UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

 

FERREIRA JÚNIOR, Ivan Aparecido

Pós-graduando em Engenharia e Segurança do Trabalho Unic Sinop Aeroporto (ivan.eng.ambiental@gmail.com)

 

ZANDONADI, Francianne Baroni

 Mestre em Saúde Coletiva UFES, professora da pós-graduação em Engenharia e Segurança do Trabalho Unic Sinop Aeroporto ([email protected])

 

 

 

 

 

 

 

O GERENCIAMENTO DE RISCO NA INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

 

 

 

 

 

 

 

 

Sinop – Mato Grosso

2012


FERREIRA JUNIOR, Ivan Aparecido

 

ZANDONADI, Francianne Baroni

 

 

 

 

 

 

 

O GERENCIAMENTO DE RISCO NA INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

 

 

Artigo Científico apresentado a Universidade de Cuiabá, requisito parcial para a conclusão do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, sob a orientação da Profa. Francianne Baroni Zandonadi.

 

 

 

 

 

 

Sinop – Mato Grosso

2012


O GERENCIAMENTO DE RISCO NA INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

 

 

FERREIRA JÚNIOR, Ivan Aparecido

 

 

RESUMO

 

Pode-se perceber que os profissionais da indústria da construção civil encontram-se expostos a uma série de fatores de Riscos, que comprometem a sua saúde e integridade física. Assim como os profissionais de outras áreas, na construção civil existem os chamados Agentes de Riscos, sendo que a sua exposição a cada um dos agentes existentes poderá proporcionar diferentes efeitos no profissional. Devido ao grande número de acidentes ocorridos na indústria de construção, faz-se necessário a realização de estudos, a fim de evitar e minimizar tal situação. Por este motivo, buscou-se no presente trabalho realizar um estudo quanto aos principais motivos pela ocorrência de acidentes nos canteiros de obras, sendo posteriormente discutidas maneiras que podem ser adotadas para que se possa gerenciar a segurança nestes locais minimizando a ocorrência de acidentes. Nesta nova realidade, o gerenciamento de riscos esta sendo visto como uma importante função para o sucesso estratégico da empresa, pois atua sobre o seu mais importante recurso, as pessoas, e sem elas a organização não passa de um prédio com um amontoado de máquinas, ou seja, não funciona. Assim sendo, cabe a elas implantar sistema voltados ao Gerenciamento dos Riscos na Organização, baseando-se em normas regulatórias, como as NR-9 e NR-18, dentre outras. Este sistema lhe permitirá tomar medidas voltadas ao gerenciamento dos riscos existentes, de modo a minimizar os seus efeitos na empresa.

 

Palavras-chave: Canteiro de Obras; Agente de Risco; Segurança do Trabalho.

 

ABSTRACT 

One can see that the professionals of the construction industry are exposed to a number of factors, risks that jeopardize their health and physical integrity. Like professionals in other fields, in construction are called agents Risks, and their exposure to each of the existing agents may provide different effects on professional. Due to the large number of accidents in the construction industry, it is necessary to carry out studies in order to prevent and minimize such a situation. For this reason, we sought in this study to conduct a study as to the main reasons for accidents at construction sites, and later discussed ways that can be adopted so that one can manage security on these sites minimizing the occurrence of accidents. In this new reality, risk management is being seen as an important strategic role in the success of the company, as it acts on its most important resource, people, and without them the organization is nothing more than a building with a bunch of machines, that is, does not. Therefore, it is up to them to deploy system focused on Risk Management Organization, based on regulatory standards, such as NR and NR-9-18, among others. This system will allow you to take measures aimed at managing the risks in order to minimize their effects on the company. 

Keywords: Jobsite; Agent Risk, Work Safety

 


1 INTRODUÇÃO

 

Pode-se afirmar que o setor de construção civil tem uma importante participação na economia do país. No ano de 2010, o setor apresentou um crescimento de 11% enquanto que o PIB apresentou um crescimento de 7,5%. Este setor no ano de 2009 foi responsável por uma participação de 5% sobre o PIB nacional, ou seja, um montante de R$ 135 bilhões. (PORTAL RG, 2010).

O setor de construção civil é composto por um grande numero de atividades econômicas, as quais englobam desde a construção e reforma de casas, até a realização de grandes projetos de engenharia como construção de pontes, hidroelétricas, edifícios, rodovias, indústrias, dentre outras. A indústria de construção civil, assim como as demais indústrias, possui alguns aspectos característicos relacionados ao seu processo produtivo. Dentre estes está o elevado número de processos e produtos, outro fator está relacionado ao elevado numero de pessoas envolvidas neste setor (FRANÇA, TOZE e QUELHAS, 2006; MENEZES e MELO JUNIOR, 2008).

