O ATAQUE DA INSENSATEZ

Por Walter Aguiar Valadão                                                                                          

 

 

 

A única ação verdadeiramente política [...] é aquela que elimina o nexo entre violência e Direito. 

Giorgio Agamben

 

 

MOTE:

“A Honra: a questão de todos os tempos; a Pátria: a questão é de todos os homens”

 

 

 

 

USA, 1846... Uma família migrava da Califórnia para o Oregon junto com um grupo de colonos. Durante sua jornada eles cruzaram com uma garota nativa americana de oito anos, que estava morrendo, abandonada, nua e coberta de chagas. Lembra Benjamim Franklin Bonney (1838-1926), na época com a mesma idade da infeliz garota:

 

Um conselho dos homens reuniu-se para ver o que podia fazer com ela. Meu pai queria levá-la conosco; outros preferiam matá-la e por fim a seu sofrimento. Papai disse que seria homicídio doloso. Foi feita uma votação e ficou decidido que não se faria nada, deixando a garotinha onde a encontramos. Minha mãe e minha tia não concordaram em abandoná-la. Elas ficaram para traz e fizeram o que puderam pela menina. Quando finalmente se juntaram a nós, tinham os olhos úmidos de lágrimas. Minha mãe disse que se ajoelhara e rogara a Deus que cuidasse da indiazinha. Um dos rapazes que cuidavam dos cavalos sentiu-se tão mal com o abandono que retornou, e disparou uma bala na cabeça dela para acabar com seu sofrimento.

 

Esta história nos deixa em estado de choque. Sem dúvida, um horror! E eu gostaria de imaginar que a pobre criança esteja no Céu... Porém, pondera Steven Pinker, em “Os anjos bons da nossa natureza”:

 

no universo moral dos colonos, permitirem que a garota morresse e tomar a iniciativa de acabar com a vida dela eram opções razoáveis.

 

A ação do rapaz percorreu, por analogia, (como se fosse um código moral empírico), um raciocínio similar ao que nos faz por fim ao sofrimento de um animal de estimação alquebrado ou um cavalo que fraturou a perna... (Cf. PINKER, p. 574-575). Mas, inegavelmente, atualmente “permitir que a garota morresse” abandonada, ou, tomar a “iniciativa de matá-la” seriam duas opções indefensáveis, e tudo que fosse possível seria feito para salvá-la da miséria, da doença, do abandono e da morte. Mesmo assim, gostaria de participar do robusto otimismo de Steven Pinker, e acreditar que a “violência vem diminuindo desde o passado distante”. Mas olho para o mundo, e o que vejo é um pesadelo: fome, miséria, terrorismo, genocídio, guerra. E quantas crianças como a nativa americana morrem ainda como ela morreu?... O que vejo são cenas de crueldade, carnificina e assassinatos, e não imagens de pessoas morrendo de velhice... E agora isso: Coronavírus. Ninguém parece ter mais o direito de ficar velho e de morrer tranquilamente na velhice... Os velhos se tornaram um grande problema Familiar, mas, principalmente, para o Estado. Se a percepção dos velhos como problema fosse impulsionada pela explosão demográfica, como um de seus indesejáveis efeitos colateral, seria mais fácil compreendê-la, mas, estranhamente, os velhos (esta palavra, como a pele, nos enche de rugas, de vazios, de gorduras, de dores, de doenças...), tornaram-se um problema, paradoxalmente, primeiro para sua própria Família. Tornaram-se um problema, justamente, (o que não é um simples acaso, contingência ou coincidência), no momento que, (grosso modo), passou a existir a seguinte e inexplicável polaridade política na Sociedade: de um lado, a “Direita”: os defensores da Família, da Autoridade e da Religião, do outro lado, a “Esquerda”, os defensores da Igualdade, da Razão e da Liberdade. À medida que a “Esquerda” conquistava a hegemonia cultural, a balança pendia-lhe favoravelmente, e a desintegração dos laços familiares tornou-se um grave sintoma: a insensatez dominava de forma demente e delirante... Com a desintegração dos laços familiares, os idosos tornaram-se um problema. Quem assumirá a responsabilidade por seus Cuidados? Lançado nas costas do Estado, este, por sua vez, começa a reclamar e dispensar-se dos gastos com Cuidados médicos, assistenciais e previdenciários etc., dessa grande parcela da população. Não surpreendeu, portanto, a declaração mais explícita do Ministro japonês Taro Aso, ao pedir aos idosos para morrer, que eles devem “se apressar a morrer”, para aliviar a pressão dos custos sobre o Estado. Não se trata, com esta declaração, de um “retorno do animismo capitalista”; este tipo de avaliação é grotesco e são típicas de intelectuais vilipendiados pela ideologia. É fugir do problema! A verdade é que o Estado foi encurralado e encontra-se num beco sem saída... Trata-se do esgotamento de um projeto assistencial iniciado pelo astuto chanceler Otto Von Bismarck, na década de 1880, na Alemanha recém unificada, e que agora alcança o seu “ponto de impossibilidade”... O esgotamento se deu graças a sua exploração política, (através da insanidade do “politicamente correto” que se revelou uma verdadeira academia de formação de humanistas cafajestes), e através de leis e medidas casuísticas e eleitorais, e, principalmente, a corrupção, a má gestão, improbidades administrativas e todo tipo de imoralidade que negasse a proposição hegeliana do “Estado como realidade ética”. E como Slavoj Žižek mesmo o explica:

 

O ponto de impossibilidade é uma característica do objeto a lacaniano: ele designa o que é subtraído da realidade (enquanto impossível) e assim lhe dá consistência – se for incluído na realidade, ele causa uma catástrofe (ŽIŽEK, 2013, p. 366).

 

E quem pensou que o maquiavélico pedido do Ministro japonês não foi ouvido ou foi ignorado, enganou-se redondamente. O Coronavírus foi um golpe covarde contra a humanidade, mas para os que se opõem ao Governo Bolsonaro, foi um golpe de sorte... Por Bem ou por Mal alguma coisa precisava ser feita, e, (no Brasil, diante da impossibilidade de cortar privilégios e direitos adquiridos ilegalmente, enxugar a máquina do Estado, combater a corrupção, levar adiante com mais radicalismo a Operação Lava Jato), volta à necessidade, (por iniciativa chinesa), do homo sacer, (o que recai sobre os idosos, hipertensos, diabéticos, pacientes com HIV etc.), ou o Estado chinês ficaria engessado, com pouca ou nenhuma mobilidade para agir, tornando-se ele também, frágil e em estado de coma que é o que a “esquerda” brasileira deseja para o Brasil, por oposição à Bolsonaro: paralisá-lo e provocar uma recessão econômica... Moralizar o Congresso e o Judiciário, nem pensar! A Moralidade não é de esquerda. Além disso, Moralizar é dar Poder a Bolsonaro... Restam-nos apenas os Fatos, e o coronavírus revela a necessidade de algumas ações retaliativas... Os gastos são assustadoramente crescentes, as necessidades são múltiplas, os interesses conflitantes; as contas ameaçam a não fechar... Mais prático, e agindo com racionalidade a China (diante da grandeza de seus números e a enormidade de suas ambições), encontrou uma solução estratégica e tática extremamente maquiavélica e abrangente, com múltiplas linhas de efeitos esperados, agindo bio e geopoliticamente, com clareza de objetivos (abandonando todo e qualquer escrúpulo): (1) por saber avaliar com frieza hiper-realista o que tinha que fazer para aliviar o peso de suas contas; (2) por conhecer intimamente as fragilidades do sistema financeiro e o que constitui o “tendão de Aquiles” do Sistema Capitalista Internacional, (o “Mercado Financeiro”) e, (3) ao analisar as reações precedentes dos Mercados, (todas, sem exceção, fundamentadas na racionalização que constituem suas oscilações endêmicas de medo e paranóia), as dúvidas se dissiparam... [En passant: as reações dos Mercados são fundamentadas na deificação de suas racionalizações e não na racionalidade do Sistema. Como observou Edgar Morin: “As doenças da razão não se explicam pela própria racionalidade, mas pela sua perversão em racionalizações e pela sua quase-deificação” (MORIN, 2009, p. 56)]. Sendo assim, basta um pum mais fedorento de Putin, Jinping ou Trump etc., ou um mendigo chinês ou russo soltar um pum com cheiro de flagrâncias de rosas e o sobe e cai do mercado entra no ciclo da loucura de uma série de despropósito e insensatez... Mais do que um pum de Xi Jinping, a China soltou o Coronavírus... Vírus interessante! Seu escopo de ação atinge exatamente o alvo para o qual foi criado, entre outros, “ajudar os velhos a morrer”. E a criatura realiza a missão que lhe foi confiada: matar os idosos, as pessoas com doenças respiratórias (asma, bronquite etc.), os diabéticos, os hipertensos, pacientes com HIV etc., todos os que o sistema imunológico se encontre fragilizado, inclusive, (o otimismo de Žižek é hiporealista), o Sistema Capitalista Internacional... O COVID-19 seria algo assim como um tiro de misericórdia dado na menina de oito anos para lhe poupar mais e futuro sofrimentos, ou, pior ainda, segundo Žižek, contra o Sistema Capitalista Internacional, seria aplicado algo como a “Técnica dos Cinco Pontos para Explodir o Coração” – “o golpe mais fatal das artes marciais”... Tolice!

 

I

 

UMA QUESTÃO ME PRENDE NAS MALHAS da rede do medo que assola o país atualmente, me envolve e desvela minhas suspeitas sobre a recepção, no Brasil, da epidemia do coronavírus: qual o background desta recepção tão dramaticamente política lançada contra o governo do Presidente Jair Bolsonaro? Esta questão é importante, (independente de minha posição de aprovação ou desaprovação ao governo), mesmo porque a sua postura diante da epidemia revelou-se absolutamente correta e era extremamente prudente, tanto que recepcionada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como paradigma do que deve ser feito por todos os países:

(1) Orientava as pessoas que fazem parte do grupo de risco a tomarem medidas de prevenção mais drásticas como o isolamento social durante a quarentena, e por qualquer sintoma comunicar imediatamente ao serviço nacional de saúde pública;

(2) Orientava as pessoas fora do grupo de risco a que continuassem exercendo suas atividades produtivas, que continuassem suas vidas normalmente, atentas aos sintomas e sem abrir mão de medidas preventivas que devem ser tomadas por toda a população;

(3) E alertava que a paralisação da economia poderia dar impulso a recessão econômica, e esta ser mais danosa que a epidemia do vírus.

Quer dizer, nossa frente de combate é ocupada por dois inimigos inseparáveis, o COVID-19 e a Recessão Econômica, logo, têm que ser dupla. Com efeito, apesar de corretas tais orientações desde o primeiro momento foram duramente criticadas pela imprensa, e Bolsonaro não evitou a oposição de castigá-lo de uma forma demente, produtora de delírio, de ódio, de desprezo pelo inimigo errado, mas principalmente porque vimos na oposição ecos das idéias, estas sim, perigosas, de um artigo malicioso de Slavoj Žižek, divulgadas pelo site OUTRAS PALAVRAS, e por ele intitulado “Žižek vê o poder subversivo do Coronavírus”. A “esquerda” e seus estranhos aliados querem o vírus e a recessão econômica, pois objetivam inviabilizar o Governo Bolsonaro. Por esta razão vejo que o título dado ao artigo já é, em si, um sintoma grave... (En passant: O artigo é tão ruim, e tão fora do estilo de Žižek, que tenho dificuldades de crer que ele seja o autor...). Repito a questão é importante diante da necessidade que se impõe neste delicado momento de frisarmos, nas palavras de Edgar Morin,

“a complexidade, a ambivalência, do que é barbárie, do que é civilização, obviamente não para justificar assim os atos de barbárie, (como Žižek o faz), mas para melhor compreendê-los, e dessa forma evitar que possamos ser por eles cegamente possuídos” (como Žižek já o é). (Cf. MORIN, 2009, p. 37).

O  hiporealismo de Žižek  é assustador! E por isso devo dizer que os Governadores e Prefeitos que decretaram a paralisação do comércio e das atividades produtivas e o isolamento social absoluto de toda população, não o fizeram em nome da saúde e da vida da população, mas apenas para provocar à recessão e decretar a falência do Governo Bolsonaro, do Brasil, para alavancar seus próprios e espúrios interesses, vantagens políticas, corrupção e impunidade, e, neste sentido, para estes Governadores e Prefeitos quando mais gente morrer melhor, e começam a manipular a realidade e a falsificar os dados: a toda morte, (até por atropelamento), a causa deve ser atribuída ao coronavírus. Tornou-se emblemático apresentar vítimas do COVID-19, através da falsificação da causas mortis. E assim alguns Governadores e Prefeitos passaram a exibir orgulhosamente seus números... O hiporealismo de Žižek, tal como o dos Governadores e Prefeitos, é criminoso! Por esta razão a primeira duvida que alcançou o meu espírito, de chofre, foi: “subversivo por que? é um vírus político-ideológico? Há algo estranho com o coronavírus que o torna subversivo, o quê?”...

 

II

 

A FATALIDADE QUE DESESTABILIZA A NOSSA REALIDADE, (já tão combalida depois de duas décadas e meia de corrupção e irresponsabilidade político-jurídica), e que fundamenta a presente onda de medo e nos coloca “numa sinuca de bico”, pode ser estabelecida, de uma forma fragmentada, nos seguintes fatos que a pontuam:

(1) Existe uma epidemia mundial por Coronavírus.

