O CALVÁRIO DA IGREJA CATÓLICA

            Foi Jesus que exortou que o servo não é maior que seu senhor, pois se ele mesmo foi odiado, perseguido, crucificado e morto, também seus discípulos e fiéis sofrerão a mesma ou semelhante adversidade.

            No cenário das profecias bíblicas aliado às aparições da Virgem Maria e às ideias e comportamentos do mundo atual, a Igreja Católica está na iminência de entrar numa fase de dura e violenta provação, confirmando assim sua predestinação de padecimentos a exemplo de Cristo.

            O que se conclui, no momento, com as evidências, é que a Igreja vai para o calvário e será crucificada por meio de perseguições e mortes cruéis de seu corpo místico de fiéis.

            As mudanças que estão sendo gestadas pelos atuais dirigentes da ala progressistas da Igreja, como o ecumenismo, a intercomunhão com protestantes, fins dos sacramentos, comunhão para recasados, etc. trará uma divisão ostensiva sem precedentes, culminando com reações diversas, entre as quais as perseguições e mortes.

            A Igreja já vive uma relativa divisão na alta cúpula em que se destacam os tradicionalistas, defensores da tradição cristã, e os progressistas que articulam as mudanças de adaptação da doutrina com os valores e ideais prevalecentes e vividos no mundo contemporâneo.

            Embora a Igreja tenha sobrevivido a inúmeros ataques ao longo de sua história, o que se planeja é praticamente o fim dos valores e princípios cristãos: “O neomodernismo, que está destruindo a Igreja de dentro, está fazendo muito dano em todo o escopo da revelação divina, tentando eliminar a Tradição e o Magistério da Igreja e reduzir tudo o que na Bíblia é dito aos meros ensinamentos humanos manipuláveis pelo homem e desprovido de qualquer valor sobrenatural e perene”( Padre Lucas Prado, in: A Revelação da Palavra de Deus: https://adelantelafe.com/la-revelacion-la-palabra-dios, 08/03/2018).

            Maria, Mãe de Deus, sente-se “transpassada pela Igreja que agora conhece a hora da sua maior apostasia, os seus pastores, os bispos e sacerdotes já não acreditam mais nas verdades da fé. Caíram nos vícios e nos prazeres, descuidaram da oração e da penitência e caíram em trevas e por isso levam consigo pelo caminho da perdição tantas e tantas almas que cegas não enxergam que eles são pastores cegos. Sou transpassada porque na igreja se prega a diminuição da vossa Mãe Maria Santíssima, a diminuição dos Santos e dos Anjos, a diminuição do Santo Rosário e das orações que durante tantos séculos a Igreja rezou dadas por Mim para defendê-la e salvá-la de todos os males do mundo. Sou transpassada porque na Igreja se ensinam os erros modernos que levam à morte espiritual a tantas almas e a perda da fé a tantas e tantas almas.(Trecho de mensagem de Maria em Jacareí-SP, 25/03/2016).

            Inúmeros fatos e ideias do passado que tentaram relativizar ou que se opuseram violentamente contra o papel e a influência da doutrina católica no mundo também concorrem, como precedentes motivadores,  tais como: A própria morte de Cristo , que inaugurou os atos de perseguição à sua Igreja (Mt. 20); As mortes cruéis de cristãos a partir do século 41 a 321, D.C.;  O surgimento do Islamismo como barreira ao avanço do Cristianismo em 622, D.C.; O Cisma da cristandade, em 1054, que rompeu com a unidade da Igreja e com aspectos da doutrina; O Protestantismo, em 1517, que representou não só mais um atentado contra a unidade da Igreja e a sua doutrina, mas perseguições e mortes de católicos na Europa e em outras partes do mundo; As acusações à Santa Inquisição, que recentemente foram refutadas por estudos([1]) atribuídos à Dra. Marian Horvat, Phd em História Medieval; A Revolução Francesa, a partir de 1789, com ideais iluministas de contestação, perseguições e morte de representantes da Igreja e de fiéis católicos; O Espiritismo, em 1857, que se baseando na comunicação com mortos, relativizou o evangelho e o sacrifício de Cristo, dando outro enfoque ao conceber a heresia da reencarnação; O Comunismo ateísta, de 1917, que se espalhou pelo mundo matando opositores sobretudo membros e fiéis da Igreja; A Maçonaria, que sempre atuou contra à Igreja e conseguiu contaminar o alto clero com suas ideias contrárias a fé católica; A politização de membros do clero ao se envolverem com causas sociais e políticas em alguns países, pervertendo a finalidade da Igreja como salvadora das almas para satisfação de bens terrenos; O Pensamento Modernista, que desde os primórdios do século XX, tentou contaminar a Igreja, mas, agora, com o Papa Francisco e cardeais apoiadores, vem fragilizando o catolicismo ao relativizar o pecado como ato normal da natureza humana, ao pregar a inexistência do inferno e a misericórdia sem arrependimento, ao defender o ecumenismo por acreditar que a verdade de Deus está também nas outras religiões, etc.