 

A ineficiência produtiva da construção civil resulta em prejuízos ambientais, sociais e econômicos, os quais afetam diretamente a competitividade das organizações e a qualidade de vida da humanidade. As estratégias voltadas para o desenvolvimento de técnicas de gerenciamento de risco aplicado ao negócio tornam-se, portanto, questões fundamentais. Para reduzir o número de acidentes relacionados ao trabalho e manter a redução sistêmica destes, é necessário fazer da segurança um modo de viver. Precisa-se envolver as pessoas nas atividades diárias de forma consistente com a visão de uma cultura de segurança total (FRANÇA, TOZE e QUELHAS, 2006, p. 1).

 

Com a ascensão da Competitividade, as indústrias de construção estão direcionando esforços em prol da melhoria de seus resultados operacionais, utilizando assim o conhecimento como um importante instrumento para a gestão do desempenho de suas atividades. As empresas de construção civil estão passando deste modo por uma reestruturação focada no ganho de eficiência no âmbito financeiro, comercial e operacional. Neste último existe uma questão que tem despertado a atenção dos empresários, governo e demais envolvidos, que está relacionada à segurança dos colaboradores na execução das obras.

 

[...] ao longo dos últimos anos na construção civil, verifica-se uma crescente preocupação por parte dos empresários quanto da segurança do trabalho dentro dos canteiros de obras. Com a implantação de programas de segurança e qualidade, esses investidores buscam otimizar a produtividade no ambiente de trabalho sem que haja maiores custos no orçamento final da obra. Os acidentes do trabalho geram elevados custos devido às perdas a sociedade, a empresa, a família do acidentado e ao próprio acidentado (VÉRAS et al., 2003 apud MENEZES e MELO JUNIOR, 2008, p.2).

 

Como visto na citação anterior, a ocorrência de acidentes acarretam em uma série de prejuízos para as organizações, a sociedade e o Governo. De acordo com Verás et al. (2003 apud MENEZES e MELO JUNIOR, 2008, p. 2), “As condições e meio ambiente de trabalho na construção civil apresentam diversos riscos de acidentes de trabalho”. Um fator que tem contribuído para a ocorrência desta situação está na adoção de medidas falhas, marcadas pelo conceito de que provisório significa improvisado. Deste modo, estão os profissionais acostumados a buscar alternativas muitas vezes inadequadas, proporcionando condições sujeitas a riscos para a saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente.

 

Atualmente, tanto no Brasil quanto em países desenvolvidos, a construção civil continua a se destacar como um dos setores com índices mais elevados de acidentes de trabalho. No Brasil, o setor é o quarto maior gerador de acidentes fatais em termos de freqüência e o terceiro em termos de coeficiente por cem mil trabalhadores. Tendo em vista a redução destes índices, pesquisas em diversos países têm indicado que, além das proteções físicas enfatizadas pelas normas, deve ser buscada, também, a melhoria no gerenciamento da segurança e saúde no trabalho (BRASIL, 1997 apud SAURIN e GUIMARÃES, 2001, p.1).

 

Assim, devido ao grande índice de acidentes ocorridos na indústria de construção, faz-se necessário a realização de estudos a respeito de como minimizar tal situação, proporcionando assim uma base conceitual que contribua para a adoção de boas práticas voltadas a gestão da segurança nos Canteiros de Obras. Por este motivo, foi elaborado o presente artigo, de modo a realizar um estudo quanto aos principais motivos pela ocorrência de acidentes nos canteiros de obras, sendo posteriormente discutido maneiras que podem ser adotadas para que se possa gerenciar a segurança nestes locais, minimizando a ocorrência de acidentes, os quais tem prejudicado tanto o desempenho destas empresas, assim como a saúde dos colaboradores e o meio ambiente.

Para que este artigo seja desenvolvido, será adotada uma metodologia baseada em uma pesquisa exploratória sobre bibliografias existentes ao assunto em questão, sendo consultados artigos, monografias, dissertações, livros, normas e outras fontes que forem necessárias para seu desenvolvimento. Deste modo busca-se responder as seguintes questões:

  • Quais os tipos de riscos que os profissionais da construção civil estão sujeitos?
  • Qual a importância de se realizar um Gerenciamento de Riscos nos Canteiros de Obras?
  • Como pode a organização vir a implantar um sistema de Gerenciamento de Riscos?

