Vivemos em um mundo globalizado. Esta não é uma observação recente, pois desde a Antiguidade o Homem entendeu que precisava expandir seus horizontes comerciais para trocar ou vender as mercadorias que produzia e adquirir as que precisava. Houve um grande impulso na época das grandes navegações, quando foram fixadas rotas importantes para o comércio entre a Europa e lugares afastados do globo terrestre.

Com essas rotas estabelecidas e a Revolução Industrial, foi possível implantar novos padrões de comércio global que se estendem até os dias de hoje, em que pese estarmos vivendo uma lenta transição de eixos econômicos e a tramitação da informação como sendo uma das principais moedas de troca globais.

No século XX, as sensíveis transformações advindas das novas práticas de produção fabril, pela adoção de metodologias de empresa científica do trabalho e métodos de produção em série, fizeram com que o preço dos produtos industrializados se tornasse acessível a classes sociais em desenvolvimento e mercados inexplorados, criando, consequentemente, demanda. Houve uma transição expressiva dos conceitos de comércio e de financiamento, tornando sustentáveis os investimentos de empreendedores de todas as áreas.

As duas guerras mundiais proporcionaram o impulso necessário à globalização da demanda por bens manufaturados e serviços, assim como commoditties.

As empresas cresciam e se multiplicavam, mas inevitavelmente eram mal geridas e a qualidade dos produtos era questionável em todos os seus principais requisitos (durabilidade, adequação ao uso, design, desempenho, garantia, assistência técnica).
A adoção de mecanismos de planejamento e previsão, a gestão tecnológica da produção e as ondas de gestão da qualidade e, mais recentemente, a busca da excelência (que envolve a gestão de demandas, da produção, da logística e da distribuição, dos custos, das finanças, das pessoas e dos controles sobre essas áreas de forma planejada e articulada) fizeram a base para o crescimento de grandes corporações multinacionais.

O estudo dos modelos de gestão empresarial é fundamental para que se possa entender como as empresas são construídas e constituídas, como podem ser gerenciadas e se elas podem ou não ter sucesso.

No mercado de seguros e convênios médicos, há cerca de 70 mil corretores de seguros, sendo aproximadamente 46 mil atuando como pessoa física e 24 mil como pessoa jurídica, ativos segundo a FENACOR (2011 – último ano de divulgação).