O IMPÉRIO DA BUNDA
Publicado em 08 de setembro de 2011 por Reinaldo Müller (Reizinho)
Quando as negras escravas chegaram ao Brasil, enlouqueceram os portugueses "sodomitas" que não tinham satisfação com as índias "desbundadas"...
Cintura fina, bunda redonda e farta é um traço predominante do fenótipo africano que foi muito festejado por estas bandas à época do Descobrimento.
Dizem os especialistas (os "antropólogos" de plantão) que as festanças havidas nos tempos da colonização (ôps! "exploração") brasileira, originaram (despertaram...) historicamente, o fetiche "anal" dos lusitanos, elegendo ja naqueles primórdios, esta parte anatômica feminina como a "preferência nacional!"
Esta parte do corpo humano destinada funcionalmente a conceder conforto fisiológico, sempre esteve cercada de mistérios e tabus...
O nome científico "glúteos" nunca foi bastante apreciado para explicar a grande preferência nacional e uma das (senão a "principal") preocupação estética entre as mulheres... (brasileiras?) (latinas?) (africanas?) (americanas?) (européias?)... Todas, não é?
Até um tempo atrás a palavra bunda não frequentava a roda da high-society, dos empresários, intelectuais, filósofos, ficando por isto confinada aos ambientes próprios onde se praticava a lascívia anal.
No entanto, nádegas era um termo aceitável e até circulava com certa desenvoltura nas esferas doutas, mesmo que à boca pequena e também em peças literárias consideradas demasiadamente "picantes" e, por isto, desaconselháveis para as moçoilas de família.
Hoje o termo bunda frequenta até mesmo o jornal nacional em horário nobre, é falado abertamente nas novelas, e aparece escancarada e, desavergonhadamente em diversos textos, desde o cordel à literatura.
Aproveitando a liberalização do termo, o Marketing, rapidamente se apossou do NOVO mote e embalou a imagem deste idolatrado atributo feminino em "terras tupiniquins", e agora BUNDA vende cerveja, carros, perfumes, lingeries, cremes, roupas, novelas, filmes... tornando-se a peça de Merchandising com o maior apelo visual da história da Propaganda.
Reinaldo Müller > "REIZINHO"