 

2 ASPECTOS DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CÍVIL

 

[...] a excelência em segurança e saúde do trabalho não pode ser alcançada apenas com programas, mas com mudanças contínuas de comportamento. Nos últimos 70 anos, as empresas têm focado quase que exclusivamente – Engenharia, Treinamento e Punição. Em grande parte, os profissionais de segurança assumiram este posicionamento. Agora é o momento de construir bloco de cultura, estratégia organizacional, liderança com desempenho e comportamento organizacional – que são as verdadeiras fontes de acidentes (MASSERA, 2005 apud FRANÇA, TOZE e QUELHAS, 2006, p.2).

 

A construção civil possui uma série de normas regulamentadoras de grande relevância para a manutenção da segurança nas obras de construção, dentre as quais se pode destacar a NR-12, relacionada a Máquinas e Equipamentos, a NR-6 relacionada a Equipamentos de Proteção Individual, e a NR-26 – Relacionada a Sinalização de Segurança. Destaque para a NR-18, que estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, voltadas para a implantação de medidas de controles e sistemas para prevenção da segurança nos processos, nas condições, e no meio ambiente na indústria de construção (BRASIL, 2011).

A NR-18 (BRASIL, 1995) é um instrumento que propõem ações eficazes para a melhoria das condições e meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção, as quais se integram perfeitamente nas diretrizes mínimas de um Sistema de Gestão de SST, sendo que o PCMAT propõe diretrizes que visam estabelecer as prioridades de SST por fase da obra, proporcionando assim um controle adequado, com intervenções rápidas nos itens que não estão em conformidade e precisam ser readequados (ZARPELON, DANTAS e LEME, 2008, p.49).

 

Esta norma fornece uma base regulatória para o planejamento e implantação de um canteiro de obras, com enfoque na garantia da segurança nos processos a serem realizados, prevenindo assim a ocorrência de acidentes que venham a prejudicar a saúde das pessoas e o meio ambiente. Deste modo, com sua utilização, os responsáveis pela obra serão capazes de realizar um planejamento eficiente quanto as necessidades e itens que se fazem necessários ao perfeito funcionamento do serviço, dentre os quais Vecchione e Ferraz (2010) destacam:

  • Ligações de energia elétrica, água, esgoto e telefone - devendo ser solicitadas, junto às respectivas concessionárias, as informações necessárias;
  • Localização e dimensionamento - em função do volume da obra, referente a áreas para armazenamento de materiais a granel, como areia, brita, dentre outros;
  • Localização e dimensionamento - em função da eficiência da obra, visando assim as áreas de vivência, com as seguintes instalações: vestiários; sanitários; alojamento; cozinha (quando previsto o preparo de refeições); lavanderia; área de lazer; local de refeições; e ambulatório (quando se tratar de frentes de trabalho com cinquenta trabalhadores ou mais);
  • Localização e dimensionamento das centrais de - massa (betoneira); mini-central de concreto (quando houver); armação de ferro; serra circular; armação de forma; pré-montagem das instalações; soldagem; corte a quente; entre outras;
  • Localização e dimensionamento dos Equipamentos de Transporte de Materiais e Pessoas - gruas, elevador de transporte de materiais (prancha); e elevador de passageiros (gaiola);
  • Tapumes ou barreiras – com propósito de impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços (VECCHIONE e FERRAZ, 2010).

 

3 OS RISCOS AMBIENTAIS NA CONTRUÇÃO CÍVIL

 

O conceito de risco inclui a probabilidade de ocorrência de um acontecimento natural e a valorização pelo homem das causas a partir de seus efeitos nocivos. Diante desta afirmação, quando não se calcula a probabilidade de um risco, estamos diante de uma incerteza (COSTA, 2002 apud VECCHIONE e FERRAZ, 2010, p.8).

 

Em sua obra, Vecchione e Ferraz (2010, p.8) definem que a palavra Risco vem a ser uma palavra antiga, sendo sua origem provavelmente do latin resecare (divisão, discórdia), termo utilizado na idade média no sentido de luta. Tal termo está relacionado à incerteza em respeito a um evento futuro, podendo defini-lo como “a probabilidade de ocorrer um acidente causando danos, ou, a probabilidade de concretização de um perigo”. Dado ao fator de probabilidade quanto a sua ocorrência e sua dimensão, o risco pode assim ser:

  • Alta - o dano ocorrerá sempre ou quase sempre;
  • Média - o dano ocorrerá em algumas ocasiões;
  • Baixa - o dano ocorrerá raras vezes.

Os riscos são resultantes da exposição por parte dos funcionários das empresas, quando da realização de suas atividades durante sua jornada de trabalho, quando situados no ambiente da obra. A partir do momento que adentram o canteiro de obra, os mesmos estão expostos às mais variadas situações e condições que proporcionam uma série de riscos, que podem resultar danos ao meio ambiente e a saúde das pessoas envolvidas.

