O fascinante brilho de uma estrela.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 11/09/2013 | PoesiasO fascinante brilho de uma estrela.
Espere.
Um pouco mais.
Cada instante.
Será o mundo meu.
Cheio de brilho.
O olhar do encanto.
Fará o céu ficar mais lindo.
Será tão fascinante.
Que o tempo histórico.
Será outro.
Cheio de fiúza.
A primavera ainda.
Está em minhas mãos.
Uma revolução.
Epistemológica.
Completamente diacrônica.
Terei inclusive.
Outra memória.
Que mundo é esse.
Contemplativo.
Da imaginação.
De tantas outras.
Figurações.
Mundo nosso.
Das intuições.
Saberei com perícia.
Mimetizar.
Sem mitigar.
A exuberante grandeza.
Do instante lindo.
Indescritível.
O indelével desejo.
Não saberei o que sou.
Muito menos o que serei.
Mas o tempo.
Será a magnífica fascinação.
Cada segundo.
Será igual à existência.
Contemplarei.
Como nada igual.
Pegarei cada aspecto.
Da essência.
Modificarei.
Serei outro.
Escreverei poemas.
Falando da luz.
Que iluminará.
A densidade.
Do cérebro.
E do coração.
Esse momento.
Fará que o tempo.
Seja eterno.
Sentirei saudade.
Do outro que ei de ser.
Nas ilusões do destino.
Constituindo a realidade.
Mesmo que seja.
Na profundidade do silêncio.
Trêmulo.
Sem palavras.
A mais absoluta emoção.
Apenas contemplando.
O que haverá de ser.
Por um momento.
Saberei entender.
O tempo parado.
Como se tudo não fosse.
Inconcordável.
Inconcusso a sabedoria.
Deveria pensar.
Inconversivelmente.
O latíbulo significado.
Metáfora da condecoração.
Laudável mundo.
Sem outro igual.
Define-se o entendimento.
O que serei nesse momento.
Inexpugnavelmente.
O único ingênito sonho.
Inexaurível a sapiência.
Devo revelar a inevidência.
Que segreda.
A mais profunda admiração.
O que está exatamente sendo.
Figura-se a destinação.
O que deve ser.
As demais coisas serão.
Exatamente imponderáveis.
Brilho da luz do sol.
Das estrelas do infinito.
Da glorificação do significado.
Inelidível.
A vossa canção.
Nesse instante.
O mundo se faz magnífico.
O irrivalizável comportamento.
Da vossa existência.
Edjar Dias de Vasconcelos.