O DOCENTE E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Isabel Cavalcante Ferreira[1]

UFMT/CUR – Mestranda em Educação/PPGEdu

([email protected])

Erliete da Silva Santos[2]

UFMT/CUR – Mestranda em Educação/PPGEdu

([email protected])

Resumo  

O docente e o uso das novas tecnologias na prática pedagógica estão intimamente interligados no mundo do trabalho contemporâneo, influenciando como agentes transformadores e sofrendo as consequências deste. Em outras palavras, doutrinando e sendo doutrinado com a finalidade de sobreviver às mazelas das novas organizações do mundo do trabalho contemporâneo baseadas em uma visão mercadológica. Assim sendo, o presente artigo tem por objetivo conquistar conhecimento relacionado às novas tecnologias e seus reflexos na prática pedagógica e, já com pretensão de somá-lo ao processo de trabalho do professor, lançaremos mão do método dialético, através da pesquisa bibliográfica relacionada. O método materialista histórico dialético possibilita ir além do que se vê, do aparente dentro da totalidade, contradições e mediações que comporá a pesquisa no seu percurso. Os resultados alcançados estão presentes no momento atual, que demonstra ser as novas tecnologias de suma importância, no processo de desenvolvimento social da prática pedagógica do docente. E, ainda, devem estar a serviço do processo educativo na construção do conhecimento. Logo, o docente deve reconhecer a necessidade de atualização para se adequar às novas tecnologias. Ou seja, para estar apto também a atender às exigências do mercado de trabalho dadas pelo ideário do neoliberalismo e globalização do capital, como a mediação da formação do estudante para o seu engajamento e socialização na realidade em que está inserido.

Palavras-chave: Novas Tecnologias. Prática Pedagógica. Educação.

 

 

Considerações iniciais

 

O presente artigo compreende o macro tema Educação e Tecnologia abordando a temática “O docente e o uso das novas tecnologias na prática pedagógica”, na tentativa de responder ao seguinte questionamento: “Quais são os reflexos das novas tecnologias na prática pedagógica?”

A inserção das novas tecnologias nos contextos familiares e sociais têm repercutido no âmbito escolar, assim a relação destas na escola implica a preparação do professor, cujos conhecimentos sejam capazes de atender e nortear as adaptações dos estudantes ao meio tecnológico e em permanente mudança.

Assim:

 

A educação tem um papel crucial na chamada "sociedade tecnológica". De fato, é unicamente por meio da educação que teremos condições, enquanto indivíduos, de compreender e de se situar na sociedade contemporânea, enquanto cidadãos coparticipes e responsáveis. (MORAES, apud SANTOS; MORAES, 2003, p. 11)

 

Na compreensão de Libâneo (1998),

 

Os vínculos entre práticas educativas e processos comunicativos estreitaram-se consideravelmente no mundo contemporâneo, ao menos, por duas fortes razões: os avanços tecnológicos na comunicação e informática e as mudanças no sistema produtivo envolvendo novas qualificações e, portanto, novas exigências educacionais. (LIBÂNEO, 1998, p. 55).

 

Neste sentido, a educação é um dos pontos terminantes para transformação social, em que o professor é o componente fundamental deste contexto. Não satisfaz um bom currículo, equipamentos da mais moderna tecnologia e escolas bem estruturadas se o professor não estiver preparado para atuar nessa nova realidade.

As novas tecnologias não podem servir apenas para passar informações, disponibilizar conhecimentos, mas proporcionar um novo ambiente para se questionar e transformar a educação, que está a serviço da sociedade global num contexto de mudanças. Mudanças estas decorrentes de um novo paradigma de sociedade, baseada nos ideários neoliberais.

 Chomsky (1999) ressalta que

 

Enquanto as bases tecnológicas do ciberespaço são a digitalização (a elaboração da informação em forma binária) e a multimídia, seu enorme potencial de doutrinação reside na capacidade de criar um mundo novo, próprio e global: a realidade virtual. Este é um sonho de controle ideológico, por que o novo mundo global está sendo criado à imagem de um punhado de empresas transnacionais, que operam longe de qualquer controle democrático das maiorias que constituem objeto da sua atividade. (CHOMSKY, 1999, p. 217).

 

           

Nesse sentido, entende-se a respeito de educação e tecnologia as noções recebidas no Curso de Pedagogia da academia e em atuais leituras na internet, como A Sociedade Global: educação, mercado e democracia, dentre outros, dependendo da visão que se vê a realidade.  Assim sendo, justifica-se, o artigo, tendo em vista que, percebemos as novas tecnologias no momento atual de suma importância, no processo de desenvolvimento social da prática pedagógica.