De acordo com Brasil (1994 apud ZARPELON, DANTAS e LEME, 2008) a NR-9 descreve que os riscos ambientais englobam os agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho, sendo os mesmos capazes de proporcionar danos à saúde do trabalhador, estes condicionados a natureza do risco, concentração e intensidade. Segundo relato de Santos (2008), os riscos que os profissionais se sujeitam quando da realização dos processos voltados para a construção civil, podem resultar em uma série de problemas e complicações, dentre os quais se destaca:

  • Exposição a Agentes Físicos – neste grupo citam-se as seguintes complicações: perda parcial ou permanente da audição; desconforto e perda momentânea da visão; tensão nervosa; estresse; cefaléia; hipertensão arterial; problemas respiratórios e pulmonares; lombalgia; dores no corpo, dentre outros;
  • Exposição a Agentes Químicos – a exposição aos agentes químicos pode proporcionar efeitos deletérios à saúde humana e ao meio ambiente; doenças como saturnismo e distúrbios no sistema nervoso; magnificação biológica; intoxicação aguda, e também efeitos crônicos;
  • Exposição a Agentes Biológicos – neste caso podem surgir complicações relacionadas à transmissão direta e indireta de doenças, dentre as quais, doenças do trato intestinal, hepatite, AIDS, Dermatites, dentre outras (KUPCHELLA & HYLAND, 1993; VELLOSO, 1995; COLOMBI et al., 1995; FERREIRA, 1997 apud SANTOS, 2008).

 

Tabela 1 - Perfil Nacional dos Acidentes na Indústria da Construção

Ano

Total

Típico

Trajeto

Doenças

Óbitos

2001

25.466

22.557

2.154

735

382

2002

28.484

25.029

2.532

923

375

2003

25.980

22.686

2.421

873

326

2004

28.875

24.985

2.838

1.052

318

2005

29.228

25.180

3.012

1.036

307

2006

31.529

27.147

3.417

965

318

Fonte: Zarpelon, Dantas e Leme (2008)

 

Na Tab.1 é possível visualizar o perfil dos acidentes no Brasil, onde se identifica o crescimento dos números de acidentes nos últimos anos. Em sua obra, Zarpaleon, Dantas e Leme (2008) descreve estes três tipos de agentes, assim como os riscos provenientes de sua exposição, sendo os mesmos descritos de forma resumida a seguir:

3.1 Riscos Fisicos

 

De acordo com descrição da NR-9  (BRASIL, 1994) os riscos fisicos estão relacionados às diversas formas de energia, as quais possam estar expostos os trabalhadores, estando aqui inclusos, o ruído, as vibrações, as pressões anormais, as temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, assim como o infra-som e ultra-som.

 

Agente de Risco

Fonte de Emissão

Possíveis Consequências

Ruído

Máquinas e equipamentos: Bate-estaca, Betoneira, Bomba de concreto, Bomba de drenagem, Caminhão, Compactador, Compressor de ar, Elevador de cargas e de passageiros, Esmerilhadeira, Ferramenta de fixação à pólvora, Grua, Guincho de coluna, Lixadeira para piso, Máquina de furar portátil, Martelete, Pá Carregadeira, Poli-corte, Retro-escavadeira, Rompedor, Serra circular de mesa e manual, Serra de material cerâmico, Vibrador, etc. Neste rol incluem-se também todos os equipamentos pesados utilizados na movimentação de terra.

Diminuição da audição temporária ou persistente, surdez, zumbidos.

Como efeitos gerais: perturbações funcionais nos aparelhos nervosos, digestivos e cardiocirculatórios.

Vibração

Máquinas e equipamentos elétricos, à combustão e pneumáticos.

Localizadas (mãos e braços): Dor, formigamento e diminuição da sensibilidade das mãos, dedos e antebraço. As mãos podem ficar arroxeadas e úmidas, com aparecimento de pequenas necroses na pele. Podendo ainda provocar alterações nos vãos do coração e do cérebro.

De corpo inteiro: Problemas na região dorsal e lombar, gastrointestinais, sistema reprodutivo, desordens nos sistemas visual e vestibular, problemas nos discos intervertebrais e degenerações da coluna vertebral.

Calor

Trabalho a céu aberto, trabalho em locais confinados, operação de soldagem e corte a quente, operação de caldeira (impermeabilização a quente).

Fadiga precoce, prostração térmica, câimbras de calor, desconforto, insolação, intermação e desidratação.

Radiação Ionizante

Gamagrafia industrial (análise de estruturas de concreto, verificação da integridade de soldas e estruturas metálicas).

