O Impacto das TIC’S no Ensino a luz da Teoria Curricular

                                                                 João Zacarias Alberto Langa[1]

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo estudar o impacto das TIC’s no ensino à luz da teoria curricular. O avanço tecnológico impõe novas exigências cognitivas na maneira de ser e estar do aluno formado nas escolas, para além de criar novo campo de conhecimento como produto das transformações geopolíticas e socioeconómicas, as quais exigem mais qualidade de mão-de-obra cabendo a escola, educar no sentido de responder aos novos desafios que imanam do desenvolvimento tecnológico.

 Os professores de TIC’s nas Escolas do ESG 2° Ciclo sem formação continuada carecem de um devido acompanhamento convista a melhorar o trabalho por eles prestados no campo do ensino das TIC’s, para uma melhor inserção dos estudantes formados no mercado de trabalho. A metodologia usada para a elaboração deste trabalho, consiste na pesquisa bibliográfica, a qual se baseia na consulta de obras de autores que se debruçam sobre a matéria. 

Palavras-chaves: Globalização, TIC’s e Formação de professores.

Resume

This work aims to study the impact of ICT in teaching in the light of curriculum theory. Technological advances imposes new cognitive demands in the way of being and the student formed in schools, as well as create new field of knowledge as a product of geopolitical and socio-economic transformations, which require more quality hand-intensive fitting school, educate in order to respond to the new challenges imanam technological development.

 ICT teachers in schools ESG's 2nd Cycle without continuing education lack a proper monitoring convista to improve the work they provide in ICT teaching field, for better integration of students graduates in the labor market. The methodology used for the preparation of this work consists in the literature, which is based on reference works of authors who have addressed the matter.

Keywords: Globalization, ICT and teacher education.

 

 

1 - Introdução

O uso do computador e da internet na escola propícia a conectividade, isto é, os alunos dispõem de uma multiplicidade de informações e deixam de depender unicamente do professor e da biblioteca física, elevando qualitativamente a informação e o conhecimento de que estes dispõem, o que requer aprimoramento contínuo da prática docente.  

O tema em estudo, enquadra-se no âmbito da transformação curricular introduzido Ensino Secundário Geral, para responder aos vários problemas de mão-de-obra num mercado de trabalho global em que a ênfase para o acesso a um posto de trabalho ou a auto empregabilidade, está também no conhecimento tecnológico PCESG (2007).

Este trabalho tem como objetivo estudar o impacto das Tecnologias de informação e comunicação no ensino, à luz da teoria curricular, cujo objecto do estudo são as TIC’s no ensino.

O trabalho apresenta-se estruturado da seguinte maneira: em primeiro lugar apresentaremos uma revisão da literatura, sintetizando e contextualizando o tema em estudo, e, a seguir, apresentaremos o enquadramento das TIC’s na Educação em Moçambique, propostas, conclusão e, por fim, as referências bibliográficas.

 Para a execução do presente trabalho foi adaptado como metodologia a pesquisa bibliográfica.

2 - Referencial Teórico

2.1 – Impacto das TIC’s no Ensino à luz da Teoria curricular[i]

Segundo Biazus (2009) as TIC’s representam uma arte moderna, com uma visão integradora de processos, conceitos, de formas de pensar e produzir. Ensinar TIC’s significa ensinar arte em educação no meio digital, com atenção aos problemas que dele podem advir bem como a sua sustentação em uma base curricular por estas estarem enquadradas num currículo.

Analisando o potencial natural das TIC’s, e os resultados que advém dos seus usuários (alunos) nota – se que o uso destes, esta aquém do que devia, talvez porque a maioria dos docentes que lecionam esta disciplina não tem uma pedagogia apropriada para a disseminação dos conteúdos aliado ao facto de não terem formação naquelas matérias, um outro fenómeno associa se ao facto de essa mesma tecnologia ser usada para fazer muita outras coisas, que podem causar desvios ao processo de ensino e aprendizagem das quais exigem muita atenção por parte da Escola, dos professores, e da sociedade, no sentido de junto refletirmos perante as diversas possibilidades oferecidas pela tecnologia digital, e sobre como tirar o proveito do potencial das TIC’s a nosso favor.

Alinhado ao pensamento Althusser (1983) que afirma que a educação constitui um dos principais dispositivos através do qual a classe dominante transmite suas ideias sobre o mundo social, garantindo assim a reprodução da estrutura social existente, sendo que não existe um modelo de educação melhor que o outro.