Assim sendo, não se trata apenas do seu uso no contexto do espaço educativo, mas de relacionar o seu uso às ações transformadoras mediadas com o contexto real, social, cultural e econômico dos alunos.    

Em consequência dessas relações e das dificuldades metodológicas, a ação do professor não é tarefa fácil, requer conhecimento profundo sobre o assunto, disponibilidade de tempo e capacidade para enfrentar todos os tipos de problemas ocasionados pelas diferentes demandas recebidas pela escola.

Principalmente, condições de trabalho - como ter acesso a laboratórios e formação que os amparem na realização do ensino aprendizagem, que garanta formar cidadãos críticos e políticos. Isto posto, porque para uso das novas tecnologias nas práticas pedagógicas requer que o professor seja receptivo, também flexível e, busque por requalificação profissional para adaptar as novas tecnologias.

E, objetivando conquistar conhecimento relacionado às novas tecnologias e seus reflexos na prática pedagógica e, já com pretensão de somá-lo ao processo de trabalho do professor, lançaremos mão do método dialético, através da pesquisa bibliográfica. Isso porque, segundo Kosik (1985), o método materialista histórico dialético possibilita ir além do que se vê, do aparente dentro da totalidade, contradições e mediações que comporá a pesquisa no seu percurso.

Justifica-se a presente temática do artigo, observando, que num mundo dominado pelas redes sociais, pela tecnologia é difícil chamar a atenção do aluno. O professor tem a tarefa de ser criativo ao extremo para mostrar a importância do ato da comunicação e das relações na interação com o outro.

 São inúmeros os desafios e, para enfrentá-los, por isso, torna-se fundamental uma base sólida sobre as novas tecnologias na formação profissional. Em outras palavras, formação inicial nas academias com finalidade de que o indivíduo em formação, seja comprometido com seu futuro profissional – saiba lidar com os constantes avanços tecnológicos.

E refletir sobre sua prática já é um passo importante, pois o profissional que assim o faz tem consciência de que esta ação distancia as fronteiras entre a teoria e a prática. Bem como, compreende que é no interior das escolas, mais especificamente nos momentos destinados à formação continuada dos professores, que devem surgir novas perspectivas para seu exercício profissional, de modo a garantir um ensino que remeta sempre ao fortalecimento intelectual de seus alunos.

A esse movimento de ação-reflexão-ação denominamos dialética que, “[...] é o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação.” (KONDER, 2008, p. 7).

Nesta argumentação, compreendemos que a atividade educacional constitui-se em um forte aliado, ou seja, uma mediação entre o senso comum e a consciência filosófica. Todavia, esse exercício demanda o entendimento do que chamamos de opção política, isto é, uma intencionalidade por trás de uma concepção de educação, de avaliação, de homem, de sociedade, de tecnologia e de mundo no qual atuamos.

Entende-se, dessa forma que as inovações tecnológicas devem estar a serviço do processo educativo na construção do conhecimento; no atual do cenário de constantes de mudanças na educação, é imprescindível espaços dedicados à formação permanente do professor. Em que seja possível aprimorar, ou mesmo, a utilizar os recursos tecnológicos, de modo a aperfeiçoar, ou, ainda, introduzir o uso de recursos digitais no cotidiano de trabalho em sala de aula.

Neste sentido,

 

O novo paradigma antropológico que os subsistemas de educação e cultura da sociedade global devem impor realiza-se, por conseguinte, na tríade dessas variáveis, e a essência do processo de desenvolvimento e implantação pode ser sintetizada na seguinte afirmação: gerar o homem semiótico mediante sua socialização no ciberespaço. (CHOMSKY; DIETERICH, 1999, p. 195)

 

 

Assim sendo, com o propósito de contribuir com o debate nos segmentos da educação e aprimoramento da formação profissional, vimos a necessidade de que o docente deva buscar por aperfeiçoamento para se adequar às novas tecnologias. Ou seja, para que o docente esteja apto também para atender às exigências do mercado de trabalho dadas pelo ideário do neoliberalismo e globalização do capital, como a mediação da formação do estudante para o seu engajamento e socialização na realidade em que está inserido.

Para a escolha dos referenciais teóricos atentamo-nos aos que realmente possibilitaram o dialogar na totalidade, no percurso para realização da escrita deste artigo. Bem como, para os bibliográficos que direcionaram os caminhos a serem percorridos com a finalidade de responder na totalidade os anseios envolvidos.

 

O docente e os reflexos das novas tecnologias na prática pedagógica

 

Na compreensão das contradições do mundo do trabalho contemporâneo para os trabalhadores permanecerem no mercado, demanda acompanhar as mudanças tecnológicas, assim sendo, demanda também trabalhadores precavidos e atualizados.

