O Homem que inventou Cristo?.


O homem que inventou a... IGREJA, talvez...

Quando dizemos que Cristo foi inventado - na verdade apenas plantamos uma "duvida" na cabeça do interlocutor. Nós podemos derrubar um governo apenas com uma dúvida plantada despretensiosamente. Eu cá me pergunto - a quem essa dúvida serve? - Ao materialismos desenfreado reinante da época em que vivemos?

Continuam as perguntas sem respostas?

Cristo existe? Cristo não Existe? Cristo existiu como homem? Cristo foi inventado? Ascendeu aos céus? Morreu na cruz? Ele foi exotérico? Ele esteve na India? Aprendeu na escola dos Essênios? Os Evangelhos foram escritos retratando uma existência fidedigna ou foram inventados para dar suporte a um mito? Foi casado? Com Maria Madalena? Teve Irmãos - Porque não aparecem? Estudou no Egito? -

São dúvidas de intelectuais que muito mais buscam "descredenciar" do que "credenciar" a validade do ensinamento Dele. - Válidas? Inválidas - Quem sabe? Prá que saber?.

Enquanto assim pensamos - queremos racionalizar em busca de uma verdade que jamais será encontrada - apenas mais perguntas, mais dúvidas, mais discussão e menos entendimento - mais devaneios e menos contrição, compaixão, respeito e valores morais e éticos. Porque a razão justifica tudo que queremos justificar.

Queremos que tudo na vida seja objeto de explicações através de nossa razão, como se quiséssemos novamente criar um novo iluminismo, para novamente explicar o mundo através da nossa limitada forma de ver. Aliais está previsto isso - "Não devereis comer do fruto da árvore do conhecimento". Pelo simples fato de que "fé" e "razão" não se misturam, como água e azeite.

Jesus - o Cristo - falou de fé - e seus ensinamentos, não carecem de provas ciêntíficas - constituem um aparato de valores "essenciais" para todos os homens de bem. É seguir não seguir - simples assim. Isto é, aceitar ou não - independentemente, da fonte comprovada ou não, constitui apenas uma aceitação de nossos valores para vida, a nossa vida.

As dúvidas apenas tendem a afastam dessa "essência" para levar o entendimento ao campo dos "acessórios" - Claro alguns assim preferem, e eu também defendo até a morte o seu direito de sua preferência.

Veja isso: será que eu vou ganhar uma iluminação, ou vou facilitar o caminho de alcançá-la se voltar meu pensamento para discussão: Será que Budha era gordo mesmo? Será que Ele - tinha ajuda do pai - para não trabalhar? Será que todos os seus seguidores - conseguiram alcançar um estagio de iluminação? A que me leva isso? - a um nada profundo, apenas.

Agora - outra coisa - Partindo de Salvador - conhecer a quantos graus tenho de navegar no Atlântico para chegar a Luanda - a que velocidade tenho de empreender - para avaliar o tempo de chegada - quanto combustível terei de abastecer - quanto de víveres devo estocar - é para solução de teoremas práticos como esses que aprendo "ciência". Porque aqui o conhecimento será essencial e não acessório.

Na fé o que constitui acessório é justamente isso, - essa racionalidade cientifica - por que - estamos "viajando" em outra dimensão de consciência - que não sabemos absolutamente nada como opera. E... também acredito não deva ser pesquisada ou perquirida.

Aliais - Jesus disse isso claramente - quando diz que "Bem aventurados os pobres de (em) espirito (conhecimento), porque deles é o reino de Deus' (da crença no sobrenatural), porque veem - e vivem Deus - com sua fé. Ainda: "Creste porque me viste? Abençoados os que não viram porém acreditaram." (joão 20 -29)

Tudo o que se disse - tudo fundamentado em dizeres de homens de conhecimento - os teólogos - não me causaram qualquer dúvida intelectual. Porém não me acrescentaram nada em termos de fé - acrescenta em conhecimento somente, que me diz que Paulo fez o seu trabalho de modo sério e que até hoje colhemos frutos desse trabalho.

Apolinario de A. Albuquerque Rio, 09 julho 2011
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