Historicamente o Hino Nacional Brasileiro escrito por Osório Duque Estrada marcou pelas palavras de ordem e sua riqueza linguística. À época em que foi redigido o Brasil não vislumbrava tantas “catástrofes” políticas e não visualizava – talvez pela falta de informação – um povo marcado pela margem do abandono e descaso dos seus governantes, que fecham os olhos para o justo e perfeito e abrem as mãos para o corrompido. Ademais, notoriamente parafraseando a história do Brasil embasado no lindo hino nacional, há de se destacar a AUSÊNCIA DE UM GRANDE REPRESENTANTE NO PODER como demonstrou Dom Pedro I, que tome peito frente às desigualdades e grite a NOVA declaração de Independência do Brasil, seja nas margens do Ipiranga ou até os Gabiões de lixo do Tietê. Independência de um povo para arguir seus direitos e não serem calados por palavras desconhecidas aos leigos como o esparadrapo da marca “delação premiada” que ao invés de curar a ferida apenas a esconde, abafando a verdade e inflamando os cofres públicos. E a dor é do cidadão contribuinte. O Sol com seus raios fúlgidos, que traz cotidiano um novo amanhecer, traria a esperança de uma liberdade camuflada pelas mentiras ouvidas no noticiário matinal, onde as verdades ditas são o reflexo de um poder fraudulento que ironiza a honestidade dos verdadeiros guerreiros desse país: o pai de família, o trabalhador. A igualdade de um país que usou o penhor no hino para demonstrar uma nação independente e livre, com capacidade suficiente para assumir suas próprias responsabilidades, desafia a população a colocar vosso peito a própria morte. De suma importância evidenciar quem deve ser amado e idolatrado: Deus, salve. Este é, muitas vezes, o único pilar de uma população que não é ouvida pelos seus representantes e deixa os professores amargurarem um salário de fome quando estes – os professores – são a base da formação daquele que dali a alguns anos vetará o aumento do seu salário. Mas Deus não vos deixará suplicarem em vão. O sonho intenso é vivido e perdura a mais de 500 anos quando de um país que tem muito a realizar, que vê o desenvolvimento e os direitos básicos expressos em Carta Magna, porém bloqueados e inexecutáveis na prática. Para o restante do mundo, és Belo para o turismo, na copa do Mundo e nas Olimpíadas, és forte no UFC e tem um povo impávido nas manifestações que marcaram o direito a democracia do cidadão brasileiro, que não viu outra maneira de abrir as asas senão arregaçando as mangas e causando desordem e transtorno à aqueles que não tem poder para julgar o valor da passagem de ônibus coletivo e outras barbarias. Os bosques tem mais vida até que o IBAMA e o CONAMA provem o contrário no estudo e relatório de impacto ambiental, porém, de qualquer maneira, nossa vida no teu seio não vislumbrava que a população também teria em tese a garantia e direito básico à saúde como formalizado em 1988. O lábaro estrelado representado por uma bandeira com estrelas que demonstra sensação de “desigualdade” quando alocada apenas esta estrela ao topo que a difere das outras, coincidentemente ilusoriamente a chamada “Distrito Federal” que “ostentas” na mais ampla interpretação que posa lhe ser atribuída. Simbolizar a Paz no futuro e a glória no passado pelo verde-louro que coroou imperadores em uma democracia que ainda se vê em guerra é o mesmo que perfumar ao esgoto e camuflar a história, fazendo de conta que não existe presente; mas, como Duque Estrada poderia prever, por exemplo, reinserção social de egressos do sistema prisional sem qualquer apoio governamental?! A Paz talvez seja objeto do passado para uma sociedade que se vê atualmente em cárcere privado pelo sistema. Dentre as maiores verdades sobre o presente vivido pelo brasileiro, o hino nacional é finalizado com palavras cabíveis a qualquer época da história e aclamadas com honra – sim, falando de passado, presente e futuro desta nação guerreira – pois a clava forte será erguida por todo brasileiro que se vê indignado com os corrompidos e não foge à luta, sacrificando sua própria vida na batalha pela real democracia como o belo exemplo do cinegrafista Santiago Andrade, que deu a vida pelo seu trabalho, sua família e consequentemente pelo seu país. Brasil, tu és adorado pelos seus filhos que escolheram dentre todas a sua terra como mãe, a sua pátria AMADA! Jean Giroldo Vieira Analista Jurídico