo que torna possível a vida em sociedade. O utilitarismo afirma que o nosso dever moral é promover a felicidade geral.

 

13. O sentido da vida

Epicuro recomendou uma vida simples, de modo a se evitarem sofrimentos e ansiedades, Epicteto deu conselho aos seus estudantes: não peçam que as coisas ocorram segundo a vossa vontade; façam com que a vossa vontade seja que as coisas ocorram como ocorrem de facto, e terão paz. Na verdade, uma vida eterna pode ser absurda se estiver privada de tudo o que torna a vida digna de ser vivida.

Conclusão 

Concluímos que no mundo só existem apenas as interpretações das coisas, de acordo com Hume e Nietzsche só há interpretação dos fenómenos e fenómenos como tias não existem, porque se formos para observar a morte de Sócrates podemos encontrar que ele estava muitos feliz da sua morte acreditando numa outra vida que não conhecia, a ideia da existência de um Deus podemos considerar que é a convicção interna das pessoas, o facto de termos o livre arbítrio não é a condição para nós cometermos o pecado mais é a questão de sermos morais. Nunca as máquinas irão ultrapassar o Homem, o mal não existem porque Adão e Eva cometeram pecados, mais sim porque nós o criamos. 

Referências bibliográficas 

RACHELS, James. (2009). Problemas da Filosofia. Trad. Pedro Galvao, Rua Alemedia e Sousa, Lisboa, Guilberme Valente.