 Diante da problemática TIC’s como arte moderna com potencial para a desterritorialização e territorialização, o ensino mundializado das TIC’s sem preparação adequada dos professores e de outros meios necessários, deixa transparecer que a ideia de um modelo de ensino melhor existe, já que os investimentos em currículo mundial contribui para a obsolescência das curricula locais, a favor dos mundialmente unificadores e que assumem se como válidas no contexto da globalização Moreira & Tomaz (1999).

 As Tecnologias de comunicação e informação tornaram-se parte integrante da sociedade em que vivemos, cuja importância ultrapassa a simples noção de ver o computador a ser usado, mas sim, um mecanismo de poder, em que os que possuem, determinam as regras de jogo perante os desprovidos destes meios tecnológicos.

As TIC’s assumem um protagonismo de tal maneira que, atualmente, são usadas como meio de pesquisa, conservação e transporte de informação de um lugar para o outro tornando-se inequivocamente meios de comunicação bastante dinâmica.

O ensino das TIC’s requer investimento, em instalações, infraestruturas, computadores e outros materiais imprescindíveis. Nesta perspetiva ensinar a arte moderna requer capacidade econômica, traduzida em professor formados quantitativamente e qualitativamente com dinamismo as pergunta e respostas, que podem surgir no decorrer do processo de ensino e aprendizagem, bibliotecas atualizadas e com destaque a conteúdos que fortaleçam a área de formação, ou que sirva de plataforma para a melhor aprendizagem.

O que se verifica na realidade das Escolas Moçambicanas é que elas estão desprovidas de professores formados na área das TIC’s e das TIC’s. Mas quando chega o momento da avaliação sobre a competência que o estudante formado deveria ter, a culpa sempre recai no professor, por este estar presente na sala de aulas a trabalhar com programas e conteúdos que foram definidos com base em racionalidade económica, em que os metodólogos pedagogos não fizeram parte do seu desenho.

 Adicionalmente, a dependência dos alunos em relação aos conteúdos veiculados na internet, deve-se a falta de uma exaustiva explicação por parte de quem deveria fazer este trabalho, porque ao invés de os alunos optarem por copiar o que vem na internet, os mesmos podiam produzir para os outros copiarem. Assim não acontece porque a governa mentalidade associado a programas de financiamento educacional, está a tingir os objetivos traçados pelos mentores e a acusação sobre quem deveria prestar melhor serviço, sempre continuará na medida em que as receitas nacionais e o produto interno bruto não forem suficientes para financiar programas de desenvolvimento da área social com destaque para a educação.

Para Goodson (1995) seja qual for a forma como é criada a política educacional, o objectivo é de aperfeiçoar a prática educacional, e que tal prática deve basear se em teorias ou hipóteses da prática educacional. Se as hipóteses forem correctas, a política chegará aos resultados pretendidos em contrapartida, tendo - se baseado em hipóteses incorrectas provavelmente não irá funcionar.

O facto remete nos a ausência de estratégia de trabalho, em conteúdos de contexto de sala de aula, chegando a verificar-se com especial enfoque na Escola Secundária de Xinavane no Distrito da Manhiça, que devido a ausência das TIC’s, porque possivelmente os computadores da sala de informática fora roubados no ano de 2012, até então esta disciplina não é lecionado, agravado pelo facto de o professor dono (atribuído) a disciplina ter formação em ciências sociais, o que possibilitou a inserção noutras disciplinas, estando as TIC’s ausentes na formação dos estudantes do ESG em Xinavane.

Assim as disciplinas profissionalizantes com especial enfoque para as TIC’s deixam de desempenhar o seu papel de ajudar os estudantes a pensar criticamente, a desenvolver competência técnica, a aprender como resolver problemas, a regular a sua auto aprendizagem, deixando assim passar despercebido o verdadeiro potencial que as TIC’s possuem, e que se deseja que os professores e os estudantes juntos aprendam e disseminem o conhecimento adquirido.

2.1.1 - As TIC’s na Educação em Moçambique

O ensino das TIC’s em Moçambique, circunscrevem-se no âmbito da transformação curricular do ESG que se centra nas habilidades para a vida, desfazendo se de um currículo enciclopédico e orientado para a continuação dos estudos no ensino superior, por um outro ensino mais relevante e profissionalizante que responde aos desafios da globalização do ensino e do Mercado de trabalho PCESG (2007).

