Nome do autor: RENATA GIL REALES TREVELATO

 

RESUMO: O presente trabalho de conclusão de curso analisa o fenômeno da violência na escola, mais especificamente o bullying, e as consequências no âmbito escolar. Compreende-se que o levantamento bibliográfico realizado ajudou a entender a importância do combate e da prevenção dos casos de bullying. Ademais, os resultados encontrados na pesquisa mostram que os alunos que são atingidos podem desenvolver síndrome do pânico e em casos mais graves podem cometer suicídio e se tornarem adultos com dificuldades de se relacionar socialmente. Conclui-se o trabalho apresentando as consequências do bullying e da violência no âmbito escolar, além de apresentar sugestões para futuras investigações. O objetivo é sempre manter em pauta questões fundamentais como essa, para que não sejam esquecidas nem deixadas de lado pela sociedade.

Palavras-chaves: Bullying. Escola. Violência

 

ABSTRACT: The present paper analyzes the phenomenon of violence in school, more specifically bullying, and the consequences in the school environment. It is understood that the bibliographic survey carried out helped to understand the importance of combating and preventing bullying. In addition, the results found in the research show that students who are affected may develop panic syndrome and in more severe cases may commit suicide and become adults with socially related difficulties. The paper concludes by presenting the consequences of bullying and violence in the school environment, as well as presenting suggestions for future investigations. The goal is always to keep fundamental issues such as this in mind, so that they are not forgotten or left aside by society.

Keywords: Bullying. School. Violence.

 

1 INTRODUÇÃO

 

 

A violência sofrida pelas crianças ao longo da infância são marcas que ficam para toda a vida, tornando a criança um adulto que reproduz o que sofreu ou um adulto depressivo.  Se analisado, hoje, o histórico de vida de cada pessoa que comete atrocidades e crimes bárbaros notará que, na maioria dos casos, há por trás uma violação de direitos, enquanto ela ainda era criança e ou adolescente (Pedersen, 2009, p.15).

 As vítimas de violência possuem uma maneira diferenciada de superar o que sofreram, muitas se sentem sujas ou culpadas, outras chegam até cometer suicídio (Moreira Filho, 1999, p.08). Em outros casos, crianças e jovens vitimados podem se tornar agressores que “agridem” outras pessoas como forma de enfrentar o sentimento de ódio e o descontentamento do que sofreu.

Atualmente, ouve-se falar muito da violência nas escolas como, por exemplo, a prática de Bullying, no entanto os jovens agressores, na grande maioria, foram também vitimados.

É importante que se inicie uma investigação preventiva, para que os focos de violência que se iniciem na infância sejam erradicados; para que no futuro, essas vítimas não respondam à agressão sofrida com ódio e desejo de vingança a uma sociedade negligente e omissa.

A violência que se presencia por meio da mídia e dos meios de comunicação são retratos de uma infância violada, desrespeitada em sua grande maioria (Pedersen, 2009, p.15). Até hoje, tudo o que foi dito a respeito à criança e ao adolescente é visto de forma deturpada por familiares e pessoas que não aceitam se desprender da violência no ato de corrigir e de educar.

Acredita-se que não são os princípios morais e éticos que definem o respeito e o afeto; infelizmente bater para educar, é algo enraizado pela cultura do País.  Essa visão deturpada resulta no que hoje se presencia na mídia, ou seja, pais que matam os filhos pela correção física (batendo), crianças mortas a cada dia por negligência, abandono, maus-tratos e violência sexual, na grande maioria, cometida pelos próprios familiares.

O governo também tem responsabilidade, à medida que, não fornecem os suportes físicos e humanos, para que os projetos públicos funcionem com efetividade e qualidade. Acredita-se que os projetos públicos deveriam auxiliar muitas crianças em vulnerabilidade social, que estão em famílias desestruturadas e com baixo poder aquisitivo sujeitas às violências (Moreira Filho, 1999, p.08).   Então, dentro dessa perspectiva, é papel do governo efetivar projetos de garantias que atendam a real demanda das famílias marginalizadas socialmente. 

Este tema é de extrema importância, visto que muitos educadores e até mesmo a comunidade escolar apresentam dificuldades em lidar com casos de bullying no âmbito escolar.  Esse estudo possui grande relevância social, pois analisa como ocorre o processo de intervenção da escola, quando identificados casos de bullying.

A violência afeta de diversas maneiras o desenvolvimento da criança, e está ligada a diversos fatores como: socioeconômicos, políticos dentre outros, que geram desigualdades e negam o acesso aos bens e serviços (Piaget, 1994).

Estes fatores interferem na dignidade da pessoa humana, que passa a perder a noção da ética e do respeito, gerando condutas violentas e causadoras de danos como: dor, sofrimento, medo, isolamento. A violência está interligada às interpelações na comunidade, na sociedade e, principalmente, no núcleo familiar, onde se incide o maior foco, sendo, por isso, necessário que todos passem a aderir à causa, em busca de soluções para sanar a violência intrafamiliar e social.