(2) O vírus veio da China.

(3) É um vírus letal.

(4) O risco é tornar-se uma pandemia.

O artigo de Žižek evidencia a intensidade, a direção, o sentido, e nos aponta uma confirmação do ponto de aplicação da ameaça, (que sabemos ser a cidade chinesa de Wuhan), que numa sucessão de forças políticas colineares de mesmo sentido, cujo destino é o “Ocidente”, age como o “anjo da morte”, e recai sobre todos nós que, de forma abstrata, ele identifica como “o sistema capitalista internacional”. Em Žižek quase sempre é assim, a tudo ele submete ao império da abstração, apesar de proclamar-se marxista, e, como indagaria Marx em relação “A Filosofia da Miséria” de Proudhon:

“haverá razão para se espantar se todas as coisas só sejam percebidas, em última abstração, como abstração, pois a abstração e não a análise se apresenta no estado de categoria lógica?” (Cf. MARX, 2018, p.97).

E contra Proudhon ele escreveu “A Miséria da Filosofia”. Coisa interessante: para Žižek o Sistema são gentes abstratas que morrem indefesas sem saber o que as matam? É bom frisar, o Sistema não são gentes, são experiências sociais de determinados agentes que funcionaram, e que se transformam em regras de ação determinadas categorias sociais que as gerenciam e as modificam na medida em que necessário. Mas, pergunta com toda razão Raymundo Aron, e seu livro “O Ópio dos Intelectuais”:

“onde estão os capitalistas? Os fundadores de grandes fábricas ou de redes de comércio, os descendentes de Citroën, de Michelin, de Boussac? As famílias patronais de Lyon ou do Norte, católicas e bem pensantes? Os diretores executivos da indústria, os administradores públicos e privados? Os grandes bancos de negócios, alguns deles controlados pelo Estado? Os dirigentes de pequenas e médias empresas, algumas modelos de gestão inteligente e outras que sobrevivem artificialmente? O capitalismo de Marx, o de Wall Street ou dos negócios coloniais são um alvo bem melhor para tais acusações do que esse capitalismo diverso e difuso, essa burguesia que engloba bem mais do que uma minoria da Nação e mais ainda se acrescentarmos os que aspiram a fazer parte dela” (ARON, 2017, p. 43).

Assim muito antes de Bill Gates nascer o Sistema já estava aqui, mas agora ele, outros, nós, (de “direita” ou de “esquerda”), inclusive os Zé Ninguém, somos o Sistema?... Tudo bem! Todos nós, em que condições de Culpa? Afinal, como muito bem observou Walter Benjamin:

A categoria suprema da história do mundo, que garante a univocidade dos acontecimentos, é a culpa. Cada momento dessa história está marcado pela culpa e implica a culpa. (BENJAMIN, 2016, p. 28).

Tudo bem! Mas nós, (a problemática continua), não somos o Sistema, apenas trabalhamos com as regras de ação do Sistema, porque sabemos que elas funcionam e que com elas podemos realizar “nossos desejos”, usufruir de “nossa liberdade”, “sustentar uma família”, requerer “Direitos fundamentais”, “viver nossa vida” e coisas e tais. Mesmo que não necessariamente. Mesmo que contingentemente. Mesmo que precariamente... Na sua “Crítica da Razão Pura”, Kant moldava a noção de Sistema a de “procedimento matemático”, mas subordinando-o a outra condição: que seja fundamentado por uma unidade de princípio, pois ele entendeu que Sistema é a unidade de múltiplos conhecimentos, reunidos sob uma idéia (ou um grupo de idéias axiomáticas), pois o sistema é um todo organizado finalisticamente. O sistema seria para Kant uma articulação (aiueulalio) e não um amontoado (coacervatio); pode crescer de dentro para fora (per intussuscep tionem), mas não de fora para dentro (per appsitionem), sendo, pois semelhante a um corpo animal, cujo crescimento não acrescenta nenhum outro membro, mas, sem alterar a proporção do conjunto, torna cada um dos membros mais forte e mais apto a seu objetivo... Por esta razão, a reação de Žižek, em relação ao coronavírus, é de proximidade entre os pontos (1) e (2), e, ao lermos seu artigo pensaríamos que a fronteira hermenêutica limita-se a estes dois pontos, pois seu artigo é de louvor ao comunismo e não objetiva uma exegese; e, ainda, e, simultaneamente, uma reação de maior de distância entre os pontos (2) e (3), e, maior ainda entre o (3) e (4). Digamos que ele usou a navalha de Ockam, por que sabia que se o vírus não fosse mortal (ou não provocasse ação maléfica a saúde de uma multidão), seria inócuo, e o risco de uma pandemia nulo, e, seu efeito sobre o Sistema Capitalista Internacional, zero. Qual país que está fora deste Sistema? É um ataque universal, inclusive contra si próprio, porque a China é selvagemente capitalista?... Mesmo colocados de lado por Žižek, o que os pontos (3) e (4) revelam?...

III

ORA SABEMOS QUE APESAR DE TODOS OS CUIDADOS, (por mais extremos que sejam), toda experiência deve fazer com que o resultado sofra certas correções, porque erros devem ter sido cometidos. Verificam-se, então, tudo, antes de abrir as portas de segurança do laboratório. Isto porque os erros são de dois tipos: uns são acidentais, e são corrigidos tomando à média; os outros são sistemáticos e só podem ser corrigidos mediante um estudo aprofundado de suas causas. O primeiro resultado é o fato bruto, enquanto o fato científico é o resultado final, depois de ter terminadas as correções. Qual vírus foi de fato disseminado na população: o bruto ou o científico? (Cf. POINCARÉ, 1995, p. 142-143). Se confiarmos em Žižek, o “bruto”, (foi a primeira onda), mas que o “científico” virá, (será a segunda onda), pois diz ele em seu infeliz artigo:

“a primeira coisa que precisamos aceitar é que a ameaça veio para ficar. Mesmo se a onda passar, ela reaparecerá em novas formas – quiçá bem mais perigosas”

Refletindo sobre uma resposta, somos levados a subdividir o nosso segundo ponto, e, em vez de dizer:

(2) O vírus veio da China, diremos:

(2a) A contaminação ocorreu a partir de Wuham.

(2b) O vírus da contaminação foi cientificamente elaborado para agir letalmente em certas condições de debilitamento do organismo infectado, quer dizer, tinha um fim mortal delimitado e planejado;

E não é só isso: o primeiro ponto e o terceiro também devem ser subdivididos. Do primeiro diremos:

(1) Existe uma epidemia mundial por coranavírus.

(1a) O vírus foi intencionalmente criado, com um propósito pré-determinado.

(1b) O vírus foi premeditadamente disseminado na população, e o foi como um ato com intenções biopolíticas, (causar um surto epidêmico, e eliminar uma população de indesejáveis: bebês frágeis, diabéticos, hipertensos, pacientes com HIV, doenças respiratórias etc.), pessoas com o sistema imunológico debilitados, moribundos, velhos que a maior longevidade tem acarretado vultosos gasto de assistência social, de saúde (cuidados médicos) e previdenciário etc.;

Do terceiro, diremos:

(3) É um vírus letal.

(3a) Confirma que o vírus foi manipulado geneticamente para atingir determinado público alvo: (idosos, doentes, deficientes, diabéticos, hipertensos, pacientes com HIV,  mendigos etc.).

(3b) O vírus esconde interesses biopolíticos sinistros e inconfessáveis e um claro objetivo geopolítico.

O quarto ponto define o objetivo:

(4) Causar uma pandemia.

O que em termos práticos equivaleria a paralisar as principais economias do Sistema Capitalista Internacionalista ao acionar uma política do medo, paralisar os países, provocar recessão econômica, especialmente na Europa, atingindo particularmente e fragilizando ainda mais as economias dos países subdesenvolvidos ou dos países em desenvolvimento, etc. O que na prática significa que a China busca, mais uma vez, realizar o seu sonho imperial, e para tal busca recursos por todos os meios que lhe sejam favoráveis para investir no seu parque militar... Qual foi a estratégia e a tática do PCC? Dizem-nos eles, os elaboradores de “Teorias da Conspiração” (diante dos quais Žižek é um amador pedante), sobre a conspiração chinesa, sobre como e por que a China armou (e agora recebe subserviente apoio de aliados comunistas), a trama macabra do COVID-19, (o coronavírus), para tirar vantagens indevidas e imorais das economias capitalistas. Neste sentido, o yutuber Ravox Brasil, em um de seus vídeos nos traz os elementos conspiratórios prováveis e interdependentes, que permitiriam a operacionalização da estratégia chinesa do COVID-19, (caso seja verdadeira a idéia de um golpe fatal na economia do capitalismo internacional), que tornaria mais explicito o que Žižek hiperbolicamente classifica como a “Técnica dos Cinco Pontos para Explodir o Coração” do sistema capitalista... Parafraseando a pontuação do youtuber, teríamos:

(1º) – A orientação é do PCC: conheça o vírus e o antídoto (a vacina, o antivírus, a cura), e seja implacável: esta é uma operação a ser levado a cabo para garantir recursos de Capital, matérias primas, reservas de subsistência, e poder político mundial para a China; e para tal

(2º) – Dissemine “na calada da noite” o vírus em Wuham, e ele atacará principalmente a população não-produtiva, e nos segmentos em que é mais produtivo de óbitos: idosos, moribundos, fragilizados, mendigos, doentes crônicos, diabetes, hipertensos, pacientes com HIV etc. Estejam internamente preparados e,

(3º) – Como resposta aos primeiros infectados, simule eficiência e planejamento preventivo construindo, (como um verdadeiro espetáculo mediático), Hospitais em poucos dias. Afinal será e é infinitamente mais fácil resolver estes efeitos e demandas iniciais quando se conhece antecipadamente os eventos e se está preparado: com os projetos realizados, as encomendas dos equipamentos, as contratações de mão de obras, as redes de água e esgotos prontas, o estoque alimentar mais que suficiente, etc., e todo material de construção pré-fabricados prontos e disponíveis num volume impressionante, etc.; é preciso manter o foco e

(4º) – Estar pronto para produzir a ignorância escamoteando e falsificando os dados, as informações, escondendo a verdade sobre os fatos, dificultando o máximo a elaboração informada de ações preventivas e anti-epidêmicas, especialmente, sobre os grupos de contágio (desconhecê-los emprestará mais eficiência a ação epidêmica e garantirá maior extensão a contaminação, o objetivo é fazê-los temer uma pandemia sobre o Sistema Capitalista Internacional). E, atenção, esteja preparado para espalhar o caos, o medo, o pânico, o terror, produzir recessões, (a orientação é fazer fechar fábricas, escola, comércio, escritórios etc., paralisar a economia), distribuindo fake news, desnorteando a população, tornar o isolamento uma prática que possas quebrar laços sociais etc., trata-se de desorientar as reações dos governos, principalmente da Europa, produzindo e multiplicando o medo e seus motivos em larga escala, transformando as populações numa grande massa de manobra medrosa em favor de nossos interesses, de nossa causa; portanto,

(5º) – Trata-se fundamentalmente, começando pela Europa, de promover o caos no Mundo Capitalista, (mesmo porque a letalidade do vírus é baixa e seu escopo de ação limitado), divertindo-se com o tumulto, a histeria, o maniqueísmo, o medo, o pânico, e, de aproveitar do quadro psicológico assim formado, (de insegurança e incerteza e vulnerabilidade), para conquistar “conquistar corações e mentes” da população e reconquistar espaço político para a continuidade da causa comunista; para tal bastará

(6º) Estimular (virtualmente) uma pandemia mundial com fake news nas redes sociais, e nos noticiários da TV, jornais e revistas etc., divulgados pelos nossos camaradas nos seus países, como uma guerra de informações, e, o que é muito importante,  ter em foco que o objetivo é deturpar os fatos, desorientar a população, fazê-la sentir-se perdida, sentir o luto das separações ao romper os laços, abolir os abraços, recusar os apertos de mãos, repudiar os beijos, e assim, desmoronar os afetos, afastar as pessoas, alimentar as paranóias, fortalecer as desconfianças, acionar as inimizades, desfazer as amizades, (o que é facilitado pelo medo e pela ignorância da realidade do COVID-19, que torna todos tão igualmente  suspeitos de infectado), e, assim, essencialmente, desmobilizar os movimentos sociais, nacionalistas e patrióticos, e tentar, com esta terrível onda de desencanto, derrubar governos legitimamente eleitos e legalmente constituídos que não rezem na cartilha da mundialização comunista; ter em perspectiva permanente que

