O fascinante brilho de uma estrela.

Espere.

Um pouco mais.

Cada instante.

 Será o mundo meu.

Cheio de brilho.

O olhar do encanto.

Fará o céu ficar mais lindo.

 Será tão fascinante.

Que o tempo histórico.

Será outro.

Cheio de fiúza.

A primavera ainda.

Está em minhas mãos.  

Uma revolução.

Epistemológica.

Completamente diacrônica.

Terei inclusive.

Outra memória.

Que mundo é esse.

Contemplativo.

Da imaginação.

 De tantas outras.

Figurações.

Mundo nosso.

Das intuições.

Saberei com perícia.

Mimetizar.

Sem mitigar.

A exuberante grandeza.

Do instante lindo.

Indescritível.

O indelével desejo.

Não saberei o que sou.

Muito menos o que serei.

Mas o tempo.

Será a magnífica fascinação.

Cada segundo.

 Será igual à existência.

Contemplarei.

Como nada igual.

Pegarei cada aspecto.

Da essência.

Modificarei.

Serei outro.

Escreverei poemas.

 Falando da luz.

Que iluminará.

A densidade.

 Do cérebro.

E do coração.

Esse momento.

Fará  que o tempo.

Seja eterno.

Sentirei saudade.

 Do outro que ei de ser.

Nas ilusões do destino.

Constituindo a realidade.

Mesmo que seja.

Na profundidade do silêncio.

Trêmulo.

Sem palavras.

A mais absoluta emoção.

Apenas contemplando.

O que haverá de ser.

Por um momento.

Saberei entender.

O tempo parado.

Como se tudo não fosse.

Inconcordável.

Inconcusso a sabedoria.

Deveria pensar.

Inconversivelmente.

O latíbulo significado.

Metáfora da condecoração.

Laudável mundo.

Sem outro igual.

Define-se o entendimento.

 O que serei nesse momento.

Inexpugnavelmente.

O único ingênito sonho.

Inexaurível a sapiência.

Devo revelar a inevidência.

Que segreda.

A mais profunda admiração.

O que está exatamente sendo.

 Figura-se a destinação.

 O que deve ser.

As demais coisas serão.

Exatamente imponderáveis.

Brilho da luz do sol.

Das estrelas do infinito.

Da glorificação do significado.

Inelidível.

A vossa canção.

Nesse instante.

O mundo se faz magnífico.

O irrivalizável comportamento.

Da vossa existência.

Edjar Dias de Vasconcelos.