O Estado está preso aos princípios da ética, moral, direitos humanos, etc... Enquanto que o crime organizado vem aumentando sua área de ação e, cada vez mais ousados e bem armados, os criminosos agem como uma força subversiva que tenta desestabilizar o Poder Público através dos atentados contra as forças policiais, que por sua vez, são  injustamente condenadas pela opinião pública quando agem  com rigor em defesa própria  e ou da população.

O Estado não pode ajoelhar-se diante desta afronta, para não correr o risco de tornar-se totalmente refém do crime organizado e, como alguns países, assumir a fama de terra sem lei e dominada por criminosos.

Os direitos humanos são validos, porém, deve-se observar que nos dois lados existem humanos, com a grande diferença de que o lado do Poder Público, está sempre em desvantagem,  tanto nas ações criminosas, como nas ações de amparo de organizações que dizem-se moldadas pela prática da solidariedade humana, mas que deixam desamparadas famílias de agentes da lei , que perdem seu alicerce, seu ponto de equilíbrio, quando este é acometido pelo crime organizado.

É fato, ações sociais compartilhadas com ações de polícia vêm sendo um caminho promissor no combate ao crime, porém, não se pode agir por períodos  pré determinados e localizados, faz-se necessário um esforço mais amplo e diversificado, trazendo para o combate as famílias, que devem ser preparadas de forma a retomar os modelos de harmonia e comunhão de outrora, educando seus filhos com base em princípios morais e cívicos, tendo no núcleo o amor em Deus.

As escolas que antes eram berço do aprendizado e do complemento de nossa educação viraram covil de jovens criminosos, os professores estão sendo agredidos e desrespeitados e, as providências são morosas e ineficazes, fazendo com que nossos professores abandonem a vida acadêmica por medo, trauma, entre outras enfermidades.

A sociedade assiste incrédula aos acontecimentos e cada vez mais individualista e insegura, deixa os jovens a mercê da sorte,  e este sem um norte, um ponto de referencia, torna-se presa fácil.  A sociedade perdeu a Fé no homem, o respeito ao próximo e a força ou interesse em reagir e mudar o rumo da história, deixando um cenário propício para que o crime organizado arrebanhe mais seguidores e aumente seu exercito, multiplicando as mazelas sociais e consequentemente obrigando o Poder Público a aumentar seus gastos com saúde, educação e segurança pública, impactando também na redução dos investimentos e geração de empregos, aumentando a  estatística do desemprego.

Em virtude dos eventos de grande porte que o Brasil sediará, os olhos do mundo estão sobre nós e este é o momento para mostrarmos que estamos sim, preparados para enfrentarmos problemas críticos de forma eficiente e eficaz, tomando as decisões  e preservando o convívio coletivo e salutar da sociedade.

Mudanças urgentes em nossa legislação é primordial, defendendo inclusive, a restrição de direitos civis de criminosos publicamente assumidos, que cometam crimes hediondos e que atentam contra servidores públicos ou não, ligados a órgãos de combate ao crime organizado, incluindo os ditos menores de idade.