Alterações na pele, nos órgãos formadores de sangue, esterilidade masculina e feminina, câncer, catarata, osteossarcoma e carcinoma dos seios da face, leucemia.

Radiação Não-Ionizante

Operações de soldagem elétrica e oxi-acetilênica.

Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.

Pressões anormais

Trabalho em tubulão pressurizado, mergulho e em elevadas altitudes.

Hiperbárica (acima de 760 mmHg):

Barotrauma, Embolia traumática pelo ar, Embriaguez das profundidades.

Hipobárica (abaixo de 760 mmHg):

Taquipnéia, alcalose respiratória, tonturas, vertigens, enjôo.

Umidade

Trabalho em galerias e locais encharcados.

Doenças do aparelho respiratório, doenças da pele, doenças circulatórias.

Quadro 1 - Riscos físicos na Indústria da Construção

Fonte: adaptado de USP (2006) e SENAI (1994 apud ZARPELON, DANTAS e LEME, 2008)

 

De acordo com Zarpaleon, Dantas e Leme (2008), faz-se necessário citar a respeito da inclusão do agente de Risco Umidade como agente fisico, devendo assim ser considerada sua prevenção. No Quadro 1 é possivel indentificar os agentes de risco físicos, sua fonte de emissão e sua possível consequencia a saúde do trabalhador.

 

3.2 Riscos Biológicos

 

Quanto a estes a NR-9 os descreve como sendo os microorganismos, tais como os fungos, bactérias, bacilos, parasitas, protozoários e vírus. O reconhecimento antecipado, assim como o controle destes agentes em um canteiro de obras vem a ser uma tarefa necessária, pois a existência de uma simples poça d’água pode possibilitar o contágio dos funcionários a doenças como a Dengue, acarretando no adoentamento dos funcionários e até a morte (BRASIL, 1994 apud ZARPELON, DANTAS e LEME, 2008).

No Quadro 2 é possível identificar os agentes de riscos Biológicos, sua fonte de emissão e sua possível consequência a saúde do trabalhador.

 

Agente de Risco

Fonte de Emissão

Possíveis Consequências

Bacilos, Bactérias, Fungos, Protozoários, Parasitas, Vírus.

 

Ambulatório médico, água contaminada, trabalhos em esgotos, área de vivência sem higienização (alojamento, banheiro, refeitório e vestiário), animais no canteiro de obra, ausência de acondicionamento e tratamento do lixo (restos de comida e materiais contaminados), reservatório de água descoberto, água parada no canteiro de obra, trabalhadores doentes no canteiro ou no alojamento, trabalhos próximo de florestas e matas, trabalhos em efluentes e saneamento básico.

Tuberculose, Brucelose, Cólera, Conjuntivite, Diarréia, Doença de Chagas, Gripe, Hepatite, Infecções Intestinais, Leptospirose, Tifo, Malária, Febre Amarela, Dengue, Solitária e Esquistossomose.

Quadro 2 - Riscos Biológicos na Indústria da Construção

Fonte: adaptado de SENAI (1994 apud ZARPELON, DANTAS e LEME, 2008)

 

3.3 Riscos Químicos 

 

De acordo com  a definição da NR-9 trata-se das substancias, compostos ou produtos que possam vir a penetrar no organismo através da via respiratória, pela pela ou pela ingestão, sendo os mesmos encontrados na forma de névoas, poeiras, fumos, neblinas, gases ou vapores. No Quadro 3 é possível indentificar os agentes de riscos químicos, sua fonte de emissão e sua possível consequência a saúde do trabalhador (BRASIL, 1994):

 

 

Agente de Risco

Fonte de Emissão

Possíveis Conseqüências

Poeiras Insolúveis Não Classificados de outra Maneira – PNOS

Corte de vergalhões de aço.

Pneumoconioses benignas.

Poeiras Alcalinas

Cal e cimento.

Doenças pulmonares crônicas, dermatite, urticária, conjuntivite, inchaço das membranas, espirro, dificuldade de respirar, bronquite e asma.

Poeiras Minerais

Acabamentos em concreto e pedras ornamentais, carga e descarga de areia, pedra e outros materiais, corte de paredes, estruturas, pisos cerâmicos, pedras ornamentais e telhas cerâmicas e de amianto, demolição, fibra de vidro, grandes movimentações de terra, limpeza do canteiro de obra a seco com vassouras e pás, preparação de massa de cimento e argamassas, rejuntamento de pisos e azulejos, remoção dos resíduos do canteiro de obra, etc.

Fibroses (Silicose e Asbestose), Bronquite, Asma, Câncer e Efeitos Sistêmicos.

 

Poeiras Vegetais

Corte e lixamento de madeira

Renite alérgica e Adenocarcinomas.