 As TIC’s serão usadas como meio de ensino na lecionação das diferentes disciplinas, composto por vários recursos de aprendizagem como: Rádio, Televisão, internet e outros INDE &MEC (2007).

Integradas as TIC’s no ensino, a preocupação seguinte foi encontrar a todo custo qualquer pessoa para ensinar, e fazer transitar o curriculo planificado[2] em curriculo ensinado, e atingir os objectivos definidos, o que leva o professor a desempenhar a figura de morto[3], já que a interação do saber entre o aluno e professor estará desfasado da prática pedagógica e que o acto de aprender está mais relacionado com o desenvolvimento de competências cognitivas e relacionais do que, com a propriação de conteúdos construídos por outros Leite (2010).

A disciplinarização deste conhecimento correspondeu a construção de um novo campo de conhecimentos que antes não existia e que passara a existir, com especificidade que precisavam ser pensadas, exigindo que o novo corpo docente fosse formado. Como o critério para a escolha do que se deve ensinar não tem em conta a realidade local do pais, porque vivemos num mundo globalizado, em que os programas educacionais são financiados pelo banco mundial, e os académicos atados em função do conhecimento que possuem sobre como as nações são financiadas, e o medo das conotações ao fazer criticar, ao demais, muitas das vezes os conteúdos escolhidos não têm em conta a realidade local mas sim obedece a uma construção histórica, política, económica e até transferências curriculares Moreira (2006).

A falta de formação de docentes para a área das TIC’s, falta de apetrechamento de escolas em infraestruturas, contrasta com a visão estratégica do desenvolvimento do capital humano virado para uma orientação integral assente em quatro pilares: Saber conhecer, Saber ser, Saber fazer, saber viver junto e com os outros Agenda 2025 (2003).

A existência de um plano tecnológico, com implementação faseada, escolas equipadas com recursos tecnológicos de aprendizagem, embora em algumas situações em estado de abandono, não dita conhecimento excepcional já que a tecnologia por si só não educa, e nem os alunos são capazes de por si só, perante o vazio metodológico, aprenderem e aplicarem esse conhecimento no dia-a-dia, isto porque a aprendizagem deve ser entendida à luz das actividades de carácter cognitivo[4] que evidenciam como os individuos processam a informação, lhes permite compreender e atribuir um sentido face ao significado que consegue construir da mesma Leite (2010).

Incorporadas as TIC’s no ensino, fazem parte do saber viver e do saber fazer do aprendiz, o que implica uma capacidade docente na formulação de propostas abertas e flexiveis que permitem o desvelar do que compõe a tessitura do aprendiz em seu processo de subjectivação inerente ao acto de educar, culminando assim com uma proposta didáctica de ensino que considera a invenção Biazus (2009).

O desenvolvimento tecnológico e a introdução das TIC’s no ensino fizeram surgir uma nova comunidade, com notável perda de cuidado pela linguaguem escrita, criatividade e de poder reflexivo sobre os conteúdos abordados na escola, constituindo assim um marco de referencia para o antes e o depois. Nas Escolas Secundárias lê-se “É proibido entrar com telefone celular" o telefone celular é TIC’s, a mensagem tenta dizer em outras palavras que, há pouco pessoal treinado na área das TIC’s pois este deveria ter sido abordado na fase de interacção.

Estudar as causas de um problema educacional, representa um patamar que é atingido com pessoal formado e competente, com professores capazes de ajudar os alunos a desenvolver a criatividade, a receptividade, a mudança, a inovação, a adaptabilidade a situações variáveis, a atitude crítica, a identificar e solucionar problemas, o que requer que o pessoal envolvido tenha aprendido e seja capaz de dominar essas habilidades no seu exercício profissional Tommasi (2007).

A adaptação das TIC’s à escola e da escola às TIC’s, requer a transformação do sujeito no modo de pensar e sentir e a focalização do objecto da formação, cuja resposta a esta enfatiza a realização institucional por conseguir realizar plenamente os seus objectivos por ter docentes, capazes e adequadamente preparados para as funções que necessita, representando assim uma preparação de todo o educador na aquisição de saberes e capacidades técnicas a mudanças das representações e das atitudes em torno do que seja ensinar Castanho (2004).

Não podemos negar o potencial de desenvolvimento trazido pelas TIC’s, quando usados como recursos de aprendizagem, mais basear o ensino em TIC’s sem TIC’s não se pode atingir o mesmo objectivo em enquanto os professores e alunos estivem bem longe da tecnologia que se pretenda que os professores disseminem e os alunos assimilem, embora o desenvolvimento tecnológico afecta as duas realidades.