            A própria Bíblia professa situações que levarão a Igreja Católica a padecer de perseguições, que acarretarão uma redução tão drástica de seu corpo de fiéis, ao ponto de retornar a um estado semelhante ao de seus primórdios, com apenas um pequeno resto.

            Ela nos revela que o sistema da Fera, prevista no Ap 13:7 e 20:4, conquistará a maior parte da humanidade, incluindo os infiéis, ao introduzir novas formas pecaminosas de adoração a Deus, após interferir na ordem religiosa, política e econômica mundial, mas ao final desencadeará uma perseguição com decapitação de cristãos que permanecerem fiéis a Cristo.

            Como consequência, haverá um retraimento drástico do corpo místico, prevendo para o fim, apenas um pequeno número de homens ou um resto de fiéis(Isaias 24:6) que formarão a Igreja Remanescente de Cristo. Mas se Deus não abreviasse esses dias(Mateus 24,22), haveria o aniquilamento de todo cristão.

            É com a Igreja Remanescente que se recepcionará a vinda de Cristo. Mas antes deve se passar pela grande tribulação, segundo Mateus 24, com a qual Deus castigará sobretudo os infiéis e os perseguidores da sua Igreja, culminando com a renovação de toda a Terra.

            Tudo terá início quando a aliança eterna for rompida(Isaias 24,5), isto é, quando a eucaristia, selada como nova e eterna aliança pelo sangue de Cristo, for substituída por algo que se igualará à abominação da desolação(Mateus 24,15).

            De acordo com mensagem da Virgem Maria ao Padre Stefano Gobbi, em 31/12/92, o ataque à eucaristia se dará com o fim da Santa Missa como sacrifício: “Acolhendo a doutrina protestante se dirá que a Missa não é um sacrifício, mas somente a santa ceia, ou seja, a recordação do que Jesus fez na sua última ceia. E assim será suprimida a celebração da Santa Missa. Nessa abolição do sacrifício quotidiano consiste o horrível sacrilégio cometido pelo anticristo, cuja duração será de aproximadamente três anos e meio, isto é, mil duzentos e noventa dias.”

            Essa profecia mariana está prestes a se confirmar definitivamente, uma vez que, no momento, a Igreja já vem experimentando, isoladamente, Missas Profanas de caráter ecumênico, de intercomunhão com protestantes e de concelebrações com líderes protestantes. A estátua de Martinho Lutero, fundador e profeta do protestantismo, introduzida no Vaticano pelo Papa Francisco, já sinaliza para o fim da Santa Missa. Tudo agora é questão de momento. Vigiai o Vaticano, é de lá que virão as traições e mudanças tenebrosas para a Santa Igreja.

            Então, cristão fiel, prepare-se para o calvário, pois foi dado a Besta fazer guerra aos santos e vencê-los”, isto é perseguição e morte(Ap 13,7). Os santos serão os cristãos católicos fiéis a Cristo eucarístico. Quem perseverar até o final será salvo!