(7º) – o objetivo fundamental é engessar rapidamente a economia de dezenas de países alvos: “mercados financeiros em pânico, queda da bolsa de valores, linhas de produção das indústrias paradas, produtividade em baixa, falta de mercadorias etc., etc.; fome, desespero, produzir a barbárie, e, assim, impõe-se a todos de esquerda, (por uma questão de coerência ideológica e fidelidade a causa comunista), como tática comportar-se de forma demente, (como a TV Globo etc., a deputada Janaína Paschoal, por exemplo, ou o apresentador Marcos Mion, entre milhares e milhões de outros), se preciso, assumindo a desmedida, o desprezo, a mentira, o delírio, a acusação por atos possíveis, o ódio, a ameaça política, a ofensa verbal etc., assumindo a hybris da barbárie como forma de intimidação para impedir as reuniões de grupos de pessoas, e este é o papel dos Governadores da oposição a Bolsonaro, prender e tirar das ruas, fechar o comércio, as indústrias etc., reprimir todos que não foram condicionadas pela campanha publicitária do medo e querem assumir a normalidade da vida, beijar os familiares e abraçar os amigos. Trata-se de estabelecer uma verdadeira política do medo. A ordem é fechar as escolas, (impedir o uso das salas-de-aulas), e nas fábricas, nos shoppings, nos escritórios etc. (impedir que trabalhem), nas ruas, nas praias, nos parques, (impedir que se alegrem), e, principalmente, impedir as manifestações populares de milhões de pessoas em apoio ao Governo, pois estes atos e gestos aparentemente inocentes e corriqueiros, podem melar a estratégia de provocar a recessão econômica e enfraquecer os governos não-comunistas; ora,

(8º) – Trata-se de abaixar os preços das commodities, inclusive o preço do petróleo, e comprar em larga escala; provocar a queda das bolsas de valores, e comprar ações e empresas a preço de banana, turbinando marginalmente a economia chinesa, permitindo que possa assumir a liderança do mercado mundial, o que, a partir da grave recessão desejada e assim possível de ser gerada; que permitira, ainda,

(9º) – aumentar as relações de dependência e submissão dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, explorar suas debilidades institucionais e políticas (instituições governamentais ineficientes e corruptas, judiciário em descrédito e sob suspeita, insegurança jurídica e impunidade, legislativo prostituído, políticos imorais, anti-patrióticos e corruptos, juízes, procuradores e promotores levianos e irresponsáveis etc. – todos igualmente comprometidos com a “esquerda”), e suas fragilidades comerciais (com ofertas de produtos de baixo valor agregado e instabilidade de preços) e comprar a rodo matérias primas, alimentos etc., em enormes quantidade, garantindo o estoque chinês, (para consumo interno e comércio internacional), com reservas adquiridas a preço extremamente baixo, é claro, por imposição contratual consagrada por chantagem comercial propiciada pela dependência e falta de opções de mercado; e, assim, paralela e antecipadamente,

(10º) – controlar rapidamente a epidemia na China, no próprio país líder; fazê-lo voltar à normalidade e a produzir rápida e freneticamente quando o mundo está parado (de quarentena ou em recessão), e atendendo a uma demanda reprimida vender mais caro o que comprou e produziu mais barato; e finalmente,

(11º) – culpar os USA (e os países capitalistas), e apresentar a proposta de um Banco Chinês para salvar a humanidade etc., etc., e finalmente,

(12º) – Assumir uma postura mais agressiva no contexto Mundial fazendo-se presente em todos os cantos e recantos, (informa-se que a China estabeleceu uma Base Militar na Argentina em troca de algumas parcerias e fidelidade comercial na compra dos produtos argentinos: soja, carne, leite etc.,) e impor ameaçadoramente uma hegemonia chinesa.

E tudo isso resume e revela “o poder subversivo do Coronavírus” (Sic!), se e apenas se, uma reação diretamente proporcional e reversível não fosse possível, desejável, e estrategicamente simples... A China deu não um tiro no pé, mas no próprio coração de sua economia, apenas por vantagens ocasionais! A barbárie é insensata... O que o Governo Bolsonaro tem que entender é que com o “êxito da esquerda” cresce a entropia. A questão é: o que a expressão “êxito da esquerda” significa? A resposta é justamente o que as Forças Armadas deveriam saber desde que, em 1984, saíram do governo, e apanharam para valer (sem moral para reagir), de uma interpretação falsa e unilateral da história dos eventos de 1964-1984. A expressão pode ser entendida como prefiguração militante de uma política de interpretação assimétrica... Se considerarmos, como Foucault, que a “política é a continuação da guerra por outros meios”, ninguém ofereceu melhor resposta do que a de Henry Kissinger em 1969, ao apresentar

“sua fórmula estratégica, mediante a seguinte constatação: a guerrilha (“a esquerda”)  ganha se não perder, ao passo que as tropas regulares (“o Governo”)  perdem se não ganharem” (SLOTERDIJK, 2016, p. 73).

Parafraseando Sloterdijk, posso afirmar que a posição da esquerda hoje é semelhante a posição que corresponde a de um movimento de guerrilha que credita a não derrota (sabotar todas as medidas, iniciativas de leis etc., apresentadas pelo Governo ao Congresso), seguidamente alcançada como condição necessária, embora não suficiente, de sua vitória. E assim, a “esquerda” assegura sua existência, suas atividades criminosas, suas sabotagens ao país, criando os pressupostos do êxito temporário e, quem sabe, um dia, também definitivo, tomando de volta a faixa presidencial. O que Bolsonaro tem que entender é que “a história segrega, pois exige decisão; ela se torna a grande seleção entre os humanos”. E eis aqui o que pode ser exemplificado pelo vírus chinês, o COVID-19: os idosos, diabéticos, hipertensos, portadores do HIV, pessoas com doenças respiratórias (asma, bronquite etc.), devem desaparecer... O COVID-19 colocou em curso a primeira grande segregação da história, explicitamente funcional, do Século XXI.  É assim que o comunismo avança, desde as Teses de Abril, de Lênin, e foram através dela que se desenvolveram as atitudes do ativismo comunista a partir de então. E como observou Sloterdijk, nessa atitude, a partir dos desvarios maoístas de 1966:

o ativista não é capaz nem está disposto a aceitar a noção em que baseia toda moral política esclarecida: não é o fim que justifica os meios, são os meios que dizem a verdade sobre os fins. As piores formas de terror são reconhecidamente aquelas que invocam as intenções mais sublimes. Dos que sucumbiram ao lado demoníaco do bem, não foram poucos os que de fato imaginaram que às vezes o crime á a forma mais elevada do culto a Deus ou do cumprimento do dever em prol da humanidade (SLORTDIJK, 2016, p. 90).

 

IV

 

O CORONAVÍRUS ENCONTROU NO BRASIL sua melhor recepção política, e a trama ideológica mais farsante que lhe era mais compatível e benéfica... Mas, quem confia na China? Quem confia na “esquerda” brasileira? Quem confia no STF? Quem confia no Senado? Quem confia na Câmara dos Deputados? Quem confia nos Governadores e Prefeitos aliados da oposição ao Governo Bolsonaro?... Como trazer para um artigo todo este horror que atualmente assusta os brasileiros e as brasileiras? Assusta o mundo... Para falar de forma conveniente é preciso de uma linguagem radical, bruta e dura. Então, perdoem-me! Para início de conversa, pode-se afirmar que o artigo de Žižek tenha inspirado os “intelectuais” de esquerda e os Deputados, Senadores, Juristas, Jornalistas, os Governadores e Prefeitos que paralisaram, respectivamente, o seu Estado e o Município, e que conhecemos bem do que são capazes, (por incapacidade ética), e, por mais absurdo que pareça, (mas é sintomático), também o Supremo Tribunal Federal, (STF) etc. -- O fosso da insensatez é profundo! Mas o que objetivam ao fazerem uma oposição tão covarde, feroz e imoral a Bolsonaro? O STF é um agravante: quando a justiça se corrompe, se torna criminosa, e tudo se torna possível... Žižek tem inspirado sim, (mesmo que indiretamente, mesmo que por ilações), a estratégia e organizado a tática para afastar Bolsonaro do Poder, através da imunda e criminosa exploração política do coronavírus. Em primeiro lugar, tratou-se de tirar o povo das ruas, das fábricas, das escolas, do comércio, paralisar o país, provocar a recessão, aumentar a taxa de desemprego no Brasil, zerar os recursos de investimentos do Governo saqueando os cofres com medidas excepcionais de combate ao vírus como a demagógica Lei de Ajuda que objetivam esvaziar os cofres e paralisar o Governo Bolsonaro por mais um ano, por falta de recursos para investimentos na infra-estrutura do país... Todos os petista numa ação orquestrada e combinada vão correr atrás dos recursos da Lei de Ajuda com o propósito de esvaziar os cofres da República... E a culpa será do Bolsonaro? Além disso, não se aprova uma medida sem deixá-la sem sentido, um projeto “sem deixá-lo sem ossos”, uma lei sem deturpá-la e deixá-la sem sangue, uma decisão que não seja para extorquir dinheiro da República... E mais, absolutamente não se respeita a vontade do Povo. Por quê? Quem está por trás destas ações coordenadas? O Fórum de São Paulo financiado, por exemplo, por Georges Soros? (Que, por sinal, está desesperado, pois seu projeto de “mundialização” naufraga). É verdade, quem está financiando a TV Globo, Folha de S. Paulo, revista Veja etc.? Quais os interesses envolvidos? O que de repente animou tanto a classe política a ser tão infiel e inconfiável e, a classe política em geral e não apenas a suja oposição a fazer uma oposição tão bárbara, radical e sistemática?... O dinheiro que os financiavam que vinha da corrupção está agora vindo de onde? Por que meios? Com quais fins?... De qualquer maneira é uma trama burra, mas diabólica! De onde vem o dinheiro? Quem são os beneficiados? Como é contabilizado?... Tudo precisa ser investigado, todos os envolvidos identificados, todos os interesses delineados e devidamente analisados... A oposição a Bolsonaro contingentemente (e em circuito limitado), pode funcionar, mas é um bumerangue! Muito barulho para “menos que nada”. O que se impõe fundamentalmente é ter consciência destes interesses e envolvimentos, (e investigá-los minuciosamente); ter consciência de seu sistema de forças (e anular sua resultante). É decisivo, por esta razão o mote que guia o presente trabalho é: “A Honra: a questão de todos os tempos; a Pátria: a questão é de todos os homens”, (uma síntese feita por Charles Morazé, no “Prefácio” da edição brasileira de “Honra e Pátria”: tema dos cursos desenvolvidos por Lucien Febvre no Collège de France em 1945-1946 e 1947). Perguntado sobre o que fazer para combater os inimigos, Plutarco teria respondido: “Seja mais honrado que eles!”. É exatamente esta a atitude que Bolsonaro adota... O que estamos assistindo, sem dúvida, é uma agressão (que une inimigos internos e externos), contra a Honra do Povo brasileiro e um atentado contra a nossa Pátria. Os inimigos internos de olho nos cofres da República cavando a oportunidade de arrombá-los mais uma vez por anos, e dar continuidade a corrupção; e os inimigos externos esperam poder continuar a pilhagem de nossas riquezas naturais (com o apoio das ONGs bandidas que recebem financiamento internacional, líderes indígenas corruptos, como o cacique Raoni, e reservas indígenas que fatiam o Território Nacional ameaçando sua integridade, etc.),... E todos os discursos bandidos são elaborados ora em nome dos Direitos Humanos, ora em nome do Direito Ambiental, preservação da Floresta Amazônica, do “Direito dos povos indígenas” etc. É assustador que, por uma questão de Honra, ver que o Governo não reage com a devida força e determinação a toda esta ignomínia... É um governo honrado, mas fraco, “com o rabo atrás das pernas”, e sua fraqueza revelou-se logo de início, quando o covarde Augusto Aras foi indicado para a Procuradoria Geral da República, (PGR), e não o corajoso Delton Dellagnol, o grande caçador de corruptos. Bolsonaro tem que entender que a fraqueza nega a Honra, por negar a força necessária para a realização da Justiça que tanto o Povo clama... Bolsonaro tem que entender que a partir de suas hesitações, que revelam fraquezas, a oposição deita e rola, não dá trégua ao Governo. Intriga pensar: Bolsonaro é um militar que desconhece “A Arte da Guerra”?... Os Militares não deveriam ser Homens determinados a seguir os conselhos da Honra ou os apelos da Pátria? Ora, um Governo acuado por mais dentes e garras que tenha, é sempre covarde, evita ou foge do combate mesmo quando imprescindível lutar com ferocidade, mesmo quando a Vida vale “menos que nada” (Hegel) por se ter perdido a Honra, e ofendido a Pátria... É por covardia que o Governo não enxerga e nem age com clareza, e sabemos por que, a covardia angustia, e a angústia tolhe a autopercepção, daí a insensatez. Então, para que não haja ou resida dúvida sobre minha motivação em escrevê-lo, devo dizer sem rodeios ou sutilezas, (já que segundo uma observação de Sören Kierkegaard: “elegância e estilo são coisa para alfaiates e sapateiros”), que, por mais que minhas palavras façam os incrédulos, os ignorantes, os desconfiados, os cépticos, os “críticos críticos” (Marx) e os tolos torcerem o nariz, quero dizer que sou intelectualmente o que me defino com a expressão composta, marxista-conservador. Talvez não seja um excelente marxista-conservador, mas é o que sou, é como me defino... O que significa que é como marxista e ao mesmo tempo e inseparavelmente conservador que, sem falsos dilemas ou padrões artificiais, penso e escrevo, e às vezes, publico, quando me dá na telha, como agora. E o faço sem ter meu “pensamento obnubilado por um único pólo de atenção” (Cf. MORIN, 2009, p. 103)... É como conservador que me subscrevo na observação de Vladimir Ilyich Ulianov Lenin (1870-1924): “Duas heranças da burguesia não podemos dispensar, bom gosto e boas maneiras”, e, é como marxista que me assento na convicção de que não basta “pensar pensando o pensamento de” (Heidegger), ou seja, como esclarece de Roger Scruton:

 

“é preciso aceitar que as idéias possuem ampla influência sobre os assuntos humanos, mas também reconhecer que não surgem apenas de outras idéias e freqüentemente possuem raízes em condições biológicas, sociais e políticas mais profundas que o argumento racional” (SCRUTON, 2019, p. 10).