O ensino baseado nas TIC’s deve ser por problematizações de realidade via conceitos abertos, complexos, múltiplos e subjectivos em que se exige o uso de uma tecnologia bem proxima da realidade do aluno, acelerando-o a produzir outras dimensões no contexto de tempo e espaço, e que as aproximações e as necessárias adaptações são feitas por professores ou educadores com uma relativa experiência na área em que trabalham Biazus (2009).

Ignorar os problemas relacionados com a globalização e o desenvolvimento tecnológico não resolve nem melhora a posição em relação ao assunto, ensinar TIC’s como forma de alcançar o nível dos países mais desenvolvidos representa uma ilusão, porque as forças no contexto internacional são muito fortes, a saída seria estabelecer diálogos interculturais e promover novos modelos e novas percepções para a solução dos actuais e futuros problemas relacionados com as TIC’s no ensino, porque não adianta colocar computador e internet na escola sem mediação pedagógica necessária, pois, a relação com eles continua a ser como se não a tivéssemos disponível, sendo desde já necessário equipar as escolas com ferramentas informáticas e tecnológicas, com pessoal competente que ajude os alunos a estabelecer a ponte de mudança, ao invés de concepções didácticas sobre os mesmos não real Biazus (2009).

No âmbito da globalização, em que a política educacional é fortemente influenciada pelo Banco Mundial que em nome dos 5 países mais fortes nesta organização, com poder de decisão em função do aporte do seu capital, os conteúdos estudados são decididos por estes, aliciando as nações a aderirem a programas de financiamento educacional passando estes a serem administrados Tommasi (2007).

A administração é baseada na governa mentalidade, advento da globalização que tem como objectivo controlar os níveis de desenvolvimentos de outros países, atribuindo méritos a países que apoiam os seus ideais, com critérios que valorizam toda a iniciativa que esconde a verdade, através de práticas e estratégias enganadoras principalmente sob o ponto de vista de adesão aos programas de desenvolvimento tecnológico, financiamento para projetos sociais em que o retorno do capital investido nesses projetos é quase nulo, uma vez que os projetos sociais visam o interesse público e não a lucratividade Burbules (2004).

O facto de assumir as TIC’s de forma interactiva no acesso a informação, na produção do conhecimento, busca sistematização e na pesquisa INDE & MEC (2007).

Enquanto não as temos disponíveis para todas as Escolas do ESG 2º ciclo condiciona a qualidade dos objectivos que se pretende atingir e favorece a governa mentalidade e nem os estudantes formados terão o devido “know-how” e reconhecimento no mercado de trabalho em uma economia globalizada Burbules (2004).

No entanto, a preocupação com a temática TIC’s no ensino, não visa criar movimentos sociais de protesto, nem propor a retirada das TIC’s no ensino, mais sim problematizar o actual estágio, rumo a uma consciência pedagógica no ensinamento destes conteúdos.

3 - Propostas de melhorias

  • Contratar professores com formação nas áreas das TIC’s.
  •  Colocar mais computadores na Escola e a disposição dos alunos.
  • Formar brigadas distritais de supervisão e acompanhamento com capacidade para solucionarem problemas pontuais sobre TIC’s nas Escolas.
  • Os Telecentros devem actuar em coordenação com as escolas secundárias, passando diplomas dos pacotes que cada aluno faz, retirando assim a disciplina TIC’s, e dando outro nome que melhor se identifica com o conteúdo actualmente leccionado.
  • Garantir a rede de internet nas Escolas, através de um plano inovador de responsabilidade social com as empresas de telefonia movel: Movitel, Vodacom, e Mcel.
  • Assinar parcerias com empresas que possam vender computadores portáteis a preços simbólicos aos alunos e que tal não deve ultrapassar o vencimento mínimo, pagáveis em 12 prestações durante um ano.
  • Para as Escolas do ensino secundário tornar a compra de consumiveis informáticos obrigatório em cada Ajuda Directa as Escola que lhes for atribuído;
  • Bloquear a circulação de SMS durante o período de realização dos exames.

