O brilho da luz.

Acho-te um encanto.

Um fato transcendental.

 Uma luz de proficiência.

 Uma estrela que brilha.

 O universo inteiro.

A prodigalidade proléptica.

Imagino-te uma banda anafrodisíaca.

Os sois te invejam.

A vossa inexorabilidade.

Um anjo indecifrável.

Que nasceu entre os universos paralelos.

A fiúza do próprio silêncio.

 Penso-te um céu.

Cheio de deuses.

 Contemplando a vossa propiciação.

 Acho-te tantas outras coisas.

A superfina neblina.

Algo além da pontualidade.

É preciso dizer-te.

O universo poderoso da genialidade.

Acho-te a ocorrência da ontologia metafísica.

Não preciso dizer-te da inocência embrulhada.

O vento à sombra do tempo.

Acho-te a lírica imaginação.

Imagino-te a protuberância da ilusão.

O protraimento do azul perdido ao infinito.

Penso-te o que não deveria pensar.

 O pêndulo da contra dialética.

O olvido de tudo que não poderia ser dito.

Latíbulo do vossa insinuação.  

Sentido do ser e não do pensar.

A face do mundo.

As demais distrações.

Penso-te a grandiloquência peremptória.

O grito e o soluço de um sonho imaginado.

O perlustrar da permeabilidade da exuberância.

Acho-te tudo.

Um campo aberto.

O vosso ser melífluo.

O liame do céu e da terra.

Pedaço de átomo epicuriano.

Entendo-te a filologia geogênica.  

O introito do princípio e do fim.  

A leia da força da gravidade.

O vácuo ao encontro do infinito.

Entendo-te o vermelho de marte.

Por outro lado a figuração intuspectivo.

Inexaurível  reciprocidade deliberada.

Da vossa inexpugnável influição.

O que será a positividade fronte ao sonho.

Nada além do desejo indelével.

A grande vontade da luz desse universo.  

Recreativo ao mundo idílico.

Edjar Dias de Vasconcelos.