As lutas e conquistas para proteção à criança e ao adolescente como já referido, vai ganhando mais força e conquistando seu espaço em diversas leis. Dentro desse contexto, é importante que a escola esteja atenta em cumprir à lei, tirando a criança da situação de risco que se encontra.

Assim, esse estudo se iniciou com estudos sobre bullying no contexto escolar, analisando artigos publicados na revista Scielo, com o objetivo de: registrar onde e em que períodos foram publicados os estudos desse campo; discutir as consequências do bullying no âmbito escolar e apontar as questões mais discutidas nesses trabalhos.

 

2 METODOLOGIA

 

Nesse estudo será realizada uma pesquisa bibliográfica. Para Marconi & Lakatos (1996, p. 66), pesquisa bibliográfica “abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao termo de estudo”.  Já para Gil (2007, p.64) a “pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.

Lakatos e Marconi (2001, p. 43-44) complementam que a pesquisa bibliográfica “trata-se do levantamento de toda a bibliografia já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas em imprensa escrita [documentos eletrônicos]. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto, com o objetivo de permitir ao cientista o reforço paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações.”

Para fazer o levantamento bibliográfico da produção sobre as consequências do bullying no âmbito escolar, procurei os trabalhos publicados em nove periódicos de circulação nacional da área de educação.

A consulta aos periódicos da Scielo foi realizada por meio de consultas no computador. Foram pesquisadas as palavras-chaves: bullying, consequências do bullying e violência escolar. Foram encontrados vários artigos que abordavam a questão do bullying, mas optou-se por selecionar aqueles artigos que tratavam especificamente as consequências do bullying para alunos em idade escolar.

 

3 REFERENCIAL TEÓRICO

 

3.1 O BULLYING COMO OBJETO DE ESTUDO NO CAMPO EDUCACIONAL

 

O bullying será analisado nesse estudo como objeto de estudo no campo educacional. Estudos acadêmicos sobre o bullying ganham cada vez mais importância na sociedade devido aos grandes efeitos psicológicos que causa (Antunes e Zuin, 2008, p.2).

Os alunos que sofrem bullying podem desenvolver o risco de depressão e ansiedade, estudos sugerem que a mente do agressor precisa ser investigada.  Por que o agressor comete essa prática? Como isso pode ser combatido? O foco desse estudo, no entanto, são as consequências sofridas pelo agredido.

Estudos sugerem que alunos que sofreram bullying no contexto escolar podem sofrer depressões profundas e ter várias dificuldades de se relacionar em sociedade (Moreira Filho, 1999, p.15).

Freire e Aires (2012, p.05) mencionam os efeitos psicológicos a longo prazo de bullying, para as crianças que são maltratadas, que sofrem intimidação, ou que podem desempenhar ambos os "papéis". As crianças que tinham sido apenas vítimas (que nunca intimidado outros) tiveram maior risco para transtornos depressivos, transtornos de ansiedade, ansiedade generalizada e transtorno do pânico.

O bullying afeta o funcionamento a longo prazo de uma pessoa (Bandeira e Hutz, 2010, p.02). Este dano psicológico não desaparece, porque uma pessoa cresceu e deixou de ser intimidado. Isso é algo que permanece com eles (Freire e Aires, 2012, p.04).

Observa-se que os estudos apontam que o sofrimento por bullying não se estaciona na fase da infância ou da adolescência.

 Mais do que isso as consequências do bullying perpassam os caminhos das barreiras do âmbito escolar, ou seja, as pessoas que sofrem bullying podem carregar para sempre o estigma de terem sido preteridos socialmente, gerando gravíssimos problemas psicológicos já na fase adulta, precisando a pessoa a recorrer a ajuda de profissionais especializados.

 

3.2 O BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR

 

 

O Brasil é um país de tamanho continental, as suas raízes históricas deflagram uma somatização de culturas que tornou a sua população híbrida. A história brasileira também é marcada por uma grande desigualdade social, sofremos como país que foi colônia, onde índios e negros foram massacrados. Existe, portanto, um traço histórico da sociedade nacional voltada para a discriminação e preconceito.

O bullying é um fenômeno que tem sido observado com grande frequência nas escolas brasileiras, porém esse comportamento agressivo é uma tendência mundial, de acordo com Lopes Neto (2005, p.01):

 

comportamento agressivo entre estudantes é um problema universal, tradicionalmente admitido como natural e frequentemente ignorado ou não valorizado pelos adultos. Estudos realizados nas 2 últimas décadas demonstraram que a sua prática pode ter consequências negativas imediatas e tardias para todas as crianças e adolescentes direta ou indiretamente envolvidos. A adoção de programas preventivos continuados em escolas de educação infantil e de ensino fundamental tem demonstrado ser uma das medidas mais efetivas na prevenção do consumo de álcool e drogas e na redução da violência social.

