BRITES,Leide Helen1

ROLIM, Antônia Jaqueline de Oliveira[1]

MARIA, Debora Cristina1

GOMES, Ediane Correia1

SOUZA,Jocimara Aparecida da Costa1

KOTTEL, Annemaria (professor)[2]

RESUMO

Autismo, um assuntoque ainda épouco conhecido, ou melhor que é pouco discutido principalmente por educadores, e por demais profissionais que têm a responsabilidade de lidar com a alteração de comportamento que esta deficiência causa. Portanto é um assunto que vem sendo discutido com maior ênfase e que atualmente, devido à alta demanda de crianças com autismo que estão sendo inseridos em ambientes escolares de ensino, vem muito se especulando sobre o que realmente é o autismo e como se deve realizar a educação para com este aluno. Sendo assim, a pesquisa bibliográfica realizada se deu desde as fontes teóricas como artigos, livros e sites, tomando como baseo autista e a inserção do mesmo. A escola tem uma importante função no que tange ao processo de incluir o alunoautista no ensino regular, porém é necessário dar condições, recursos e oportunidades para que tais alunos aprendam e enfrentem todos os desafios da metodologia de aprendizagem que serão desafiados a enfrentar. É de grande importância a capacitação e especialização dos educadores, para que, a partir daí, possam reconhecer e identificar as inúmeras   características que um autista possui.O processo de inclusão e a diversidade são assuntos cada vez mais são discutidos entre os educadores visando uma melhor qualidade da educação especial inclusiva. Em nossos dias as escolas estão oferecendo, reorganizando e criando novos espaços para receber e adequar estes alunos.Para que se haja uma melhor compreensão sobre o Autismo, uma das inúmeras pontas do Iceberg que é o Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), que é caracterizado por suas alterações significativas no que corresponde à comunicação, é preciso saber entender e compreender a maneira de interagir socialmente da criança.

Palavras chave: Educação. Inclusão. Autismo. Ensino Regular.

1INTRODUÇÃO

O que é Autismo? É uma síndrome de alta complexidade que influencia em três importantes áreas do desenvolvimento humano: a comunicação, a socialização e o comportamento. Nada se sabe de concreto a respeitodo autismo nem tampouco se existe cura para este transtorno, o que se sabe até agora é que, apenas existe tratamento para o controle desta síndrome. Existe, portanto, um entendimentode quequantomais cedo for diagnosticado e tratado, são melhores asprobabilidades de uma qualidade de vida melhore de uma maior aprendizagem deuma pessoa diagnosticada com autismo.

A inclusão educacional tem por objetivo inserir, livre de distinções, todos quantos são portadores de variados graus de autismo, complexo deseu comprometimento social e cognitivo em diferentes ambientes escolares tradicionais, tendo como principal intuito, o propósito de diminuir atos de preconceitos e traz o fator que tangeestimular o processo que visa a socialização decrianças com desenvolvimento anormais,permitindo quedesfrutem de espaços e ambientes comunitários com as demais até então, consideradas normais.

Portanto, quando o professor se depara com alunos com autismo, ele tem a obrigação e o dever de educá-lo, ou seja, preparar para a vida, em um ambiente onde já está estabelecido um método de ensino específico, criado para um padrão de aluno. Sendo assim, ao se deparar com um autista e com o mundo em queele está inserido, uma hipótese se cria, de que os educadores podem não estar aptos e preparados para suprir as necessidades que oautista traz consigo, tendo umas suas próprias dificuldadese o professor precisaestar atentos para supri-las frente aos desafios que surgem junto com estes alunos.Paulo Freitas, e Pinho (2005, p. 9) explicam que:

Um pressuposto frequente nas políticas relativas à inclusão supõe um processo sustentado unicamente pelo professor, no qual o trabalho do mesmo é concebido como o responsável pelo seu sucesso ou fracasso. É claro que a aprendizagem dos alunos é uma das metas fundamentais, não só dos professores, mas de todo o profissional que esteja implicado com a educação e, sem dúvida, uma prática pedagógica adequada é necessária para alcançá-la. (Paulo Freitas, e Pinho. 2005)

Seguindo a linha de pensamento citado pelos autores, fica claro que o professor precisa estar apto para trabalhar e educar estesalunos com autismo, pois desde que foi criado o Projeto de Inclusão na Rede Municipal de Ensino, o professor fica apto a receber a formação específica sendo esta teórica e prática, tornando-se assim, preparado para lidar com as situações que podem ocorrer e acontecer no dia-a-dia desses alunos. Então, diante destaspossibilidades e dimensões, o professor consegueenfrentar as dificuldades que pode ocorrer com estes alunos, usando a prática pedagógica e a ludicidade com o aluno autista.

O aluno comAutismo, que é o principal foco deste artigo de pesquisa, possui um mundo só seu e diferente, e este precisa estar sempre envolvido com profissionais extremamente habilitados, para que, quando esta criança seja apresentada a eles, possase houver um trabalho pedagógico e psicológico de maneira eficiente e bem proveitosa, pois no momento em que o mesmo estiver em contato com estas pessoas, e elas demonstrarem não entender a realidade desta síndrome, não terá e tão pouco existirá possibilidades de avanços em sua interação e aprendizagem, como também no avanço de seu tratamento.

No que tange ao processo de incluir o aluno autistano ensino regular, é de grande importância considerar que o mundo só seu e diferente,onde eles se isolam completamente do restante das outras crianças, podem apresentar agressividadeem determinados momentos, demonstrando que não quererem fazer o que se foram estabelecidos a elas ou o que se espera delas, ou por situações que não são facilmente identificados pelo professor/educador. Diante de todas as questões que surgem com a problemática, uma se destaca e é a que mais preocupa: Como se fazer para incluir uma criança autista no espaço escolar?