Quando as negras escravas chegaram ao Brasil, enlouqueceram os portugueses "sodomitas" que não tinham satisfação com as índias "desbundadas"...

Cintura fina, bunda redonda e farta é um traço predominante do fenótipo africano que foi muito festejado por estas bandas à época do Descobrimento.

Dizem os especialistas (os "antropólogos" de plantão) que as festanças havidas nos tempos da colonização (ôps! "exploração") brasileira, originaram (despertaram...) historicamente, o fetiche "anal" dos lusitanos, elegendo ja naqueles primórdios, esta parte anatômica feminina como a "preferência nacional!"

Esta parte do corpo humano destinada funcionalmente a conceder conforto fisiológico, sempre esteve cercada de mistérios e tabus...

O nome científico "glúteos" nunca foi bastante apreciado para explicar a grande preferência nacional e uma das (senão a "principal") preocupação estética entre as mulheres... (brasileiras?) (latinas?) (africanas?) (americanas?) (européias?)... Todas, não é?

Até um tempo atrás a palavra bunda não frequentava a roda da high-society, dos empresários, intelectuais, filósofos, ficando por isto confinada aos ambientes próprios onde se praticava a lascívia anal.

No entanto, nádegas era um termo aceitável e até circulava com certa desenvoltura nas esferas doutas, mesmo que à boca pequena e também em peças literárias consideradas demasiadamente "picantes" e, por isto, desaconselháveis para as moçoilas de família.

Hoje o termo bunda frequenta até mesmo o jornal nacional em horário nobre, é falado abertamente nas novelas, e aparece escancarada e, desavergonhadamente em diversos textos, desde o cordel à literatura.

Aproveitando a liberalização do termo, o Marketing, rapidamente se apossou do NOVO mote e embalou a imagem deste idolatrado atributo feminino em "terras tupiniquins", e agora BUNDA vende cerveja, carros, perfumes, lingeries, cremes, roupas, novelas, filmes... tornando-se a peça de Merchandising com o maior apelo visual da história da Propaganda.

Reinaldo Müller > "REIZINHO"