Nesse sentido, porque as transformações tecnológicas influenciam modificando a formação e as criações humanas na contemporaneidade, exigindo dessa forma, qualificação constante para aquisição do conhecimento para acompanhar as novas organizações no mercado de trabalho. Assim como da organização dos sistemas educacionais, das novas organizações conteudescas e do ensino aprendizagem.   

Sabendo-se que:

 

A tecnologia é fruto do trabalho humano, nela está contida a síntese do trabalho objetivado transposto para as máquinas. A tecnologia não é outra coisa senão trabalho intelectual materializado dando visibilidade ao processo de conversão da ciência, potência espiritual, em potência material, traduzida e protegida por patentes e direitos autorais que têm mantido, como salientado por Saviani, Dupas e Mèszáros, a hegemonia da classe social que detém o Capital na sociedade. (MORAES, 2010, p. 324)

 

Assim sendo, os docentes, enquanto trabalhadores, presentes nesse contexto, não estão isentos da atualização permanente para manterem-se vivos no mercado global.

Bem como “torna-se difícil negar a influência das tecnologias da informação e comunicação na configuração do mundo atual [...] estão aí e ficarão por muito tempo, estão transformando o mundo e deve-se considera-las no terreno da educação” (SANCHO, et. Al. 2006, p. 17).

O ponto mais geral é reconhecer a inovação tecnológica e organizacional como uma espada de dois gumes. Isso desestabiliza assim como abre novos caminhos de desenvolvimento para a absorção do excedente de capital. (HARVEY, 2011, p. 87).

Assim como se os docentes não reconhecerem a necessidade de atualização surge as resistências e dificuldades em lidar com as novas tecnologias, que hoje faz relação direta com sua prática pedagógica diária. Tecnologias que são instrumentos para organização do trabalho pedagógico e instrumento de controle do desempenho das tarefas a serem cumpridas diariamente.

Logo:

 

Segundo Kuenzer (1999), “... em face da complexificação da ação docente, ele [o educador] precisará ser um profundo conhecedor da sociedade de seu tempo, das relações entre educação, economia e sociedade, dos conteúdos específicos, das formas de ensinar, e daquele que é a razão do seu trabalho: o aluno”. (DOCUMENTO SINTESE, 2009, P.9, GRIFO DO AUTOR)

 

Assim, as transformações tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem estão sacudindo, ainda que de modo obrigatório, mudanças no perfil dos docentes. Está cada vez mais claro que o desenvolvimento cognitivo do ser humano vem sendo mediado por dispositivos tecnológicos em que as novas tecnologias de informação e comunicação estão ampliando o potencial humano.

Embasado nessa compreensão, Harvey (2011), revela que

 

[...] há outra dimensão para as transformações das relações sociais que decorrem das novas tecnologias e formas organizacionais. Marx julgava ser uma virtude das tecnologias desenvolvidas no âmbito da modernidade capitalista que tornassem transparentes e compreensíveis os processos industriais que tinham sido por muito tempo opacos e misteriosos. [...] muitas tecnologias contemporâneas [...] são tão complicadas que estão cada vez mais submetidos a uma lei de peritos [...]. (HARVEY, 2011, p. 86).

 

Diante do exposto, Libâneo (1998, p.8-9) reporta que os docentes, “num mundo de intensas transformações tecnológicas, precisam de uma formação geral sólida,” capaz de sanar os medos e dificuldades de lidar com as máquinas disponibilizadas pelas novas tecnologias que sofrem modificações praticamente diárias.

Para que os docentes alcancem a autonomia, adquiram capacidade e competência do pensar o seu trabalho sobre as novas tecnologias. Assim sendo, a formação profissional e permanente de docentes e da equipe pedagógica também deva estar a favor do processo do ensino aprendizagem. Isto para que as novas tecnologias tornem-se de fato um instrumento em favor da prática pedagógica e não que as mesmas seja apenas mais um instrumento técnico.

  Ainda, na perspectiva de Libâneo (1998),

 

A escola tem, pois, o compromisso de reduzir a distância entre a ciência cada vez mais complexa e a cultura de base produzida no cotidiano, e a provida pela escolarização. [...] o compromisso de ajudar os alunos a tornarem-se sujeitos pensantes, capazes de construir elementos, categorias de compreensão e apropriação crítica da realidade. [...] novas exigências educacionais pedem às universidades e cursos de formação para o magistério um professor capaz de ajustar sua didática às novas realidades da sociedade, do conhecimento, do aluno, dos diversos universos culturais e dos meios de comunicação. (LIBÂNEO, 1998 p.9-10)

 

Na perspectiva de diminuir essa distância e também os desafios decorrentes das novas tecnologias, estes [docentes] tendem a deixar suas produções solitárias e, tendo em vista a melhoria de suas produções intelectuais, para se organizarem como um produto educativo que não midiatiza o conhecimento.  