 

 

Como mencionado pelo autor o bullying é uma realidade presente na escola. O bullying causa grande sofrimento, os agredidos podem sofrer efeitos negativos no seu desenvolvimento, é preciso que a escola adote programas de prevenção. Bandeira (2012, p.01) realizou uma pesquisa nas escolas de Porto Alegre, ele também chegou a conclusão que “o bullying é um fenômeno de ocorrência muito comum no cenário escolar, o que alerta para a gravidade de um fenômeno que apresenta tantos prejuízos aos envolvidos”.

Mas, como se conceituaria o bullying?

O bullying é uma palavra de origem inglesa e pode ser compreendida como o ato consciente de maltratar uma pessoa e coloca-la em situações constrangedoras (Lopes Neto, 2005, p.01). O bullying é um tipo de preconceito e englobam uma discriminação a pessoas de classes sociais diferenciadas, ou grupos sociais “alvo”, tais como: negros, gordos, nordestinos, magros, altos, entre outros. As agressões aparecem em formas de xingamentos, quebra de pertences, criação de apelidos, isolamento, ferimentos, assédios. Além de chutes, socos, empurrões, etc.

A mídia tem mostrado casos de jovens que sofreram bullying praticando atos de loucura como assassinato em massa, como no caso de Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira que matou 12 crianças como podemos recordar vendo a reportagem apresentada abaixo:

 

 

Treze pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas na manhã desta quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar, o ex-estudante da instituição Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, invadiu o local por volta das 8h e disparou contra alunos (G1, 2011, p.01).

 

 

 

Como se observa as consequências do bullying pode ser grave, e estudos mais aprofundados sobre o bullying devem ser sempre realizados com o intuito principal de educar e prevenir os alunos e os pais sobre os perigos do bullying.

Abaixo se apresenta a análise dos autores sobre o conceito de bullying.

De acordo com Freire e Aires (2012, p.01):

 

 o bullying é um fenômeno que ocorre de maneira repetitiva e por tempo prolongado, provocando graves danos ao psiquismo dos envolvidos. Cabe à Psicologia Escolar intervir no enfrentamento e prevenção do bullying tomando o fenômeno como algo que engloba os aspectos sociais, familiares, escolares e individuais. Para isso, é de fundamental importância a presença do psicólogo escolar/educacional dentro da escola.

 

Assim, observa-se que o bullying é uma agressão que ocorre de forma prolongada. Para Oliveira e Barbosa (2012, p.747):

 

  o Bullying é uma palavra de origem inglesa e não possui tradução exata para o português. Esse tipo de violência tem sido definido como um subconjunto de comportamentos agressivos, caracterizado por sua natureza intencional e constante e marcado pela assimetria de poder entre os envolvidos.

 

Pela falta de uma tradução literal compreende-se que o bullying é uma agressão que ocorre no âmbito escolar de forma constante com o intuito de zoar, diminuir outrem.

Assim, além de ser uma agressão repetitiva geralmente ela é praticada por uma pessoa que possui uma superioridade física em relação ao agredido.

 

3.3 CARACTERIZAÇÃO DE SITUAÇÕES DE BULLYING

 

Antes de realizarmos a caracterização de situações de bullying ressalta-se que esse tema começou a ser estudado no Brasil,

 

No fim dos anos 90 e início de 2000, e as pesquisas realizadas englobavam apenas a realidade dos locais onde eram realizadas. Mas, na década de 80, já se realizavam estudos sobre a depredação de prédios escolares e aos poucos os estudos atingiram as relações interpessoais agressivas (Antunes & Zuin, 2008, p.01).

 

 

Assim, verifica-se que as investigações sobre o bullying no Brasil são recentes.

Existem alguns fatores que podem estimular a prática desse tipo de agressão nas escolas, tais como as discrepâncias sociais. Não podemos esquecer que vivemos em uma sociedade desigual, onde existem muitas comunidades, onde o poder público não fornece os serviços que deveria e a população se vê a mercê de graves problemas sociais, como a violência, a falta de acesso à saúde, a falta de uma escola com as mínimas condições para prestar um serviço de qualidade. Em um lugar que falta tudo como pode ser possível ensinar o que é respeito ao próximo.

Claro que o bullying também ocorre em escolas particulares, onde as crianças não vivenciam os problemas sociais, mas o comportamento agressivo ao outro parte de um entendimento errôneo por parte do aluno que um é superior ao outro, por ter uma condição física mais próxima aos padrões estéticos estabelecidos, ou por ser forte ou carismático, etc.