E assim, escrevo e publico, contra as bobagens destes “marxistas vacas sagradas das academias”, as “estrelas dos saberes”, (realmente de “obras significantes”), que, se lidos com radical atenção revelam-se “psicopatas” enrustidos na pele de cordeiro e filósofos; que se revelam ser filhos e filhas das implacáveis conseqüências psicopedagógicas desenvolvidas no curso de uma longa, sofrida e sistemática doutrinação e que se mostram tais como são por uma análise de seus “discursos ideológicos”. Contra a influência perversa destes “educadores burros selvagens”, [de produções acadêmicas, (TCC, Dissertações, e Teses), absolutamente estéreis e insignificantes com que acumulam títulos acadêmicos ocos], e “militantes dementes” que pastam em campos ideológicos devorando de forma rapace as perspectivas e as esperanças de nossos jovens mais promissores. E contra estes dois tipos de imbecis, (ocasionais, os 1ºs, e permanentes, os 2ºs), que me insurjo, de um lado, (os ocasionais) analisando suas derrapagens ou barbeiragens teóricas, e de outro, (os permanentes) desmascarando as falsidades, as ilusões e falsidades de seus “ensinamentos”. As “vacas sagradas” são, às vezes, grotescas, e, às vezes, temos que reconhecer verdadeiramente geniais e dignas da devoção que recebem. O maior dos exemplos, (não o único), por ser também o filósofo (não o maior, mas o) mais ousado e competente, é justamente Slavoj Žižek. É nele que quase sempre carrego as baterias analíticas de meus pensamentos e contra ele as preocupações de meus escritos. Ele é um desafio intrigante: tem uma alma bárbara e um espírito refinado. E esta é a razão de ter que vira-lo de cabeça para baixo para ver o fundo de seus pensamentos, não de suas cuecas ou a sola de seus sapatos. O que verifico, às vezes, como agora, são vestígios de merda e marcas de ferradura... E escrevo ainda, contra estes que denomino “marxistas em simulacro” ou lupen-intelectualizados, (geralmente se tornam professores do 2º grau), que são “esquerdistas” por esperteza e oportunismo de carreira ou status acadêmico, como forma de dissimular o mau-caráter, a incapacidade intelectual adquirida, a imprescindível má-fé e o interesse em ter acesso às oportunidades para o desenvolvimento de sua desonestidade natural e falta de talento, que se prestam a deformar o desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes com uma ideologia perversa, por receber, sem mérito de fato, uma autoridade pedagógico-didática em sala-de-aula. Escrevo ainda contra estes canalhas que se definem de “esquerda” ou “socialista”, e que são apenas sectários militantes e massa de manobras de um partido de (PT, PCdoB, Psol etc., seja qual outro for), e, por terem sido “escolarizados” para serem, (se tornam) burros, mentirosos, desonestos, sem leituras, incapazes de sustentar com argumentos ou saberes reais numa conversa, e condicionados no uso da tática de substituir suas enormes limitações intelectuais por gritos, agressões verbais e ofensas pessoais ao interlocutor, “o inimigo”, além de violência física, por serem ativistas e militantes conscientizados de que são devotos de uma causa que desconhecem, o que os tornam cínicos, falastrões e agressivos por medo de serem desmascarados ou colocados no devido lugar. É quando se indignam, falam em “liberdade de opinião”, gritam por Direitos, acusam de racismo etc., e acreditam serem “politicamente corretos”, “defensores da Democracia” e dos “Direitos Humanos” etc. Estes últimos, lamentavelmente, se conformam com o papel social (por isso são uma massa), do “Zé Ninguém”, na expressão e título de uma obra de Wilhelm Reich, e são potencialmente muito perigosos, mas meros coadjuvantes, não se manifestam voluntariamente no interesse da Pátria, não possuem o significado atual da expressão “o Povo nas ruas”. Os denomino lupem-escolarizados (e que geralmente necessitam ser beneficiados por cotas para ingressarem na universidade)... Muito bem! Feito estas observações de esclarecimento e desagravo, permitam-me dizer, e de forma absoluta, que este breve ensaio é de revolta contra essa massa de idiotas que vejo dando porradas, agredindo verbalmente com palavras chulas, caluniando os seus opositores, vaiando os que são e pensam diferente, disposto a matar por uma causa de ficção científica sociológica dos que desconhecem a História, e batendo-se no vazio das hostilidades por um fim que nem podem imaginar qual seja, combatendo como loucos, (sem a dignidade de Dom Quixote; sem a fidelidade do honrado escudeiro Sancho Pança), moinhos de vento, apoiando toda criminalidade que julgam que tenham, sem exceção, “poder subversivo”, assim, são, simultaneamente, (1) contra o Capitalismo Internacional (a favor do comunismo), e, (2) contra o governo Bolsonaro, (a favor de extinto governo dos ladrões petista), e cada ato os enchem de ânimos, os deixam felizes consigo mesmos, e a gente ouve os seus zurros de comemoração diante de todo de terrorismo internacional contra o capitalismo internacional e de toda agressão verbal e moral, todo movimento Político do Congresso Nacional, todas as decisões do STF, que prejudiquem o Governo e enfraqueça a Operação Lava Jato. E o leque das comemorações é amplo e vão do número de mortos pela epidemia do COVID-19, ao fogo na Floresta Amazônica, derramamento de óleo no litoral nordestino, rejeição no Congresso de todos os projetos e medidas apresentados pelo governo, e o STF, (com seus ministros canalhas, corruptos e do PT), esperando a vez de dar sua contribuição “a causa proletária” etc., para inviabilizar ou derrubar o Governo Bolsonaro... É tudo uma infâmia só!

 

V

 

QUAL O OBJETIVO DA CIÊNCIA?” A resposta foi dada pelo genial matemático e cientista, Henri Poincaré, na “Introdução” de seu livro “O valor da Ciência”:

“A busca da verdade deve ser o objetivo de nossa atividade; é o único fim digno dela” (POINCARÉ: 1995; p. 5).

O que os discípulos das “vacas sagradas” do comunismo fazem como “método pedagógico” (Sic!) de sua filosofia de uma “Educação como pratica de liberdade” é fingir que ensinam e condicionar aos seus alunos a fingirem que aprendem, e, assim, ambos os lados sairiam teoricamente ganhando:

(1) dispensaria aos professores do conhecimento da disciplina que lecionam, dos planos de aulas e da responsabilidade de ensinar,

(2) os alunos livres do conhecimento, das lições de casa e da vigilância familiar se tornam ao alvo perfeito para todos os descaminhos.

E assim este seria “o melhor dos mundos possíveis”: ambos os lados poderiam dedicar-se a indolência, a preguiça, e a ignorância de simplesmente viver, no dulce far nient da falsa boa-vida, deixando o aluno e a aluna livres e soltos as influência da permissividade, promiscuidade, e, com os próprios professores, (e atualmente, como o que é ruim pode sempre piorar, com a onda gay, também as professoras), tomando a iniciativa, o que não é raro, abusando de poder de sedução que detém, “transando” com algumas alunas bonitinhas, inaugurando, a prostituição que assim começa na própria vida escolar, mas que através da mídia instrumentalizada, (pelo poder corruptor do Capital público e privado), influência de forma mais universal e alcança toda a sociedade. Tudo isso acontece à margem dos interesses dos pais, alunos e alunas. O que na verdade acontece de forma premeditada em sala-de-aula, é o oferecimento de um ensino subliminar, fora do currículo escolar, ou seja, uma doutrinação fria se realiza, dissimuladamente, e de acordo com uma cartilha ruim de evangelização comunista, como conseqüência, como pode ser verificado empiricamente com uma observação (superficial que seja), na vida de muitos alunos e alunas, que hoje (casados e/ou solteiros) que se tornaram pais ou mães de família, (se a família de fato se constituiu), nada de bom para o seu futuro lhes foram destinados pelo que deveria ser a educação. Foram simplesmente condenados a serem meros militantes ou eleitores de idéias e partidos que estão longe de serem capazes de contrapor-se, e votam de cabresto e recebem o Bolsa Família... Foram todos, eles e elas condenadas a serem meros Zé Ninguém, uma destinação que poucos têm a sorte de escapar, o que aumenta drasticamente o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, o que se torna ainda pior a influência de forças entrópicas, uma fonte de ressentimentos própria para a criação de bodes-espiatórios, contra os quais se investem reduzidos a sentirem-se colocadas no papel de homo sacer... Com efeito, observou Dostoievski, “quanto maior a consciência, maior a dor”. Hoje, quando presencio uma criança feliz, saudável, sorridente, de uniforme, de mochila nas costas, acompanhadas pelos seus amorosos e responsáveis pais para ir a Escola, uma ponta de melancolia me assedia, por saber o que a espera: serão covardemente doutrinadas, não educadas... Serão viradas ao avesso... Terão sua dignidade intelectual maculada, (às vezes, irreversivelmente)... Serão condenadas a não terem a dignidade de criar e viver seus próprios sonhos, sonhos que virão inexoravelmente com a adolescência... Mas o que deveríamos esperar da educação escolar? A resposta é do filósofo Bertrand Russell, em seu livro “A perspectiva científica”:

“Os conhecimentos científicos serão ministrados da infância até a maioridade, e da idade de doze anos em diante a criança se especializaria nas ciências em que mostrar melhores aptidões” (RUSSEL, 1956, p. 223).

Com efeito, quando se ensina ou se escreve, se fala em nome do marxismo na analise de um evento histórico e/ou político, como se deve tratá-los? Eu diria, não apenas para citar Poincaré, mas porque em todos os casos devemos fazê-lo enquanto Ciência, (Platão diria, logos; e não em nome da opinião, Platão diria doxa), ou seja, devemos fazê-lo como Poincaré tratava as equações, e jamais dispensava o tratamento. É como é que devemos tratar a realidade de um evento, de um fato etc.? Devemos fazê-lo como fazemos com as equações... Escreveu Poincaré:

“Devemos simplesmente deduzir delas (as equações), todas as conseqüências e considerá-las como realidades intangíveis? Longe disso; o que devem nos ensinar, sobretudo, é o que se pode e o que se deve nelas mudar. E assim, que tiraremos dessas equações alguma coisa de útil” (POINCARÉ, 1995, p. 93).

