No mundo em que vivemos, as informações e as maneiras de transmiti-las são dinâmicas. O avanço tecnológico nos permite tal feito. Dentro das organizações, os modelos de decisão seguem o mesmo ritmo. Não se pode manter uma forma “única e vitalícia” de se tomar uma decisão. Segundo Romeu Carmo (2006), “...qualquer empresário preocupado com o desenvolvimento de seu negócio deve investir em informação, pois ela é fundamental em todas as etapas do processo decisório.” Assim, um grande estudo pode ser gerado em cima deste tema a fim de termos uma visão de como será o futuro do processo decisório nas organizações.

Os modelos clássico ou burocrático (leva em consideração principalmente a lógica do processo e o objetivo a ser alcançado), comportamentalista (visa a forma que os indivíduos se comportam na organização), normativo (se volta para a preocupação central) e racional (tem o intuito de aumentar os objetivos do nível estratégico da administração) não são mais suficientes para se estudar a tomada decisão de uma organização, visto que com a evolução do pensamento humano e das técnicas de execução de tarefas, aumentam consideravelmente as formas de se chegar em uma escolha.

Vemos então que o processo decisório vem evoluindo gradativamente, buscando sempre analisar da melhor forma os meios para se chegar aos fins, trazendo como consequência positiva uma taxa menor de erros na decisão. Ora, se um gestor toma uma decisão coerente, que pode ser considerada satisfatória e reduz o número de erros para a resolução do problema (ou descoberta de uma grande oportunidade), a tendência é que a organização por ele apresentada cresça no ambiente interno e externo e ganhe destaque no mercado em que atua. Isso gera a confiança e credibilidade com os stakeholders internos (funcionários, acionistas...), que vão agir mais motivados na busca pela excelência e qualidade, e externos (fornecedores, mídia, clientes...), que, percebendo a evolução e a qualidade dos processos e do produto ou serviço prestado, voltam as atenções para a organização, propagando o seu bom desempenho e conquistando um maior número de resultados positivos e benefícios.

Resumindo, o processo decisório sempre teve e sempre terá papel fundamental no planejamento das ações da organização. E a sua evolução está completamente ligada a evolução da empresa, que por sua vez está ligada a evolução da sociedade. Portanto, o futuro do processo decisório será o resultado da evolução do pensamento administrativo.