Oliveira e Barbosa (2012, p.747) caracterizam o bullying como:

 

Os atos de agressividade que envolve o fenômeno bullying podem ser manifestados por: agressões físicas (bater, empurrar, dar pontapés, etc.), comportamentos verbais (caçoar, chamar por nomes ofensivos, etc.), comportamentos de manipulação social ou indiretos (excluir, ignorar, espalhar rumores, etc), comportamentos de maus-tratos psicológicos (ameaçar, fazer gestos ou expressões faciais provocadores e/ou ameaçadores, etc.) e ataques à propriedade (furto, extorsão, destruição deliberada de materiais/objetos etc.

Então, compreendemos que o bullying pode ser caracterizado por agressões verbais, agressões físicas, comportamentos de manipulação sociais ou indiretos, comportamentos de maus-tratos psicológicos e ataques à propriedade.

Antunes e Zuin (2008, p.01) chamam atenção “cyberbullying, que na verdade é a utilização da tecnologia da comunicação (celulares e internet, por exemplo) para a realização desta violência”. Essa é uma nova tendência, amigos de escola podem praticar bullying com outros alunos utilizando as redes sociais, essa nova vertente deve ser foco de fiscalização tanto pela escola quanto aos pais.

 

3.4 OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS DE SOFREDORES DE BULLYING

 

Somos afetados pelas experiências que vivenciamos a partir do nosso convívio social, sendo as palavras que ouvimos um agente transformador. Para ele, as palavras exercem grande poder na determinação do que somos o que demonstra a influência negativa que as palavras depreciativas podem exercer sobre o indivíduo. Outra conduta adotada por quem pratica esse tipo de violência é a imposição do silêncio às vítimas.

Essas não podem expressar-se enquanto são agredidas, ou mesmo depois da agressão. Delas foi tirado o direito de protestar e até mesmo de serem ouvidas por outro membro da família no momento da dor.

Tal atitude pode ser fruto de uma relação baseada num padrão assimétrico-hierárquico, normalmente aceito socialmente nas relações entre as crianças e os adultos. A violência psicológica pode levar o indivíduo a ter uma auto-imagem negativa, podendo apresentar problemas psicológicos, comportamento depressivo e até mesmo psicótico, de acordo com Schultz (2012).

Os indivíduos em fase de desenvolvimento que sofrem esse tipo de agressão mental podem ter consequências negativas graves em sua estrutura mental.  Esse tipo e violência podem ser praticados a partir da agressão verbal, do isolamento do convívio com outras pessoas, do ato de ignorar e/ou rejeitar o indivíduo. O adulto pode levar a criança ou o adolescente a um comportamento antissocial

No Brasil existem poucos estudos acerca da violência psicológica, mas há autores e estudiosos da área enfatizam a importância desses estudos, visto que a violência psicológica causa danos que podem atrapalhar o desenvolvimento intelectual e cognitivo da criança, de acordo com Silva et al (2012).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

É importante que a escola, busque cada vez mais adequar-se aos novos paradigmas, buscando ampliar o conhecimento e a formação para saber lidar com o combate e a prevenção dos casos de bullying.

Os temas atuais e as problemáticas globais devem fazer parte do currículo dos educadores e dos gestores. É importante que o educador trabalhe a realidade do educando, orientando o aluno para que ele saiba se defender, e até mesmo fale quando estiver sendo vitima de alguma violência.

Uma das ações que deveriam ser implantadas no currículo de formação de educadores é a “vitimização de crianças”, pois o docente em sua prática profissional deverá ter competência para observar quando as crianças apresentam comportamento suspeito.

Analisando todos os artigos analisados verificou-se que na verdade não existe uma receita pré-definida para a atuação metodológica do educador frente às situações de alunos vitimados, então cabe ao professor buscar conhecer os tipos de violências que acometem crianças e adolescentes e junto com a escola o docente deve realizar projetos e ações em rede, mas também observou-se que o psicólogo é um profissional importantíssimo no combate ao bullying, pois o profissional pode ajudar na colaboração e participar desse processo de construção de regras nas quais os alunos estão incluídos.

O educador deve sempre está preparado para a identificação de casos de violência contra as crianças, e não pode se omitir ou jogar a bola para outro ao dando a devida importância ao caso identificado.

Mas, também se constatou que as consequências das agressões sofridas são múltiplas, os alunos podem desenvolver a síndrome do pânico, ter problemas de se relacionar socialmente.

 Outros podem chegar ao limite e cometerem suicídio, outros acabam levando os efeitos psicológicos da agressão para a fase adulta, em outros casos os agredidos podem viram agressores.

Sendo esse um assunto de tanta relevância social, para futuras investigações recomenda-se a realização de um estudo sobre a importância da realização de estratégicas para o enfrentamento do bullying.

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[1] Breve descrição e e-mail do autor.