Com efeito, é como amigo que me preocupo, que escrevo, faço minha análise do artigo de Žižek ser radical e implacável. Conheço o seu real valor!  Afinal, pode até não parecer, mas ele é minha fonte de reflexões. Eu diria mesmo, analogicamente, malgrado as enormes diferenças e monstruosas desproporções, que, tal qual Hegel foi para Marx, Žižek é para mim. Mas, talvez, Žižek seja bem mais para mim, do que Hegel foi para Marx. E é verdade, a maior das diferenças e a maior das proporções residem na distância, e no fato de eu não ser Marx. Mas isso, tout court, tal qual a rotação da Terra talvez não seja um fato... O problema indiretamente transparece de algum Outer Space a que estamos conectados, e assusta como sinal de alerta, (e por isso, como veremos, ele vai citar um comentário de Fredric Jameson sobre o potencial utópico da ficção científica). O que me preocupa enormemente é a forma como ele inexoravelmente se fecha num pensamento binário (“Burguesia vs. Proletariado”, “Esquerda vs. Direita”, “Capitalismo vs. Comunismo” etc.), que chega a ser irracionalmente dogmático, apesar da aparente multiplicidade de seus conhecimentos, o que é extremamente paradoxal, então, como diagnostica Badiou (e que eu, aqui, descontextualizo): “a duplicidade dos acontecimentos faz sintoma para um sujeito evanescido”, (BADIOU, 2015, p. 136), e, assim, negando o seu esvanecimento, Žižek, (na multiplicidade cognitiva que o afeta e que o fere), se isola, (torna-se o último dos dinossauros), e busca restaurar uma consistência dialética e se enrola, e se perde numa visão obnubilada pelas drogas francesas ou de influência francesa, (Lacan, Derrida, Deleuze, Foucault, Butler, Badiou et alii), e, principalmente, lacaniana, e, em uma de suas viagens delirantes, concentrado em um único pólo de atenção, em detrimento de todos os outros, derrapa feio, de barbeiragem, perde o controle do veículo de seus pensamentos e sai da estrada da ciência da história, da estrada do pensamento científico, o Materialista Dialético, e, estonteado, cambaleante, perdido, e, como o que dizem e que em nada ajuda, “vê o poder subversivo do coranavírus”, e entra de sola e atabalhoadamente no difícil atalho da fé religiosa, transmutando o marxismo numa consistente religião com dogmas de ficção científica, rebaixando o Materialismo Histórico a uma ideologia de evangelização para a qual toda deformação dos fatos e da realidade que seja útil para defesa, o combate e propagação da causa e dos fins do comunismo, em conseqüência julga o PCC, (Partido Comunista da China), capaz de promover um crime global, um crime político horroroso, um crime biológico, (que abriria um precedente perigoso, e poderia por a China no banco dos réus do Tribunal de Haia sob a suspeita de crime de genocídio contra a humanidade), um crime realizado em nome da subversão da ordem e aceleramento do “fim do capitalismo universal”, apenas para dissimular a estupidez de sua obsessão fatal de que “Vivemos no fim dos tempos”... Ora, um ataque com Homem-Virus, como todo ataque político, é um jogo extremamente perigoso, e, como todo jogo, tem suas regras, só que neste caso, bem mais duras e de desaconselhável transgressão. A aposta é muito alta e insuportável, o risco de perder é enorme, apesar do equilíbrio pressuposto nos meios de destruição! E colocar qualquer um Estado-Nação de joelhos, (devido à superioridade de seu aparato poder bélico e militar), ou um ataque covarde, é a arrogância mais desaconselhável. Mas é este que está sendo o erro da diplomacia chinesa... É bom que se considere: tratar um Estado-Nação com arrogância é subestimar a Honra de um Povo, é insensatez, e, como dizem, “a vingança tarda, mas não falha”... O ressentimento potencializa a inteligência no planejamento da vingança, a ira analisa os alvos, calcula, planeja, espera a oportunidade, e quando tudo estiver pronto, o ódio parte para o ataque. É a barbárie adormecida pela civilização espreita feroz... Mas para Žižek, para a promoção da “causa comunista” vale tudo, e por isso são úteis e justos, coisas e situações das mais absurdas e bárbaras, como o discurso e gestos loucos da deputada estadual, Janaína Paschoal, o alerta mentiroso do apresentador Marcos Mion, e os destemperos verbais do imoral e corrupto “coroné” Ciro Gomes (que quer ser Presidente do Brasil), as mentiras do presidiário “Lula Ladrão” etc.. Em todos eles podemos suspeitar de barbárie mental, pois que, claramente, realizaram para, minimizar, (conscientes ou inconscientemente), os crimes dos PSDB e do PT, PCdoB, Psol etc., e seus próprios erros políticos, aproveitando-se do oportunismo do momento, (“Olha o que eu disse”...), das circunstâncias de um possível desgaste político do Governo, (devido ao surto epidêmico, a grave recessão anunciada, as atrapalhadas dos filhos do Bolsonaro etc.), e, conseqüentemente, pressupões o emagrecimento do apoio popular que abriria uma enorme brecha política que quem apresentasse a melhor encenação demagógica e simulasse o melhor desempenho de afastamento e desencanto com o Governo no período de grave crise. Restam-lhe apenas rezar para que a estratégia dê certo. O que eles não estão levando em consideração, é que nestes momentos é preciso ter consciência da complexidade dessa tragédia do coronavírus, e isto, se fossem verdadeiramente políticos, (e não oportunistas buscando um meio de enriquecimento e de poder pessoal), saberia que estamos atravessando um daqueles momentos em que é preciso evitar apresentar-se e ficar presa a boa-consciência, (como a de Janaína Paschoal etc.), pois que elas acabam sempre se revelando uma falsa-consciência. O que vejo estes ataques das boas consciências ao Presidente Jair Bolsonaro, com ofensas, desrespeito, depreciação, acusação infundas, rotulações infames, discursos inflamados etc., é a lógica do bode expiatório em ação, descrita por René Girard. Mas o que eles não sabem é que, este é justamente o período que o “ovo da serpente” do Mal choca, está chocando... E o que eles não imaginam e não esperam é que terão que enfrentar a serpente, a fera do Mal que eles chocaram! Que o coração do Homem conhece os seus sentimentos mais frágeis que são os de Amor, mas também, experimenta o ressentimento que rumina o ódio, e o desejo de vingança em toda sua hybris... A estratégia do Governo? Dar corda! E dar corda é só o que é preciso. Viveremos bons tempos de ira, e depois os campos se enchem de vinhas. Por todas estas razões e perspectivas sombrias, os ataques ofensivos e covardes da esquerda ao Governo Brasileiro são úteis ainda para estimular a necessidade e justificar as ações da ira por vir. Com efeito, que (1) o Congresso seja um covil de corruptos e ladrões é odioso (Cesar Maia, David Alcolumbre etc. etc., vão sair impunes?); que (2) o STF seja composto de um corpo de Magistrados em que a maioria e formada por corruptos e/ou canalhas, é odioso, (Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Dias Tofolli, Fernando Moraes, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Carmen Lúcia, ficarão impunes?); (3) que a PGR seja conivente e tão suja e suspeita como os réus que acusam e comprometidas com os que se recusam a acusar, mina a moralidade do Estado, enfraquece sua Autoridade, ameaça a estabilidade da ordem pública etc., é inadmissível e insustentável, (teremos aqui também impunidade?); e que, (4) a imprensa “vive e pensa como porco”, em outras palavras, é uma lástima que ela seja tão mentirosa, parcial, militante, imoral e canalha como tem se revelado que é de fato, exige medidas éticas repressivas draconianas; e assim sucessivamente, ad infinitum, é imperdoável pelos estragos que provocam na democracia e na liberdade de expressão. Ninguém deve sair impune! Ora, sabemos que o grande alvo dessa gente porca é o Presidente Bolnoraro. Sabemos que os porcos não obedecem nem respeitam as regras da Democracia, que declaram defender. -- O que se evidencia cristalinamente é o contrário! Sabemos que o grande alvo e a grande vítima, sempre, é a Sociedade Brasileira, que Bolsonaro representa a maioria e tem seu apoio. Nesta obsessão de derrubar o Presidente, de golpeá-lo fatalmente, imaginam, (e nunca se apresentaram antes tão equivocados e insensatos), que receberam uma grande e inesperada ajuda, o coronavirus, e assim se movimentam e trabalham para a vinda da recessão econômica, (1) exagerando na campanha de desmoralização do Governo, (2) buscando fazer recuar o apoio da maioria absoluta da população, sempre disposta a sair nas ruas para defendê-lo, (inclusive apesar do coronavírus), e (3) na calada da noite, pelo esgoto que traça todos os caminhos da Cidade, que eles se esgueiram como sapos, cobras, ratos e baratas, para planejarem o impeachment mesmo sem fundamento, (tal como fazer hidrogênio fazendo agir água destilada e ouro), pois pressupõem que são as autoridades mágicas que tem o poder para isso. É só dá corda! Que insensatez! Ignoram o poder das forças que se mantém quietas, observando com ira... Só nos resta esperar, ver para crer! A militância petista é útil a causa comunista por revelarem que a alienação esta fazendo os efeitos planejados pelos neurocientistas comportamentais, por serem, como que cobaias ideológicas de verificação dos efeitos esperados; e reconhecerem no Povo o sucesso alcançado, ao apresentarem os eleitores por muito tempo os sinais inequívocos de demência intelectual e moral (que são mais danosos que a mental, apesar de dela se derivar), que é a grande mazela histórica da Sociedade Brasileira, que a tornou capaz de confiar e de votar neste tipo de gente no Governo por mais de 20 anos... Só a Operação Lava Jato conseguiu mostrar onde estava o erro dos eleitores e corrigir sua demência! Sim, a militância dos petistas são justas porque (1) dão suporte e efetividade para as fake news, (2) eficiência na publicidade de evangelização ideológica, (tanto direta quanto subliminar), e assim, (3) nos 20 anos do governo da “esquerda”, foi possível escamotear a percepção realidade pela publicidade, e (4) ninguém conseguia ver e admitir que as militâncias petistas, (“esquerdistas” de um forma geral, por envolver o PCdoB, Psol, PCdoB, PSDB etc.), se observada atentamente em suas manifestações, (gestos, palavras, manifestações, slogans, palavras de ordem, discursos, comportamento etc.) levantaria, inequivocamente, a suspeita de existência de uma pedagogia e de um processo educacional que objetivava a “demência coletiva” como meio eficaz de controle político-ideológico, revelando os elementos de barbárie que acompanha a busca de hegemonia pela “esquerda”. Mas a vida segue em frente, sem prestar atenção ao redor e sem olhar para traz!... Esta loucura se chama Brasil...

 

VI

 

OS LÍDERES OU MESTRES DESTES IDIOTAS que constituem os militantes e filiados da “esquerda”, são verdadeiros imbecis, e geralmente são professores, (professores de adolescentes e jovens calouros, professores que já foram doutrinados com êxito e agora doutrinam e), que detonam a capacidade cognitiva de seus alunos com bobagens irrelevantes, irreais, meros delírios políticos doutrinários que derrama com todo seu mau-caráter, sua má-fé, sua mentira dos Fatos (Wittgenstein) na sala-de-aula, e o que na verdade ensinam é como tirar vantagem dos anos eleitorais, como obter privilégios com a militância política, as vantagens da corrupção para “os proletários” (o rouba, mas faz)... O fato é que todo um lixo e depositado no cérebro de suas heróicas vítimas, consagrando o desejado trabalho de imbecilização! Os beneficiários são os políticos corruptos e corruptores absolutamente sem caráter e imorais do jaez de um Cesar Maia, um David Alcolumbre entre duas ou três centenas de outros. Este mundo é um hospício?... E ei-los todos, os que vitimados assim pelo “Sistema”, na diferença da hora da festa e da aprendizagem, da vivência no pátio de recreio e da sala-de-aula, misturam e transformam indistintamente os ambientes em um bordel, consagrando o mundo kafkaniano e a realização da filosofia da alcova de Sade. É isso aí, a “esquerda brasileira” conseguiu programar a sua visão de cultura e de ensino, e alcançou êxito consideráveis. Conseguiu a hegemonia cultural, e no curso de aproximadamente duas décadas e meia (nos governos FHC/Lula/Dilma/Temer), a realização de seu projeto pedagógico de transformar o ensino em doutrinação na cartilha de uma furada “Educação como prática de liberdade”, do esperto Paulo Freire, iniciaram a construção de uma sociedade permissiva, promíscua, perversa, prostituída pela ignorância, pela corrupção, corroída pela criminalidade, desorientada pela mentira e falsificações, atormentado pelo contrabando, pela prostituição, pela pedofilia, pela corrupção institucional e o pelo crime organizado... Foi sua estratégia de “derrubar o poder opressivo do Capitalismo Internacional” (Sic!). É risível, é humilhante, é de envergonhar: a existência comprovada de uma ligação de cumplicidade umbilical entre as organizações criminosas (PCC, PC, CV, OAB, CUT, MST etc.), os partidos políticos (PT, PCdoB, Psol, FSP, ONU etc.), e o Sistema Pedagógico do objetivo educacional que se estabeleceu com a demência de uma barbárie... Não era (e ainda não é) difícil perceber que toda estratégia estava errada, era impensada e que não se iria muito longe. Agora chegou à hora da contra-hegemonia. Quantas décadas de desenvolvimento real se perderam? Como disse alguém, (creio que o respeitado sociólogo Florestan Fernandes): “a História do Brasil é a história das oportunidades perdidas”. É verdade! Quando esta esterilidade será estancada? Não sei! Difícil, hoje, é separar o joio do trigo. E por esta razão todas as memórias possuem valor epistemológico. Neste sentido, uma lembrança triste faz-me perceber o quanto e como tudo era e é grotesco, canalha, porco, ofensivo, indigno. Assisti atônito, (nos anos 60/70), realizarem-se cínicos “gritos de guerra”, (tipo: “O povo unido jamais será vencido”, e agora impedem o povo de vir para as ruas porque está vindo contra eles); gritos que ouvi durante os “movimentos” e “reuniões estudantis”, (o teor e o tom era absolutamente anarquista e nos vinha das “barricadas de Paris”). Inúmeras vezes e em diversas ocasiões, (o que não faltava era oportunidade, a universidade era uma festa): “Vamos nos vingar da “burguesia”, vamos comer as suas filhas cheirosas e gostosas!”, foi uma das propostas imorais que ouviria. E muitos outros gritos mais baixos, quase sussurrados, que ouvi com freqüência e que eram um horror político e cultural. E foi com muita perplexidade e angústia que presenciei, mutatis mutandis, isto transformar-se, no tempo, em política de “igualdade social” e, depois, em “libertação sexual das mulheres”, e daí derivar-se para outros contextos e reivindicações análogas seja por alotopia, utopia, ucronia, metatopia, metacronia, e, o “Mundo” nos anos 60 era culturalmente (e é ainda, e é ainda) uma ficção-científica política, sociológica, filosófica e histórica, movida a busca pela “liberdade” (1964-1984) e de 1985 em diante, do “gozo” (a maioria) e do “Poder” (os mais expertos). O Regime Militar abriu uma enorme janela de oportunidades para os mais inescrupulosos... E com o governo FHC (PSDB) depois de Lula e Dilma/Temer, (PT), a ênfase das ações tornou-se o enriquecimento pessoal em todas as oportunidades possíveis, (inclusive por indenizações financeiras pelos “crimes” e “torturas” a que foram submetidos os guerrilheiros que lutavam contra o governo da Sociedade Brasileira). É que nada deveria ficar inexplorado!... Não buscaram ser honrados ou honrar aqueles que perderam a vida na luta pelo que acreditava ser a “libertação do povo brasileiro da Ditadura Militar imposta pelo consórcio do poder opressor do Capitalismo internacional”. Tornaram-se de repente e num lampejo cristãos: “Deixemos os mortos enterrarem os mortos”. Estavam vivos, bem vivos, tinham agora a chave do cofre e o controle político-jurídico da Justiça’; receberiam sempre sentenças favoráveis em nome dos “Direitos Humanos”. Os paladinos da liberdade buscaram, (antes e depois de assumirem o Poder), o dinheiro público e saquearam a Nação ilegal e imoralmente pela justiça através das indenizações recebidas por danos morais por terem sido punidos por suas ações terroristas. Eles eram agora o Poder, (com FHC, Lula, Dilma, Temer), controlavam a lei e assinavam os cheques que os beneficiariam. Gostaram. Podiam. Queriam mais. Queriam tudo... Era previsível, e deu no que deu. E todos nós conhecemos o que a Operação Lava Jato, entre outras, colocou a luz do sol, e o muito que falta investigar e punir... Perplexo para com tudo, tudo o que eu olhava atenciosamente intuía, presenciava, via uma intencionalidade cruel, desonesta, perversa, sádico-masoquista, dissimuladas em espontaneidade e boas-intenções, transformar-se, (na tara de uma deliberação sádico-masoquista inconsciente de transformações), com o auxílio imprescindível e engajado da TV Globo, a mulher tornou-se um objeto de luxúria, (o desejo de ser sedutora revela o sucesso político da “esquerda”), uma mercadoria, (a extensão da prostituição e sua exposição publicitária na TV era aterrorizadora para as famílias), coisa que Marx, por exemplo, em seus “Manuscritos de Paris”, repudiava radicalmente. Lamento profundamente que tenha havido vitória!... Rubens Braga tinha e tem razão: “1968” é “o ano que não acabou”, e este inacabamento é a grande vitória. É isso, parafraseando uma observação de Lenin (acho): “quem não conhece a história, tende a repeti-la”... E durma-se hoje com o forte eco do barulho daquele tempo! Hoje vejo sua ressonância ser amplificada até no desejado panelaço da “esquerda/TV Globo” contra Bolsonaro! Era e é muita falta de inteligência. Era e é muita falta de pudor! Era e é gostar de sacanagem!... “Pare o Mundo que eu quero descer!”, gritou alguém em desespero. Tomei um sobressalto! Parar o Mundo e absolutamente impossível; e descer, só é possível dentro de um caixão! Que fazer?... Como observou um poeta e escritor da contracultura, da geração beat, nos anos 50-60, acho que Allean Ginsberg: “Este mundo é uma montanha de merda, mas se queremos movê-lo temos que por as mãos”. É verdade! Para suportar as imundícies da “esquerda brasileira” sem náuseas, é preciso estômago forte e olhos indiferentes. Colocar a mão na merda!... É preciso reconhecer que esta é tarefa mais importante atualmente, uma tarefa hercúlea, é a de uma empresa de “limpeza de esgoto”, a de uma difícil “Operação Lava Jato”, a de um Governo íntegro: as sujeiras acumuladas nos governos Collor/FHC/Lula/Dilma/Temer se incrustou como uma doença-mortal no corpo e na alma do Brasil (em grande parte de sua população), e os responsáveis ainda estão no Poder, (no Congresso, no STF, etc.), infernizando a vida e impossibilitando as ações saneadoras do Governo Bolsonaro. Então, tudo que vou dizer aqui sobre o “comunismo” e a “esquerda”, tem uma só referência mais particular: a “esquerda brasileira” e o seu “jeitinho brasileiro” de ser “comunista e bandido”... Apesar de recorrer a um contexto mais amplo, mundial, mas que, se analisarmos o FÓRUM DE SÃO PAULO, (FSP), lhe é inseparável. Uma piada muito irônica e engraçada pode apresentar-nos de uma de forma bem-humorada, a hipótese da existência de diferenças culturais relevantes entre as sociedades nacionais e que determinam todas as diferenças, a seguinte piada:

