Na crise atual os cargos de chefia,  comando, liderança estão em primeiro lugar na fila do desemprego, pois as empresas  tentam eliminar os salários mais altos,  quanto maior o cargo que o homem  exerce, maiores  são  os danos emocionais para lidar com o desemprego.  Cargos executivos trazem  para o homem   prestígio, status social, afirmação da auto imagem, em  geral  é  importante ter  o controle de sua vida e das situações em que se envolvem, pois essa é a imagem  que ele gosta de ter de si mesmo. Quando um grande executivo se depara com o desemprego, o seu lado emocional  pode destruir sua identidade, seu raciocínio, trazendo sofrimento psíquico, em muitos desses casos, esses homens  tentam esconder em um primeiro momento a  situação em que se encontra, como tentativa de manter sua imagem, isso gera um sentimento de angústia,  pois tem a necessidade de alterar essa situação, mas geralmente não sabe como agir, pois o trabalho para eles  tem funções além da renda financeira, como a interação social, fonte de criatividade, estrutura de tempo, gerador de oportunidades, então  a falta desse conjunto traz  grandes danos, desde o tédio até a depressão, que torna a recolocação no mercado mais difícil , tornando um desafio diário, causando ansiedade e auto cobrança, conforme o tempo vai  passando a realidade do desemprego pode trazer pessimismo e aumentar o grau de depressão, pois nem sempre quem esta ao redor  entende . Existem quatro fases importantes  para o homem passar na fase do  desemprego , “crise, transição, adaptação e ajustamento”,  muitas vezes a fase inicial ( crise ) tem uma longa jornada, onde é necessário pedir ajuda, tarefa difícil para quem estava acostumado com o comando.