O Desenvolvimento da Compreensão Histórica da   Filosofia Analítica.

A expressão é naturalmente da língua inglesa, teve início no começo do século XX, é denominada por uma reflexão filosófica, a qual está perfeitamente associada à epistemologia pragmática, especificamente ao campo da experiência empírica.

 O conceito aplicativo da Filosofia da análise ao entendimento dos fatos fenomenológicos associa-se a tradição anglo-saxônica ao seu desenvolvimento de construção aos dias de hoje, o que se entende por contemporaneidade.

Mas de onde vem à etimologia a que se refere Filosofia analítica, na verdade constitui-se uma postura teórica metodológica radicalmente contra outros procedimentos abstratos não reais a prática da materialidade dos fatos.

Radicalmente contra a metafísica ou qualquer ideia defendida como se o fato em observação fosse produto desenvolvido por Deus, o que significa que a Filosofia da análise sempre é completamente materialista, antitranscendental.  

 Isso significa que a referida Filosofia é radicalmente contrária à metafísica, como por outro lado, não aceita nenhum procedimento de ordem de especulação implica, com efeito, a negação de procedimentos escolásticos.

Na verdade a Filosofia analítica de referência inglesa atingiu a comunidade científica norte americana e parte significativa de outras partes do mundo desenvolvido economicamente, a Filosofia tem caráter materialista e liberal na sua aplicação lógica.

Compreende na realidade prática, obviamente uma Filosofia aplicada como fundamento, como critérios rigorosos na definição de tudo que cientificamente será definido como verdade. Análise com rigor dos conceitos utilizados na metodologia.

Isso significa que necessariamente desenvolve valoração de especial importância à ligação as estruturas e funções da semântica  e linguagem usadas como substrato do pragmatismo.

Em específico a Filosofia analítica faz uso do rigor epistemológico nas Ciências essencialmente da natureza, com objetivo do desenvolvimento da lógica formal na refutação de qualquer procedimento que não seja empírico.

 Tem como proposta a mais absoluta repugnância a Filosofia tradicional, sobretudo, a metafísica, a formulação de juízos ou proposições coerentes com conteúdos essencialmente verificáveis.  

Com efeito, o método fundamenta-se na observação e verificação na demonstração de uma análise indutiva e exata, quanto ao fenômeno analisado, isso no campo derivativo não das Ciências do espírito.

Em contrariedade a Filosofia analítica pode se dizer outro tipo de Filosofia, aquela que surgiu no continente, formulada especificamente pela tradição europeia a que compreendemos de Filosofia continental.

A tradição da Europa, que por definição aplicou-se mais a caminho de natureza cultural, ou seja, uma epistemologia do espírito ao campo da sua essencialidade: a dialética, à hermenêutica e a fenomenologia.

Esses campos diversos devem ser entendidos em suas complexidades, sendo que no inicio do século XX, em referência diversificaram em abordagens diferentes mimetizando elementos complexos a respeito do campo teórico e metodologicamente.

Com o passar do século, essas tendências opostas perderam suas significações epistemológicas especificas, o que hoje se entende por Filosofia analítica.

Hoje não tem em absoluto nada a ver o campo meramente do seu rigor inicial a especificidade da sua empiricidade primordial do próprio início.

 Devida naturalmente em nossos dias refiro já no inicio do século XXI, tendência genérica e pouco rigorosa da Filosofia inspirada tão somente no empirismo, pragmatismo e, sobretudo a lógica aplicada ao que se denomina de positivismo lógico.

O que se pode referir uma nova verificação ao campo epistemológico, quando as duas Ciências foram denominados, em seus campos restritos, a Ciência do espírito e as Ciências da natureza.

 Com efeito, perdeu-se consideravelmente a incompatibilidade entre os dois campos ao que se referia especificamente de cada corrente, na perspectiva da nova análise e da compreensão das realidades distintas nas complexidades delas, nessa dialética desenvolve a nova epistemologia do entendimento.   

Edjar Dias de Vasconcelos.