Um avião transportava três passageiros: um Alemão, um Francês e um Brasileiro. E numa inacreditável coincidência, (coincidência que só é possível em piadas, filme de ficção- científica ou gospel), esta tríplice naturalidade era também a nacionalidade de sua tripulação: o Piloto era alemão, o Co-Piloto, francês, o Engenheiro de Vôo, Brasileiro. O Piloto e o Co-Piloto, durante o vôo conversam. “Você sabe a diferença cultural que permite identificar um Alemão, um Francês e um Brasileiro”. A tripulação ouvia sorridente querendo imaginar o desfecho, e o Co-Piloto continuou: “Você coloca o três diante de um precipício, e ordena para ao Alemão: “Pule, é a lei”. Ele olhará a profundidade da queda e pulará sem titubear, com a certeza de fazê-lo por dever. A seguir coloca o Francês e ordena: “Pule, não é a lei”, da mesma forma que o Alemão, ele pulará sem questionar na convicção de afirmação de sua liberdade. Finalmente o Brasileiro. Ele é colocado a beira do precipício, e recebe a estranha ordem: “Pule, é contra lei”, e ele pulará alegremente, na convicção de não negar sua cultura e sua identidade.

Tudo isso é uma reflexão introdutória e preliminar sobre os vetores culturais atuantes e hegemônicos na Sociedade Brasileira, (vetores que são as determinações imposta para-si que negam seu desenvolvimento em-si e), que formatam a recepção acrítica e cheia de deferências que as “vacas sagradas” internacionais do comunismo, (principalmente as de Paris, “a cidade luz da Europa”), têm merecido sem mais nem menos. (En passant: “Lula”, ladrão, para o Brasil, “cidadão pariense”, para a França, e realmente merecedor da homenagem; como presidente do Brasil ele prestou serviços relevantes para a França, e enormes desserviços e confusão para o Brasil).

 

VII

 

 

TUDO QUE DISSEMOS ATÉ AGORA CONSTITUEM o fundo negro de um quadro político sujo e imoral, de uma vida política inautêntica e inútil. E é este quadro inadequado que constitui o amalgama político, (as predisposições inerentes), sob o qual o site “OUTRASPALAVRAS” recepcionou acaloradamente e publicou, (dia 03/03/2020 às 19:31, atualizado 03/03/2020 às 19: 37) , um artigo de Slavoj  Žižek, sob o exótico titulo: “ŽIžek vê o poder subversivo do coronavirus”. O que “OUTRASPALAVRAS” nos traz é uma análise extremamente ruim dos fatos, feita por um bom filósofo contemporâneo... [En passant: interessante é como este “ruim” e este “bom” se interpenetram dialeticamente na figura do filósofo e da “filosofia francesa do século XX” (Badiou)...]. E lógico, a leitura do artigo causou-me estranheza, e náuseas (Sartre), simultaneamente!... É isso, Žižek vê subversão numa epidemia cuja origem, (lamentavelmente chinesa), é de Wuham? Sim, é verdade, veio de Wuham mais uma subversão que transformaria o Partido Comunista da China, (PCC), em uma organização criminosa. É essa qualificação que ele, Žižek, não viu, vendo, mas vendo como uma oportunidade “para reinventar o comunismo, com base na confiança nas pessoas e na ciência”. É um cínico! Um imbecil!... Na verdade, Žižek alimenta suas ilusões comunistas defendendo sem pudor a proposição subtendida e quase axiomática (em seus argumentos), ou seja, de que não constituem crimes os crimes perpetrados por comunistas, (mesmos os crimes lesa pátria), em nome do comunismo internacional. [En passant: “Lula é inocente!”, e “Lula Livre!são slogans insanos, e que nos revela uma realidade jurídica-política absolutamente kafkaniana fundamentada por Robert Alexy, como veremos em outra oportunidade]. É óbvio que atento aos fatos entendia que os slogans das campanhas pró-Lula, revelam claramente: falta ética ou demência cognitiva, mas o que escamoteia são argumentos absolutamente absurdos. Vejamos: (1) PROPOSIÇÃO: Mentir, enganar, iludir faz parte do catecismo comunista, é um conselho de Lenin, é uma obrigação do comunista. COROLÁRIO: Lula diz a verdade comunista quando mente. CONCLUSÃO: “Lula é inocente!”. (2) PROPOSIÇAO: Existe suspeita e indício de falta ética e roubo; mas são sintomas que revelam o diagnóstico médico de um quadro de alcoolismo e demência, e não de desonestidade e corrupção. COROLARIO: Lula é um bêbado e demente, portanto, inimputável criminalmente. CONCLUSÃO: “Lula livre!”; é o slogan da Justiça devida, contra a justiça realizada. Dilema? Direito a impunidade? Ponto de inflexão? Aporia? Paradoxo? Contradição? Resposta geral: Alexy-Brasil-STF... “Lula inocente”. “Lula livre”... Tudo isso é muito demencial, absurdo, bárbaro, hilário, mas milhões acreditam, e a razão louca de toga no STF, (é claro!), em exercício político militante abre as celas. Mas a razão sábia de Žižek, faz-lhe eco em apoio. Que mundo é este? Sim, lamentável! Mas não contraditório... Com efeito, Žižek diz que “vê o poder subversivo do coronavírus”, e parece querer convencer que o vírus chinês não mata as pessoas, as pessoas é que morrem por serem mortais, e morrem heroicamente, pois morrem como último gesto de sacrifício para a causa proletária e de sua libertação do jugo do opressor do capital, porque ele sabe que o coronavírus não quer matá-las, mas sim golpear letalmente o capitalismo internacional... “Ora, me poupe!”... Alguém ouviu os estudantes nas universidades, comprometidos com as causas da humanidade, brandear em protesto o slogan: “O COMUNISMO MATA!”. Estranho silêncio, não? E os defensores dos Direitos Humanos, estes covardes, esgueiram-se como ratos, baratas e cobras na noite dos tempos sem sol, e nos becos escuros da conveniência e da cumplicidade choram, suspiram e soluçam por sua própria infelicidade, e nos tempos de sol, domingo no parque, e felicidade, e gritam por justiça e igualdade de direitos com exigências acima da capacidade de oferta que a sociedade pode distributivamente suportar... O Sistema Produtivo (quer dizer, os empresários), deve pagar salário aos que não empregam? A todos. Tenho consciência que sim! Tomo conhecimento de algumas experiências bem sucedidas por serem inevitáveis... Mas não que o Comunismo seja a realização desta alternativa, (que a muito deixou de ser mera utopia, porque não é?). Esta é uma realização histórica que só no coração do Capitalismo pode ser desenvolvida e tornar-se realidade em si e para si mesmo, o que Žižek nem suspeita, (devido à bipolaridade mental conflituosa que o domina), e por isso, mesmo a tendo encontrado em suas competentes leitura das obras de Hegel, passou batido, é da dimensão monstruosa e a enormidade revolucionária da tese hegeliana do Estado como realidade ética. Mas isso é outra questão!... [EN PASSANT: se houver o interesse de conhecer do que se trata, sugiro a leitura de “A sociedade Informática”, de Adam Schaft, que creio ser o suficiente para uma idéia aproximada da realidade desta alternativa endógena que cresce, inevitavelmente refutando a tese político-ideológica do Manifesto Comunista (1848), de uma luta de classe, que, na genial compreensão de Marx, era simplesmente uma estratégia política a ser adotada pelo Partido Comunista, para dar espaço e propiciar o crescimento político dos valores igualitários que guiariam historicamente a potencia endógena do Capitalismo, mas que retrocediam após a Revolução de 1789, mas interpretada, a posteriori, por força de um dogmatismo tanto demente quanto conveniente, como uma inevitável luta feroz do Proletariado contra a Burguesia, para libertá-lo dos laços opressores do Capital, e, que, para Marx, somente o desenvolvimento desta incalculável potência endógena do coração do capitalismo por vir, (e já se anuncia), poderá anular os aparentes “antagonismos irreconciliáveis dos interesses de classes” existentes nas relações sociais de produção determinadas em leis invariantes regidas pelos interesses históricos do próprio Capitalismo sem fazê-lo implodir-se]]... Ocorreu-me repentinamente, (depois desta longa e necessária digressão), a indignada questão: se o coronavirus tivesse se originado em um lugar qualquer dos USA não leríamos a manchete: “Žižek vê o poder reacionário do coronavirus?” Em qualquer lugar da França, “Žižek vê o poder anarquista do coronavírus”? Na Itália: “O poder mafioso do coronavírus”. No Brasil: “O poder do crime organizado do coronavírus”. No Vaticano: “O poder papal do coranavírus” etc., etc., ad nausean. Fala sério! Não é hora nem convenientes tais ironias, tais excessos humorísticos. Mas não resisto, tenho que perguntar, nestes casos as pessoas ainda morreria por terem sido infectadas pelo coranavírus chinês?... Seriam todos eles homo sacer? Podemos dizer que seria uma morte libertadora, uma morte heróica, mortes de mártires “pela causa libertadora do jugo do capital”? Não ouviríamos milhares de vozes indignadas e furiosas brandearem forte e com ira o slogan; “O CAPITALISMO MATA!”...? Ora “me poupe!”... Com efeito, tudo que li no artigo de Žižek me parece muita burrice para ser considerada, (recuso-me radicalmente a considerar), uma interpretação Materialista Dialética (Althusser/Badiou) dos fatos que, talvez, em si mesmos não sejam plenamente confiáveis, ou que para si mesmos sejam manipulados e se mantenham obscuros ou imersos numa zona cinza marcados por dúvidas, desconfianças, suspeitas, descrédito, conspirações criminosas. E eis que, pelo que vejo, podemos ter uma série de capítulos, diferentes episódios e algumas temporadas... Se for verdade que, como disse Edgar Morin, “a barbárie da guerra não pode ser separada da época histórica” (MORIN, 2009. P. 16), a veracidade das “teorias das conspirações”, recebe então sua validade heurística e metodológica como reflexão provocada pelo medo, pela fé religiosa, pelos mitos, que precedem toda busca científica para explicar, por exemplo, a intempestividade de um ato de terrorismo biológico de Estado em uma guerra mundial não declarada, e, como não foi reativa e passional, (como depois de 11 de setembro), foi decidida de forma arbitraria e organizada como planejamento criminoso, (que só podem ser definidas como conspiração), realizada silenciosa e de forma injustificável, perversa e sádica como sabotagem contra países em tempo de paz... Seria espécie de “Pearl Harbor” na atual versão chinesa? Por quê? Mas isso já é outra conversa! O fato é como se defender de ações invisíveis de um ataque biológico que, mesmo tendo sido premeditado, na interpretação de Žižek, motivado por ambições políticas e a intenção de desferir um golpe mortal capaz de explodir os Corações do Capitalismo Internacional, quer dizer, as economias dos países, e que e desferido inesperadamente como um golpe baixo e traiçoeiro sem a luta ter sido autorizada? Não estamos agora diante de nova forma de acumulação primitiva de Capital?... “Ora, me poupe?” Um amigo observou: “Somos vítimas, contaminados ou não, de uma guerra clandestina e covarde, uma guerra de bastidores onde toda confiança se dissolve no ar, e as amizades e os amores findam em profunda melancolia”. E talvez ele infelizmente tenha razão! Mas como se trata de um ato que exige, a priori, reações preliminares e experimentais, e, a posteriori, reflexões analíticas profundas e sérias para a devida resposta do Princípio de Newton, (se dura, mas for politicamente pacífica, ou se dura e, mas for militarmente belicosa; não há como saber ainda). Tornou-se, de repente, estranho que estamos trabalhando para ajudar a sustentar 1 bilhão e 500 milhões de bocas chinesas vorazes... Este será um novo fator que entra nas considerações políticas capitalistas. E neste sentido, por reversão, Žižek parece ter razão: “Tudo isso indica claramente a necessidade urgente de uma reorganização da economia global, que não esteja mais à mercê dos mecanismos de mercado?”... Evidentemente sim! Como vão reagir os países capitalistas e a comunidade internacional? O busílis da questão talvez seja o fato de que para manter o equilíbrio internacional, a resposta terá que ser diretamente proporcional, mas é preciso encontrar o meio mais propício... Žižzek, como sempre, subestima a inteligência da “direita”, subestima sua capacidade de resposta, e diz com cinismo e ironia, parecendo divertir-se com o que ele imagina ser “o fim do Capitalismo”:

