O Comportamento para B.F. Skinner

 Skinner estabeleceu o comportamento como objeto de estudo e supôs que este era determinado, de modo que seria possível a sua previsão e controle. Sendo assim consolidou a corrente denominada behaviorismo e buscou a sua vertente mais radical.

Completou o a ideia de Ivan Pavlov de reflexo condicionado com a de condicionamento operante. Esta é relacionada à associação da necessidade de ação; é um hábito gerado por um estímulo-prêmio. É sempre um novo comportamento aprendido (“modelagem”) mantido por um reforço (probabilidade de uma resposta), que pode ser positivo – fortalece a probabilidade da resposta pretendida; é garantido por uma recompensa –  ou negativo – retirada de um estímulo que cause sensação ruim após a resposta almejada – . O reforço negativo difere-se da punição; esta é antipedagógica.

Há sempre uma relação causal entre o reforço e o comportamento. A eficácia do reforço depende do lapso temporal e limite espacial; caso tais condições se afastem em demasia do comportamento, poderão afetar outro que não o desejado. Para sustento de sua teoria, rejeitou a possibilidade de livre arbítrio. O comportamento era determinado pelo ambiente ainda que o elo indivíduo – meio seja de interação (não passivo). Para ele, assim como a liberdade, eram ficções a dignidade, a criatividade e a autonomia; representariam, na verdade, formas diversas de condicionamento.

Quanto às formas de modelagem, Skinner trabalhou com o programa incontingente (como superstições) – reforços e respostas aleatórias – e os contingentes – reforços e respostas determinadas – . Dentro desta perspectiva, pode-se entender a mensagem como uma promessa de reforços; de forma que a publicidade tem papel mister na estimulação e formação de novos comportamentos. Esta consegue atrelar ao produto que planeja vender um reforço positivo e, ao concorrente, algo que traga insatisfação.