Fumos Metálicos

Operações de corte e soldagem a quente.

Doença pulmonar obstrutiva, febre dos fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal.

Produtos Químicos

Ácido muriático e clorídrico, aguarrás, argamassas, desformantes, massa plástica, massa de cimento, premer, resinas epóxi, seladora, thiner, tintas, verniz, etc.

Obs.: muito desses produtos têm em sua composição hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos.

Dermatite Irritativa de Contato – DIC; Dermatite Irritativa de Contato Forte – DICF; Dermatite Alérgica de Contato – DAC (cimento e solventes), intoxicações, reações inflamatórias na pele e na via respiratória superior, lesões na mucosa dos olhos, contaminação por via digestiva, câncer: fígado e rins, redução dos glóbulos vermelhos (hidrocarbonetos), lesões no sistema nervoso central.

Gases, névoas e vapores

Armazenamento inadequado de produtos químicos, operações de corte e soldagem a quente, pintura a revólver, produtos químicos que podem evaporar quando expostos à temperatura ambiente, trabalhos em locais confinados, etc.

Efeitos Asfixiantes: provoca dor de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência, convulsões, coma e morte.

Efeitos Irritantes: provoca irritação das vias aéreas superiores, pele e mucosa dos olhos.

Efeitos Anestésicos: provocam ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos do corpo (rins e fígado) e ao sistema formador do sangue.

Efeitos Sistêmicos: não provocam danos aos pulmões, mas em órgãos e sistemas do corpo.

Efeitos Sensibilizantes: aumento da probabilidade de asma ocupacional.

Quadro 3 - Riscos Químicos na Indústria da Construção

Fonte: adaptado USP (2006), USP (2007), Ali (2006), Arcuri (2004) e SENAI (1994 apud ZARPELON, DANTAS e LEME, 2008)

 

3.4 Riscos Provenientes da Exposição á Energia Elétrica

 

Segundo a definição da NR-9, pode-se enquadrar este como um agente físico, qual não foi abordado anteriormente, porém vem ganhando atenção dos especialistas e autoridades, devido ao crescimento de acidentes nesta área. Segundo SINDUSCON/PE (apud BARKOKÉBAS JÚNIOR et al., 2004), os acidentes envolvendo choque elétrico na construção civil representam aproximadamente 6,78% dos acidentes ocorridos neste setor. Deste modo, o elevado número de acidentes decorrentes do sistema elétrico dos canteiros de obras, faz-se assim necessário a utilização de métodos e dispositivos de proteção (RABBANI et al., 2007).

Choque elétrico é o efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente elétrica, chamada de corrente de choque, através do organismo humano, podendo provocar efeitos de importância e gravidades variáveis, bem como fatais (VIANA et al., 2007 apud MENEZES e MELO JUNIOR, 2008, p.3).

 

De acordo com Alencar et al. (2003 apud MENEZES e MELO JÚNIOR (2008) existem diversos fatores relacionados às instalações provisórias inadequadas, envolvendo na maioria instalações elétricas mal executadas, sub-dimensionadas, com má conservação ou envelhecidas.

 

4 GERENCIANDO OS RISCOS NOS CANTEIROS DE OBRAS

 

De acordo com Frigieri (2009) a administração ou gestão pode ser compreendida como “a coordenação de todos os recursos no sentido de alcançar os objetivos estabelecidos”. Para que tais objetivos sejam alcançados torna-se necessária a realização de quatro processos específicos, sendo: Planejamento, Organização, Direção e Controle; onde:

  • Planejamento – definição do que a organização pretende fazer no futuro e como deverá fazê-lo;
  • Organização – estabelece os meios e recursos necessários para possibilitar o planejamento, refletindo como a organização tenta suprir seus planos;
  • Direção – representa a colocação em marcha do que foi planejado e organizado;
  • Controle – trata-se do acompanhamento, monitoração e avaliação do desempenho, visando identificar se as coisas caminham da forma como planejado, organizado e dirigido.

Neste caso, para que se possa gerenciar os Riscosem um Canteirode Obra, a execução das quatro atividades anteriormente descritas são necessárias, sendo as mesmas realizadas ao longo de todo o processo.  Assim como as demais atividades realizadas pela organização, os riscos precisam ser gerenciados, pois podem influenciar de forma negativa nos resultados da empresa, pois além de colocar em risco a saúde das pessoas e o meio ambiente, o mesmo pode gerar custos a organização e atrapalhar seu desempenho.