“Mas, talvez, o outro vírus muito mais benéfico também se espalhe e, se tivermos sorte, irá nos infectar: o vírus do pensar em uma sociedade alternativa, uma sociedade para além dos Estados nação, uma sociedade que se atualiza nas formas de solidariedade e cooperação global”.

 A complexidade da situação é que a ação não pode ser “bateu, levou”, tal tática seria estúpida, e insensata, (como a sucedeu o 11 de setembro). O problema real, então, reside em saber, (com enorme grau de certeza e precisão cirúrgica onde cortar o mal e), quais os resultados e as conseqüências que advirão da “perfeição” (exigência do mais alto grau de cientificidade na estratégia), ou das “falhas” (imposição de preencher as lacunas), de suas análises das ações e contra-reações (no caso de erros táticos e suas correções), necessárias dos antagonistas?... Inevitavelmente, a realidade é belicosa, Foucault tinha razão: não se trata de uma questão de busca do sentido, mas uma questão de descortinar nas relações de poder e o sistema de força em que elas atuam; para calcular a intensidade exata da força, a direção, o ponto de aplicação, o ângulo exato de lançamento etc., para obtermos a resposta da causa mais eficaz e eficiente e conhecermos sua cadeia de efeitos ligados uns ao outros, e esta resposta pode ser pacífica ou belicosa, não importa, ambas podem ser letais... Como Maxwell os analistas devem estar habituados a “pensar em vetores”, e não se esquecer, como gostava de frisar Henri Poincaré, “se os vetores se introduziam na análise, foi pela teoria dos números imaginários”. Não temos na Teoria Política Internacional algo parecido com a “teoria dos números imaginários”, ou seja, proveitoso para os cálculos políticos do mundo real? Algo que vive em segredo, mas sempre atinge e desvenda nos limites dos sistemas de forças sociais a vulnerabilidade de seus “pontos de impossibilidades” sistêmica e golpeie enigmaticamente (quer dizer, de forma invisível e indetectável os inimigos? Ora, os interesses são conhecidos, e as intenções dos atos que os movem? Os que melhor especulam sobre elas não são os historiadores, os cientistas sociais, os sociólogos, os antropólogos ou os filósofos etc., mas talvez, assim de imediato, apenas os fanáticos (ou místicos) elaboradores de “teoria das conspirações”, geralmente paranóicos e maniqueístas acostumados a ver o diabo ou o apocalipse podem advinha-las. Todo evento traumático anuncia “o fim do Mundo”: os “teóricos das conspirações” estão atentos a todas as nuances e detalhes, por mais insignificantes que sejam. E este deve ser a atitude dos analistas dos países Capitalistas, que planejaram a resposta... E o paradoxal e estranho é que, os defensores da “Teoria da Conspiração” dizem, (por mais absurdo que pareça), e mais exeqüível (e mais detalhado do) que a análise de Žižek em “o poder revolucionário do coronavírus”... Tudo isso significa que infeliz, inexplicável, e, reincidentemente, certas observações de Žižek são realmente indigestas, realmente absurdas e incompreensíveis, (a menos que as consideremos meros sofismas de uma estratégia desesperada de bater sempre com devoção na mesma tecla cínica, ao defrontar-se com o vazio teórico de suas convicções ideológicas-políticas), por exemplo, diz-nos Žižek de “OUTRAS PALAVRAS”:

“Minha modesta opinião é muito mais radical: a epidemia do coronavírus é uma espécie de “Técnica dos Cinco Pontos para Explodir o Coração” de ataque ao sistema capitalista internacional – um sinal de que não podemos seguir pelo mesmo caminho que viemos até agora, de que precisamos uma mudança radical”.

“Uma mudança radical”? “Outras formas de estar no mundo são necessárias”? etc., Žižek se dobra a mesma conversa fiada de sempre, e ao mesmo desconhecimento de sempre do que seja Pátria, Honra, Nação etc., e por isso subestimam a pertinência desses conceitos fundamentais nas análises de experiências políticas. Por que ignorar as causas dos fracassos das Internacionais Comunistas e das Internacionais Social-Democrata? Ora, desde Seattle, em 1999, lembra-nos Edgar Morin:

“assistimos a José Bové exprimir a idéia de uma outra globalização. Através da fórmula: “O mundo não é uma mercadoria”, busca-se claramente fazer emergir um outro mundo e não unicamente salvaguardar as especificidades dos diferentes países” (MORIN, 2009, p. 65).

Esqueceram de passar à fórmula e comunicar a idéia a China, ou ela a recusou? Ora a quem serve estas idéias de globalização? Qual foi a reação da Rússia em relação a epidemia chinesa por coranovírus? Indignada ou comprometida?... Olhando em outra perspectiva e em nossa direção, a nossa: qual a posição da Rússia (que se encontra na Venezuela com olhos vorazes sobre as enormes riquezas que sabe encontra-se em solo brasileiro, principalmente nióbio, esperando a oportunidade de uma guerra entre Brasil vs. Venezuela, para que possa apropriar-se, pela força bruta, de parte delas durante os conflitos em solo brasileiro, como compensação por apoiar Maduro, e ter sido conivente em apoio a agressão biológica dos chineses. Não importa os meios, não importa os custos (de vida e de matérias), não importa as conseqüências... É tudo ou nada! Ora, diante da realidade do COVID-19, diante do que vemos que uma potência mundial comunista é capaz de fazer em função de seus interesses econômicos, que podemos esperar da Rússia? Ou da China? Conspiram. Conspiram. Planejam. Temos que nos antecipar ao golpe que virá, não dá para brincar com política como o Congresso e o Judiciário, (principalmente o STF), ou como os Governadores e Prefeitos “de esquerda” estão brincado, sem nenhuma visão dos interesses e da segurança de Brasil? Qual estratégia e tática de defesa assim seria possível?... Impossível prever! A realidade, às vezes, são operações randômicas, e é preciso, sempre, estar alerta e preparado para o que der e vier! O fato é que o que temos aqui subtendido, na “modesta opinião” de Žižek, é uma acusação muito grave: o COVID-19 foi (e ainda é) uma epidemia causada deliberadamente pela China como ataque biológico ao capitalismo do Ocidente? E imediatamente a seguir, conclui insinuando como quem finge se lamentar e, ato falho, se exalta diante do evento que julga “prometeico” e “revolucionário”:

“Fato triste: será preciso uma catástrofe.”

“Será”? Que este lamento, este verbo indiferente, aparentemente aleatório ou meramente retórico, sugere? Que a verdadeira catástrofe ainda está por vir? Que uma pandemia tem e deve tornar-se ainda uma realidade infernal? Uma justificativa hedionda do tipo: os crimes stalinistas (ou os crimes maoístas etc.) foram necessários para a vitória dos “fins da causa comunista”? Façamos honestamente uma analogia, (repudiada por Žižek): os crimes nazistas não poderiam receber as mesmas justificativas? Ora, “Mein Kampf” de Adolf Hitler não nos traz uma teoria e uma causa adotada pelo Partido Nacional socialista dos Trabalhadores que justificou a ação criminosa da SS e do Terceiro Reich? Como negar que se tratava, para Hitler, de “revolucionar” a Alemanha, fazê-la líder do Mudo... O que algo assim ou pior vindo da China (ou da Rússia) contemporânea nos destina? Quer dizer, recebemos o golpe e a fatalidade ocorrerá inevitavelmente quando dermos (depois da quarentena) cinco passos em frente. Quer dizer que o golpe será dado não mais com os primitivos homens-bombas, estes foram rudes balões de ensaios de uma guerra biopolítica ineficaz, mas recebem o privilégio de fonte de inspiração no traçado da estratégia e da tática de uso da técnica de combate chinesa que se consagrará, com o golpe COVID-19, em vitória temporária), mas quando os hospedeiros voluntários ou vitimizados, os homens-virús comunistas e “inimigos” do Ocidente Capitalista se moverem? É o que Žižek parece sugerir com a metáfora da “Técnica dos Cinco Pontos para Explodir o Coração” capitalista? E dá o que pensar! Mas não creio que a barbárie produza a civilização. Não creio que seja possível, como o faz Žižek, aplicar, em paráfrase, a famosa frase do poeta latino, citada por Edgar Morim em “Cultura e Barbárie Eurpéias”: “A Grécia vencida venceu seu feroz vencedor”. Quem venceu ou vencerá? Venceu a China? Vencerá o capitalismo internacional?... Não há como saber! Mas, é importante observar, para uma resposta proporcional, a inteligência dos estrategistas do Partido Comunista da China, foi ter sabido enfocar a problemática da agressão, através de um procedimento matemático engenhoso utilizado por Maxwell, ao refletir sobre as leis da eletrodinâmica olhando-as por um ângulo novo, ao perceber que as equações se tornam mais simétricas quando e elas acrescentarmos um termo pequeno demais para produzir efeitos apreciáveis com métodos antigos, e assim, os “Homens-Bombas” foram aposentados, e substituídos por “Homens-Vírus”, que transporta não um bomba, mas um pequeno mal, invisível aos olhos, mas cujos efeitos letais, uma pandemia, é um pandemônio... Qual a reação dos comunistas? Organizam um pandemônio! E se regozijam! E é assim com felicidade, que nos diz OUTRASPALAVRAS ao apresentar a demente análise de Žižek que, ao ver as pessoas infectadas e/ou desesperadas, comemora ideologicamente suas esperanças utópicas:

“Aos poucos, pandemia transtorna normalidade opressora do capitalismo, expõe suas entranhas e mostra: outras formas de estar no mundo são necessárias”.

            A questão é: que outras formas, (que não sejam capitalistas), são necessárias? Que outras formas efetivamente existem e suportam o teste imperativo da realidade? E alucinado, diante do quadro macabro que pinta a realidade internacional de cinza, Žižek, sintomaticamente, defende a mundialização da governabilidade:

“O primeiro esboço de modelo de uma coordenação global do tipo é da Organização Mundial da Saúde, da qual não estamos recebendo a tagarelice burocrática usual, mas avisos precisos sem pânico. Tais organizações devem receber mais poder executivo”.

