De forma hexagonal, foi construído sobre um círculo com 6,10 metros de raio, tendo uma área de 17,50 m2 e uma altura de 4,62 metros. A sua parte inferior, toda revestida com pedras de granito, foi projetada propositadamente como uma espécie de porão fechado, para que pudesse servir como local de depósito permanente para a guarda dos equipamentos que são utilizados habitualmente nos festejos tradicionais que se realizam na Pça. De São Roque, e o seu estilo colonial foi escolhido com vistas a que se harmonizasse com o do prédio da 2ª sede da Fazenda de São Roque e, depois, Seminário São José (atual Colégio Pedro Bruno), que lhe fica em frente. Foi mais uma obra pública que realizamos em Paquetá e que não custou nada para os cofres do governo. Nós estávamos à frente da Administração Regional de Paquetá e ela não dispunha de verbas próprias, mas esse coreto era um sonho antigo da nossa comunidade. Combinamos então com o vigário da época, o Pe. Julius Wolfgang Kremer, a promoção de uma grandiosa Festa de São Roque, através da RIOTUR, para a qual nos comprometemos a trazer várias bandas de música e os maiores expoentes da música popular e seresteira da época, entre os quais Silvio Caldas, Elizete Cardoso e João Nogueira, o que, certamente, atrairia grande público para os festejos. Foram duas semanas de festa, com barcas de hora em hora, até a meia noite e com atividades no Parque Darque de Matos, na Ponte das Barcase na Praça de São Roque. Conforme o que foi combinado, com metade da verba que foi arrecadada pela igreja na festa daquele ano (1979), o Pe.Julius doou para a comunidade omaterial necessário para a construção do coreto e a Administração Regional forneceu toda a mão de obra. O projeto foi do Sr. Antônio Moreira de Souza, que era o síndico da Praia da Imbuca e que foi auxiliado pelo Sr. Luis Maria Velho da Silva, sub-síndico da Praia dos Tamoios. O nome do coreto foi escolhido por uma consulta popular que encomendamso ao Dr. Sebastião de Assis Bretas que, na época, era o nosso Assessor na XXI R. A., perpetuando-se então a lembrança do saudoso Renato de Araújo Antunes, antigo carnavalesco do Campo, festeiro de S. Roque e funcionário da Administração local. Assim, desde 1980, quando foi entregue à comunidade de Paquetá, o coreto da Pç. De São Roque tem tido papel de destaque em todos os eventos realizados no local.  

Funcionários que participaram da construção do coreto: Djalma Baptista do Nascimento (o Dadá), Luiz Pinto da Cunha Filho (o Baiaco), João Batista de Souza Guimarães (o João Bicão), Waldir Ribeiro, Moacyr Penetra da Cunha, Cesar Pereira Vianna, Carlos Rodrigues (o Carlinhos) e Roque José da Luz. 

Participação comunitária: Antonio Moreira de Souza, Luiz Maria Velho da Silva e Pe. Julius Wolfgang Kraemer.