O encantamento.

Nada mais belo que a lua brilhando a escuridão do sertão.

O carro deslizando solitariamente por algum trilho.

Recordo-me desse fato lépido ao encantamento da noite adentro.

Ao  lenimento daquelas terras distantes cheias de lindas estrelas.

Liame a suavidade dos cantos que o vento levava a sonoridade do coração.

 A reflexão obliqua objurgou a destinação exígua da doçura.

O levípede caminhar entre as ondas a escolha da fantasia.   

Não cansava de olhar para o infinito sentia o brilho da imensidão.

 A metábole destinava entre as palavras um dizer distante.

Tudo isso aqui é apenas significação metonímia a descrição.

 Não imagina sequer poder voltar aquele ponto originalíssimo.

Prever os entendimentos as voltas dos eixos as diferenças gravitacionais.

 A intrigalhada esparsa espectrologicamente a desistência.

Haveria um momento devo dizer lhes o resto do tempo é o mais absoluto silêncio.

A frivolidade vesânia ao comportamento cultural do vosso destino.

Verossímil a tudo que é exageradamente comum a idealidade.

A veleidade predita à linguagem ao ato verberado venéfico ao que deve ser entendido.

Ao tremelicoso olhar como se fosse o azul perdido entre as ideologias.

O matizado canto imperceptível ao desejo entre os movimentos ausentes da gravidade de vácuo.

A indelével ausência da imaginação prescrita ao entendimento do reinício.

O trejeitador composto anacronicamente pelos os  sinais das vossas vontades.  

A restringência do tempo histórico a cada instante refaz a memória.

A fiúza da vossa mesurada intuição ao que precisa ser relatado nesse instante.

Entendas essa noite não voltará ser a mesma em outro tempo.

Oblívio devo lhe dizer enquanto a temeridade fizer significação.

A paisagem significativa de esse olhar a distância a noite escura.

Queria sentir a brisa do vento, sonhar com o tempo, entender o instante e a longevidade do princípio do início.

Mas nada disso tem algum significado, compete desenvolver o olhar indefinido a lonjura do prenúncio.

Edjar Dias de Vasconcelos.