[...] os gestores têm cometido um grande equívoco, quando analisam a segurança do trabalho separadamente dos aspectos administrativo, econômico, ambientas e social das empresas. Atualmente, é notória a falta de compreensão por parte dos executivos, dos custos dos acidentes e dos outros acontecimentos que ocasionam perdas, comprometendo a imagem da empresa e muitas vezes a sua sobrevivência. Poucos são os executivos que compreendem que os mesmos fatores que ocasionam acidentes estão também criando perdas de eficiência bem como problemas de qualidade, custo e de imagem da empresa [...]. É necessária uma boa política de prevenção de acidentes, adequada para atuar, corrigir e prevenir os pequenos acidentes e os incidentes (GELLER, 1994; SOUZA, 2000 apud FRANÇA, TOZE e QUELHAS, 2006, p.4).

Assim, pode-se dizer que o planejamento da gestão de Riscos engloba as atividades relacionadas à identificação dos potenciais riscos existentes no canteiro de obra, sendo desta forma elaborado um Mapa de Risco. Posteriormente devem-se planejar medidas a serem adotadas com propósito de minimizar estes riscos, evitando a ocorrência de acidentes. Em seguida inicia-se o processo de implantação, onde as atividades a serem realizadas são organizadas e implantadas. Por fim elabora-se um sistema de indicadores que possibilite realizar o controle e acompanhamento deste processo.

Segundo OSHA-18001 (1999 apud ZARPELON, DANTAS e LEME, 2008) na indústria de construção civil atualmente inexiste uma cultura sólida voltada à segurança do trabalho, porém dado a importância que este tema tem assumido na sociedade empresarial, verifica-se uma iminente adoção de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho e Saúde do Trabalhador – SGSST, este vem a fazer parte de um sistema global que facilita o gerenciamento dos riscos de SST associados ao negócio da organização.

Um importante instrumento a ser utilizado na elaboração de um sistema, voltado à gestão dos riscos ambientais, vem a ser a norma NR-18, qual já foi apresentada anteriormente, que propõe ações eficazes para a melhoria das condições e do meio ambiente de trabalho na Construção Civil, ações estas que se integram nas diretrizes mínimas de um sistema de Gestão, sendo que

o PCMAT propõe diretrizes que visam estabelecer as prioridades de SST por fase da obra, proporcionando assim um controle adequado, com intervenções rápidas nos itens que não estão em conformidade e precisam ser readequados” (BRASIL, 1995 apud ZARPELON, DANTAS e LEME, 2008, p.49).

 

4.1 Identificação e Classificação dos Riscos

 

Pode-se considerar a identificação e classificação dos riscos como uma das tarefas de maior importância na gestão dos riscos, pois esta fornecerá uma base para a execução de todas as demais atividades a serem realizadas posteriormente. Para esta finalidade França, Toze e Quelhas (2006) faz referência ao Diagrama de Gerenciamento de Riscos e seus requisitos, qual segundo a AS/NZS 4360 relata que o conceito de Gerenciamento de Risco se encontra centrado em proteger o patrimônio da empresa, através da identificação dos riscos, sejam estes relacionados à propriedade, ao pessoal, aos processos, ao produto, ao equipamento ou ao ambiente.

 

Após a identificação, os riscos são analisados em termos de severidade e freqüência e avaliados quanto à categoria do risco. A alta administração trata o risco conforme a política de risco da empresa, com o objetivo de reduzir, evitar, assumir ou repassar o risco a segurador. Com base nestas informações, a empresa elabora ou atualiza o Programa de Prevenção e Controle de Perdas. Este Programa busca maximizar os resultados da empresa, otimizando o uso de recursos humanos, materiais ou financeiros. (FRANÇA, TOZE e QUELHAS, 2006, p.4)

 

O processo de gestão de riscos pode ser visualizado através da Fig.1, que demonstra as etapas pertencentes ao diagrama de Gerenciamento de Risco. Deste modo verifica-se a existência de cinco etapas principais e duas etapas de apoio, estando o controle como apoio à gestão dos riscos.

Destaca-se no processo de gerenciamento de riscos o método APR (Análise Preliminar de Riscos), sendo este um método voltado para a realização de uma análise inicial dos riscos, onde estes são caracterizados e classificados segundo sua severidade e grau de Risco.

 

Figura 1 - Diagrama de Gerenciamento de Risco

Fonte: AS/NZS 4360 (apud FRANÇA, TOZE e QUELHAS, 2006)

 

De acordo com França, Toze e Quelhas (2006) a APR permite realizar uma estimativa prévia do risco associado a cada sequência de eventos, partindo-se da estimativa da frequência e da severidade da sua ocorrência. Deste modo ela avalia qualitativamente a severidade e a frequência de ocorrência dos perigos identificados.

