O escafandro e a borboleta (Jean-Dominique Bauby), Ed. Martins Fontes, 2008. 139 p.

O autor da obra, Jean-Dominique Bauby é um renomado jornalista, nascido em 1952, editor e redator-chefe da revista Elle. Um belo dia ao levar um de seus filhos para passear, ele sofre de um mal súbito e, de repente, tem um AVC-acidente vascular-cardíaco, e não se recupera.

Quando se acorda descobre que está com a Síndrome de Locked-in, ou LIS, uma rara condição, onde os movimentos do corpo inteiro são paralisados com exceção dos olhos, mas faculdades mentais se mantêm perfeitas. Ou seja, o único órgão que funciona perfeitamente apenas um dos olhos. Só que um dos olhos as pálpebras não fecham e, tem que ter seu olho costurado, para não ter uma complicação ainda maior.

Com apenas um olho funcionando, e é com este olho que dita tal livro: O Escafandro e a Borboleta. Algo tão impressionante mesmo como expressão de sua linguagem. Uma história realmente muito bonita, impressionante. Mas como ele conseguiu ditar um livro apenas com um olho funcionando?

O que ocorre com as visitas da doutora diariamente, o que a mesma vai ditando o alfabeto, e quando ela passa pela letra que ele quer, então, ele pisca, ela anota aquela letra e assim se constrói a linguagem textual. Durante a noite, memorizava tudo aquilo que queria ditar no dia seguinte. A doutora chegava para a visita e, eles ficavam horas a ditar e escrever tudo isso. Conta suas memórias desde a infância. Suas últimas horas desde que teve o mal súbito.

Os corpos celestes em sua órbitas elípticas? Bem sabemos que os corpos celestiais perfazem órbita em sua grande maioria em forma de elipsóide. e tais formas nos lembram um experimento, por exemplo, quando unimos um pequeno barbante preso em dois pregos em uma superfície plana. Então, ao girarmos um prego sobre tais pontos fixos aqui termos um movimento de elipse. Mas por que os astros e corpos celestes não se colidem com o centro gravitacional?  

   Ao mesmo tempo em que a força de atração os mantém em suas órbitas, há também as forças centrípetas e centrífugas que tornam tais movimento equilibrados harmonizando os corpos no universo, e em suas determinadas trajetórias orbitais elipsóides. Portanto, aqui queremos discorrer a cerca dessas trajetórias e evitando a colisão com o seu centro de gravidade; o que se constituem em um grandeza e força espacial. 

Referência:

BAUBY, Jean-Dominique. O escafandro e a Borboleta. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2013. 139 p.