Essa lógica em uma sociedade de redes não cabe, haja vista, a necessidade da escola e seus docentes entenderem que no atual contexto devem rever a sua prática, os seus saberes para atender às exigências impostas pelo mundo do trabalho contemporâneo.

Numa sociedade de redes e de movimento, torna-se essencial aprender a pensar autonomamente, saber comunicar-se, saber pesquisar, saber fazer, ter raciocínio lógico, aprender a trabalhar de forma colaborativa, fazer sínteses e elaborações teóricas, saber organizar o próprio trabalho, ter disciplina, ser sujeito da construção do conhecimento, estar aberto a novas aprendizagens.

Para o docente, nessa direção conhecer as novas tecnologias e as fontes de informação, é saber articular o conhecimento com a sua prática diária e com outros saberes (Gadotti, 2010). Pois, no contexto das novas tecnologias é imprescindível novas práticas pedagógicas, para que haja mais interações a serem promovidas no exercício da função em sala de aula.

Porém, existem as relações desafiadoras entre as novas tecnologias e docentes. Isso porque, as transformações tecnológicas têm acontecido em pouco espaço de tempo. Ocasionando, assim, falta de sintonia e dificuldade para o docente - enquanto trabalhador – acompanhar as novas inserções tecnológicas, principalmente, com o objetivo de atender o ensino aprendizagem.

Dentre estes desafios, estão a insegurança, o medo relacionado ao novo, a falta de estrutura e o acesso as novas tecnologias.

 

Considerações finais

Em se tratando de uma pesquisa puramente bibliográfica, consideramos fundamental a reflexão sobre “o docente e o uso das novas tecnologias na prática pedagógica”, na tentativa de responder ao seguinte questionamento: “Quais são os reflexos das novas tecnologias na prática pedagógica?”. Propondo como objetivo conquistar conhecimento relacionado às novas tecnologias e seus reflexos na prática pedagógica.

Logo, consideramos que os reflexos das novas tecnologias na prática pedagógica não podem ser ignorados, por causa do contexto do mundo contemporâneo do trabalho em que estão inseridos os docentes. Se assim ocorrer pode acontecer de o docente se perder no processo da sua prática educativa.

Isso por não saber lidar com as novas tecnologias, tanto por não ter conhecimento suficiente para acompanhar os estudantes que estão em sintonia com tais tecnologias. Sendo assim, nada melhor que retomar as palavras de Libâneo (1988, p. 58 – 59):

A literatura especializada tem acentuado as relações entre o sistema produtivo e o setor educacional, entre os avanços tecnológicos e as necessidades de formação. Quero destacar quatro delas parecem mais problemáticas:

  • As necessidades do novo paradigma produtivo e a propalada universalização da escolarização básica;
  • A multiplicidade dos meios de comunicação na sociedade informacional e a morte da escola;
  • O uso da tecnologia informática na escola e a substituição da relação docente;
  • O impacto das NTCI na escola e a pouca receptividade dos educadores escolares em relação aos processos de inovação tecnológica.

 

 

Referências

 

CHOMSKY, Noam; DIETEICH, Heinz. A Sociedade Global: educação, mercado e democracia. Blumenau, SC: Ed. Da FURB, 1999.

GADOTTI, Moacir. A boniteza de um sonho: aprender e ensinar com sentido. Abceducatio, Ano III, n. 17, p. 30-33, 2002.

GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação: um estudo introdutório. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1983. P. 15-34.

Governo Do Paraná Secretaria De Estado Da Educação Superintendência Da Educação Coordenação Do Programa De Desenvolvimento Educacional – Pde Uma Nova Política De Formação Continuada E Valorização Dos Professores Da Educação Básica Da Rede Pública Estadual Documento-Síntese -  Curitiba, 2009.

HARVEY, DAVID. O capital vai ao trabalho. In:____. O Enigma do Capital: e as crises do capitalismo. São Paulo,- SP, 2011.

KONDER, Leandro. O que é dialética. São Paulo: Brasiliense, 2008.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 3. Ed. Rio De Janeiro: Paz e Terra, 1985.

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus Professor, Adeus Professora?: Novas exigências educacionais e profissão docente. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1998. (Coleção questões da nossa época; v. 67).

MORAES, Raquel de A. Institucionalização da EaD nas IES públicas: uma perspectiva histórico - crítica e emancipadora. In: Daniel Mill; Nara Pimentel. (Org.) Educação a Distância: desafios contemporâneos. 1 ed. São Carlos: EdUFSCar, 2010, v. 1, p. 319 -349.

SANCHO, Juana Maria, et. Al. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006.

[1] Pedagoga, Especialista em Alfabetização e Letramento, Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT/CUR.

[2] Pedagoga, Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT/CUR.