O corpo é um dilema...
Magreza: essa palavra pode soar como um sinônimo de doença, desigualdade ou até mesmo como um estereótipo. Mas afinal, do que precisamos para sermos felizes? Ser magro ou gordo? Eis a questão...
O corpo humano é formado por uma série de conjuntos determinantes provenientes da genética. Existem três formatos do corpo humano: Ectomorfo (magros, altos, pernas e braços compridos, musculatura frágil e difícil de ganhar peso), Mesomorfo (mais bem dotado geneticamente, mais simétricos, melhor postura, musculatura grossa e estrutura robusta) e Endomorfo (formas redondas, braços relativamente curtos em relação ao tronco em contraste com a maior largura de ancas e ombros).
Se formos untar tudo isso a um mundo globalizado, cheio de nós, ansiedades, depressões, correrias, ambições e frustrações, teremos uma vida muito complexa, com dificuldades e disputas para se viver melhor.
Mas quem cria os padrões de beleza? Quem define se temos que ser magros, sarados, bombados ou gordos? Quem decide o que vamos usar ou vestir nas próximas estações? O que isso tem de tão importante em nossas vidas?
Ninguém precisa ser magro ou gordo para ser feliz. Ninguém nesse aspecto é melhor do que as outras pessoas. Temos que nos aceitar como somos e buscarmos a satisfação, independente de termos, ou não, uma barriga tanquinho.
Mas, existem as predileções e preferências. Determinadas grifes de moda não criam suas roupas em números superiores a 44. Mas por quê? Seria uma exigência aos padrões de beleza universal? Seria um movimento pró-magreza? Será que as grifes têm medo de ver pessoas acima de seus pesos, usando uma de suas peças, o que poderia "queimar" a imagem daquela marca?
Imagens, formas, detalhes, catálogos e criações existem aos montes. Mas o importante mesmo é ser universal, ou seja, fazer de conta que nada disso é levado em consideração.