Após a realização da análise os riscos deverão ser enquadrados em uma das categorias de riscos existentes, e a depender de sua categoria, a organização deverá tomar as medidas cabíveis para seu solucionamento. No Quadro 4 é possível visualizar:

 

Categoria

Tipo

Característica

Medidas

1

Risco Extremo – Catastrófico

Séria Degradação do Sistema

Necessária uma ação imediata

2

Risco Alto – Critica

Degradação Critica. Necessita de Ações corretivas imediatas

Necessária a atenção da alta administração

3

Risco Moderado - Marginal

Degradação Moderada. Não causa Lesões é Confortável

A responsabilidade da alta administração deve ser especificada

4

Risco Baixo – Desprezível

Não degrada o sistema, nem seu funcionamento

Gerenciando por procedimentos de rotina

Quadro 4 - Categorias de Risco

Fonte: adaptado de França, Toze e Quelhas (2006) e Silva et al. (2008) 

 

5 CONSIDERAÇÕES

 

Pode-se perceber que assim os profissionais da indústria da construção civil se encontram expostos a uma série de fatores de Riscos, quais comprometem a sua saúde e integridade física. Assim como os profissionais de outras áreas, na construção civil existem os chamados agentes de Riscos, sendo que a sua exposição a cada um dos agentes existentes poderá proporcionar diferentes efeitos no profissional. A sua exposição pode se dar junto a agentes físicos, que podem proporcionar a ocorrência de complicações relacionadas a visão, audição, problemas respiratórios, deficiências físicas, problemas pulmonares, dores no corpo, dentre outros.

Em outro caso, sua exposição pode ser a agentes químicos, estando assim o profissional sujeito a incidência de doenças como distúrbio do sistema nervoso, intoxicação aguda e outros efeitos agudos ou crônicos. No último caso, pode este ser sujeito a exposição junto a agentes biológicos, dentre os quais alguns vírus e bactérias, resultando no aparecimento de doenças como hepatite, dengue, AIDS, etc.

O aparecimento de doenças e problemas na saúde dos funcionários traz uma série de complicações para a empresa, pois de acordo com a gravidade do acidente, o mesmo pode vir a se ausentar do trabalho por curtos ou longos períodos de tempo. Em outros casos, pode não ocorrer o afastamento, porem tal condição pode vir a prejudicar a produtividade deste profissional. Desta forma as organizações estão tomando ciência que ao expor seus funcionários aos Riscos, ela pode estar sujeita a uma série de problemas, que resultam desde complicações operacionais, até na incidência de custos e despesas, prejudicando assim seu resultado.

Nesta nova realidade, o gerenciamento de riscos está sendo visto como uma importante função para o sucesso estratégico da empresa, pois atua sobre o seu mais importante recurso, as pessoas, e sem elas a organização não passa de um prédio com um amontoado de maquinas, ou seja, não funciona. Assim sendo, cabe a elas implantar sistema voltados ao gerenciamento dos Riscos na Organização, baseando-se em normas regulatórias como as NR-9 e NR-18, dentre outras. Pode-se dizer que um sistema de gerenciamento de Riscos é composto por cinco atividades fundamentais, que estão inseridas em três grupos, como se pode ver na Fig.1. Deste modo, as organizações precisam planejar suas ações, sendo necessário para isto: Estabelecer os contextos; Identificar os Riscos; Analisar e Avaliar os Riscos; Determinar as medidas necessárias para tratar os Riscos. Posteriormente será necessário Organizar e Executar o planejado, tomando assim as medidas cabíveis para que se possa minimizar os riscos identificados, assegurando a segurança do pessoal no canteiro de obra. E por fim será necessário estabelecer e implantar um sistema voltado ao controle do programa, qual possibilite a organização acompanhar o desempenho do sistema, de modo que esta possa tomar medidas quando necessário.

 

 


 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BRASIL. NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Norma Técnica. Portaria GM n° 3.214. Atualização em dezembro de 1994.

 

BRASIL. NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Norma Técnica. Portaria GM n° 3.124, de 08 de junho de 2011.

 

FRANÇA, Sergio Luiz Braga; TOZE, Marco Antonio; QUELHAS, Osvaldo Luiz Gonçalves. A gestão de pessoas como facilitador para o gerenciamento de risco na indústria da construção civil. Anais... do XIII SIMPEP. Bauru, SP, novembro de 2006.

 

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PORTAL RG. PI: O setor de construção civil empregou mais de sete mil pessoas este ano. Teresina, 2010. Disponível em: <http://www.portalrg.com.br/noticia/pi-o-setor-da-construcao-civil-empregou-mais-de-sete-mil-pessoas-este-ano-59638.html>. Acesso em: 19/06/2012

 

 

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