4 - Conclusão

A adaptação das TIC’s ao contexto do ensino em Moçambique é irreversível, e trouxe ganhos, embora algumas escolas tenham um nível de utilização e apetrechamento com infraestruturas numa fase mais consolidada que as outras, provocando dualidades e assimetrias no ensino das TIC’s. A falta de professores com formação específica para a área das TIC’s nas escolas do ESG 2° Ciclo condiciona o alcance dos objectivos, o que nos leva a concluir que embora esforços sejam feitos no sentido de os alunos e professores dominarem e aperfeiçoarem o uso das ferramentas tecnológica, mais investimentos na área de formação de professores, infraestruturas e apetrechamento deve ser feito.

Contudo, a introdução e o ensino das TIC’s não adopta os graduados deste nível com conhecimento e competência tecnológica necessária para competir no mercado de trabalho num mundo global, ou dele obterem aluz necessária (base para compreender a formação do conhecimento), para a perceção de outros conteúdos e disciplinas relacionados com a área de formação, uma vez que o currículo está ao serviço da governa mentalidade, faltando ideias locais aceites, e financiamento para a materialização da mudança desejada, o que concorre para a fragmentação da qualidade do ensino e a consequente dependência de financiamento de programas educacionais pelos Bancos.

5-Referencias Bibliográficas

Biazus, Maria (2009). Projecto Aprendi: Abordagens param uma arte/Educação Tecnologica. (1ª edição). Porto Alegre, Promoarte.

Bochniak, Regina (1998). Questionar o Conhecimento: Interdisciplinaridade na Escola., São Paulo, Layola.

Burbules, Nicholas at all (2004). Globalização e Educação: Perspectivas Criticas, Porto Alegre, Artimed.

Castanho, Sérgio at all (2004). O que há de novo na Educação Superior: do Projecto Pedagógico a práctica Transformadora, (2ª edição) Papirus.

Comité de Conselheiros Agenda 2025 (2003). Visão e Estratégia da Nação, Maputo, Elográfica.

Goodson, Ivor (1995). Currículo, teoria e história. Petrópolis, vozes,

INDE/MEC (2007). Plano curricular do Ensino Secundário Geral: Documento orientador, Objectivos, Política, Estrutura, Planos de Estudos e Estratégias de Implementação, Maputo.

Morris, Charles (2004). Introdução á Psicologia (6ª Edição). São Paulo, Afiliada.

Moreira, António y Barbosa, Flávio (org) (2006). Currículo: Políticas e Práticas, (9ª Edição).

Moreira, António y Silva, Tomaz (org) (1999). Currículo: Cultura e Sociedade, (3ª Edição). São Paulo, Cortez.

Moreira, António y Barbosa, Flávio. Currículo Questões Actuais, Campinas, São Paulo

Leite, Carlinda et all (2010). Sentidos da Pedagógia no Ensino Superior, Porto, Legis.

Sacristan, J. (2000). Currículo na reflexão sobre a prática, (3ª edição) porto alegre, Artmcol.

Silva, tomaz (2003). Do documento da identidade: introdução as teorias de currículo, (2ª edição). Belo horizonte, artimica.

Tommasi, Livia (2007). O Banco Mundial e as Políticas Educacionais, (5ª Edição). São Paulo, Cortez.

Veiga, Ana (2002). Pedagogia Universitária, (3ª edição). A aula em foco, são Paulo, Papirus.



[1] Atualmente é Técnico de Recursos Humanos no SDEJT-Manhiça, Licenciado em Gestão de Recursos Humanos e Inspeção pela Universidade Pedagógica (2012), Mestre em Informática Educacional-Universidade Pedagógica, professor primário por mais de 10 anos nas Escolas Primárias do Distrito da Manhiça, tem curso do nível 2 sobre sistemas fotovoltaicos pelo centro de tecnologias educativas (CTE) da UP, Observador Eleitoral credenciado pelo Observatório Eleitoral.

[2] No âmbito curricular Pedagógico é: currículo como um todo inseparável, o que se ensina e o que se aprende e como se ensina e se aprende, para que se ensina e se aprende.

[3] Currículo visto em metade, dá valor ao saber das disciplínas, desvalorizando o saber pedagógico (como se ensina).

[4] O pensamento cognitivista. Veja também: interacaoepercepcao.blogspot.com/

 



[i] Teoria curricular é o quadro de justificações para fundamentar o que é ensinado e como, entendido com um duplo problema da relação entre teoria e prática, por um lado, e as relações entre educação e sociedade.

As teorias curriculares são julgadas pela sua capacidade de resposta para explicar a dupla dimensão: teória e práctica relações. Veja também http://teorias-curriculares.blogspot.com