Que dizer? Ë um louco! Žižek parece desconhecer ou desconsiderar o sentido e as lições históricas do Brexit. E é óbvio o porquê deste reconhecimento a OMS feito por Žižek: a origem da OMS se deveu ao declínio do espírito internacionalista, (o espírito da Internacional Comunista e da Internacionalização Social-Democrata), e seu mérito é o de mantê-lo dialeticamente morto-vivo como uma infecção institucional no corpo da democracia dos países capitalistas do “Ocidente”, e que invisivelmente, como o COVD-19, o contamina: quem não vê, de forma objetiva ou de forma subjetiva a ONU, a UE, o FSP, toda a esquerda e suas instituições de apoios públicas e privadas e seu sistema de comunicações de massa engajados, em solidariedade a China, no conluio do COVID-19 para desestabilizar governos legitimamente eleitos e legalmente constituídos? Mas isso é outra questão. Então, repetindo: que outras formas, (que não sejam capitalistas), são necessárias e efetivamente existem? Uma forma que, simulando esclarecer, diz-nos Žižek alucinadamente,

“o coronavíris também nos levará a reinventar o comunismo, com base na confiança nas pessoas e na ciência”.

Só pode ser brincadeira, mais uma das piadas sem graça de Žižek! O fato é que, mais uma vez, eis Žižek anunciando, o “fim do capitalismo”, mas, paradoxalmente, (doce ironia), a China não reinventou o comunismo tornando-o também (mas não propriamente) capitalista? E eis que temos na China um comunismo de mercado que usa o COVID-19 para ser hegemônico e nos conduz a Whuam através de seus hospedeiros. A epidemia nos veio de Wuham, na China, portanto, “é comunista”, então, o que tem a ver o capitalismo Ocidental com o acontecido em Wuham? A China pretende deixar de ser um Estado Capitalista Selvagem? Um regime totalitário? A verdade é que o coronavírus nos engolfa numa guerra de Mercado e o transforma numa barbárie apocalíptica? Com o coronavírus assistimos ao surgimento no Mercado Internacional dos traços e movimentos inicial e sem timidez de uma nova e mais forte barbárie, ligada ao poder único do Estado Totalitário, em que domina a desmedida demencial, a hybris, do Partido Comunista? Esta é a verdade “nua e crua”?... Todas as respostas positivas são, em última instância, o que nos diz a metáfora utilizada por Žižek. E vejamos bem! A Técnica dos Cincos Pontos para Explodir o Coração é “o golpe maia fatal”, (mas tal não é o COVID-19, quer dizer a analogia de qualquer maneira é falsa, mas, digamos, o COVID-19 atinge apenas um ponto, faltam quatro, estejamos preparados, outros ataques virão), e tanto que, reconhece Žižek, “faz parte da mitologia das artes marciais e não é factível nos combates da vida real”, esclarece-nos Žižek... Golpe com o qual Beatriz derruba o vilão Bill, na cena final de Kill Bill 2, do diretor Quentin Tarantino, como nos informa Žižek. Esclarecendo:

“O movimento consiste numa combinação de cinco golpes com as pontas dos dedos em cinco pontos de pressão diferentes no corpo do alvo. Assim que a vítima se afasta e dá cinco passos, seu coração explode dentro de seu corpo, e ele desmorona no chão”.

No filme, depois do golpe, Bill faz a conciliação com Beatriz, “calmamente, anda cinco passos e morre”, o que, segundo Žižek:

“torna este ataque fascinante é o tempo existente entre o golpe e o momento da morte: posso manter uma agradável conversa enquanto eu permanecer sentado e sossegado, mas durante todo este tempo estarei ciente de que no momento em que eu começar a andar, meu coração irá explodir e eu cairei morto”.

Como este processo se aplicaria a epidemia do COVID-19? (O COVID-19 foi um ataque chinês premeditado?). Quem recebeu o golpe foi, segundo Žižek, foi o capitalismo internacional. É verdade! A questão é: o golpe foi absoluto ou relativo? Žižek não parece ter-se tornado incapaz de distinguir realidade de ficção. O golpe real desferido pela China acertou exatamente os cinco pontos letais necessários para a fatalidade do alvo? Eis uma resposta a espera de confirmação experimental: depois da epidemia, veremos a precisão do golpe com os primeiros passos cinco passos de um evento político experimental do Princípio de Newton sobre a igualdade da ação e da reação, e, diga-se de passagem, intimamente ligado ao Princípio da Relatividade, portanto, somente profetas ou impostores ousam prever o futuro. Não, não especulo “sobre como o coranavírus levaria o sistema comunista da China à sua queda”. E não ousaria nenhuma analogia idiota do tipo

“o coronavírus pode levar à queda do regime comunista chinês, do mesmo jeito que a catástrofe de Chernobyl foi a gota d’água que levou o comunismo soviético (como o próprio Gorbachev admitiu)...

Ora, não há analogia possível (que não seja sofistica) entre o que aconteceu em Chernobyl e o que aconteceu em Wuham. Nem afirmaria como um tolo que

“existe um paradoxo nesta situação: o coranavírus também levará a reinventar o comunismo, com base na confiança nas pessoas e na ciência”.

 Sério isso? Žižek não consegue sair da ficção e da profecia (faz parte da substância e do espírito da cultura religiosa de esquerda infantil que crê em Papai Noel), tanto que insiste em situar-se fora do real, e diz:

“Há alguns anos, Friedric Jameson chamou a atenção para o potencial utópico dos filmes sobre catástrofes cósmicas (um asteróide que ameaça a vida na Terra ou um vírus que mata a humanidade, por exemplo). Tal ameaça global dá origem à solidariedade global, nossas pequenas diferenças se tornam insignificantes, todos trabalhamos juntos para encontrar uma solução – e aqui estamos hoje, a vida real. O ponto não é sobre curtir sadicamente o sofrimento generalizado, porque ele ajudaria nossa causa: pelo contrário, o ponto é refletir sobre o triste fato de que precisemos de uma catástrofe para nos permitirmos repensar as características básicas da sociedade na qual vivemos”

O que significa dizer “o potencial utópico dos filmes sobre catástrofes cósmicas”? De forma sinóptica, (como diria Platão), utopia, deve ser entendida como a imaginação no sentido de projeção, de representação de uma sociedade ideal, como acontece em “A República” (380 aC.), de Platão; “A Utopia” (1516), de Thomas More; “A Cidade do Sol” (1602), de Tomaso Campanella, entre muitos outros, ou, em seu sentido caricatural, como deformação irônica da nossa realidade, como acontece em “Candido” (1758), de Voltaire; “As viagens de Gulliver”, (1726), de Jonatham Swift; “A revolução dos bichos”, (1945), de Georges Orwell entre muitos outros. O mesmo pode ser dito a respeito dos filmes de ficção-científica, tanto a respeito das forças na Natureza (que geralmente se vinga da agressão, ambição, invasão ou desequilíbrio provocado pelo domínio do homem, (o que na narrativa bíblica da Gênese, teologicamente não seria permitido, pois seria outra desobediência), quando não, (como no caso das epidemias e/ou pandemias por vírus letais (naturais e/ou artificiais), nos dizem do perigo de mexer com o que está quieto em seu lugar, ou criar o que não se devia ou denuncia a criação de armas biológicas a serem usadas para a guerra e/ou terrorismo, e, pulando da ficção para a realidade, como parece tratar-se a problemática do coronavírus, segundo Žižek, trata-se de um ataque terrorista da China, que Žižek  não só diz lamentar-se por ter sido “preciso uma catástrofe”, mas também amedronta, “a ameaça veio para ficar”, e ainda ameaça e intimida “ela será ainda pior”. Como se trata da China mais prudente seria considerarmos o destino que as utopias acabam trilhando tomando em conta “1984”, de George Orwell, “Admirável Mundo Novo”de Aldous Huxley etc. Mas o nosso psicopata-filosófico parece estar feliz com o andamento das coisas e suas conseqüências... -- Isso não é uma atuação nem é uma postura digna de quem se proclama marxista... O que me parece inexplicável é a razão de Žižek prender-se a um erro político de Marx, paradoxalmente, erro que se transformou, mutatis mutandis, na ideologia política da “esquerda”, isso é algo muito bizarro, de “colocar os cabelos em pé”... De qualquer forma, entendo que Friedric Jameson, chamava a atenção para os perigos que estamos criando para o Mundo, quando assumimos o papel de deuses, quando utilizamos de forma maligna o potencial de “vida e morte” existente nas atividades humanas que são denunciadas por utopias ou distopias nas ficções científicas, e como elas, revelam o fracasso de querer mudar o curso (lento e gradual) da História de acordo com uma vontade todo poderosa que, para tal, obriga-se a utilizar a Ciência e a Tecnologia, não só na Arte e Ciência da Guerra, mas, principalmente, como Arte e Ciência de Guerra.... Ao mesmo tempo, simultaneamente, duas operações, conjugadas: uma monstruosa reversão ética do significado da Arte e uma corrupção inumana do sentido benéfico da Ciência. Não se deve subestimar o alcance da loucura... Žižek parece se divertir, e se exalta: “o capitalismo global está cada vez mais próximo de uma crise?”. Ora, o capitalismo sempre está próximo de uma crise, ele se desenvolve e se renova (ativa seu sistema imunológico) em período de crise, todo grande impulso ao seu desenvolvimento deu-se em resposta a uma Crise, e é um absurdo que os comunistas nunca tenham considerado seriamente esta realidade. Ocorre-me, portanto, como Kierkegard iniciou seu “Tratado do desespero”: “A doença era mortal, e, no entanto Lázaro ressuscitou”... O coronavírus é uma “doença mortal”? É. Inegavelmente, é! É uma ameaça mortal? É. Infelizmente é. E então Žižek sugere com cinismo, (porque não acredito que ele mesmo acredite): “tal ameaça global dá origem à solidariedade global”... Sério isso! Que solidariedade ele vê quando a seguir diz através de uma ironia da ironia que se deriva e escapa de seu cinismo:

“É difícil não reparar na enorme ironia do fato: aquilo que nos uniu e nos levou à solidariedade global se expressa, no nível da vida cotidiana, em orientações severas para evitar o contato com os outros, e até de se isolar”.

E a seguir revela-nos o quanto sua alma é escura. Diante da catástrofe, ironiza: “nossas pequenas diferenças se tornam insignificantes”. Verdade? Pequenas diferenças? Insignificantes? Por que, então, foi preciso “uma catástrofe”? E mais, Žižek cita o exemplo do Ministro do Irá, Iraj Harirchi, que após declarar que “as quarentenas em massa não seriam necessárias” (que então era uma posição, na época, contrária a da OMS), e admitiu logo depois, que “contraiu o coronavírus”, e, reconheceu, com ironia, “a insignificância de nossas pequenas diferenças, declarando: “Este é um vírus democrático, que não faz diferença entre pobres e ricos, ou entre políticos e cidadãos comuns”. Ora isso é extremamente cínico: realmente não faz diferença nenhuma desde que se esteja incluído em seu grupo de risco e seja contaminado...

 

VIII

 

PARA SABERMOS, COM CERTEZA, E EVITAR PALAVRAS injustas, gestos e atitudes insensatas, se houve ou não dolo, premeditação da China, que o coronavíris foi uma epidemia provocada intencionalmente, a China precisaria declarar a mea culpa. Se esta confissão não ocorrer, e não for provada e comprovada a premeditação, tudo, no artigo, recebe o status de enigma ou de falso enigma. A não ser que Zizek tenha recebido confidencialmente confirmação, tudo que ele nos revela em seu artigo são de falsos-enigmas, como o que encontramos na conhecida historieta, contada por Umberto Eco, no ensaio “A abdução em Uqbar”, a saber, ei-la:

Problema: o navio tem trinta metros de comprimento, o mastro principal tem dez metros de altura, os marinheiros são quatros. Quantos anos têm o capitão?

Solução: quarenta. (Explicação da solução: sei porque ele me contou)”.

A China contou para Zizek?... Não? Mas não importa as ilações especulativas de Zizek funcionam? Sim. Então é a partir daqui que podemos dizer que o problema do artigo de Žižek é sério! Tão serio que se torna heurístico e metodológico, portanto, será muito proveitoso conhecer suas nuances, pois é com elas ou nelas que Zizek reinventa o Materialismo Histórico, e o trata como ficção-filosófica... Tudo isso preocupa! A extensão e o imenso número de casos que pode ser verificado no dia-a-dia, em todos os lugares que existam “militantes de esquerda”, (pessoas que se julgam defensoras de alguma causa e que por isso se sentam autorizadas moralmente para atos grotescos como ofender, agredir, caluniar, mentir para fingir saber, matar, sentir-se sujeitos de direitos sem deveres etc.), de sintomas de demência intelectual e moral que permitiria dimensionar como possível a realidade de um surto epidêmico de demência mental, resultado da política cultural e educacional de 16 anos de governo do PT. Esta política cultural e intelectual, capitaneada pela TV Globo etc., é o que eu chamo de forma demente de pensar e de divulgar conhecimentos ou informações inúteis que, por mais paradoxal que seja, transformou as instituições universitária num bordel, e o sado-masoquisno e a bastardia contaminou a inteligentzsia brasileira, e é, ainda, por mais inesperado e lamentável que seja o que encontro no artigo de Žižek “O poder subversivo do coronavírus”, que, só posso considerar e reconhecer como paradigma de demência intelectual, (por ser demência de um gênio), e prova assustadora da pandemia demencial que atinge e contamina o mundo todo. Como observou o amigo José Brioski: “Baratas, ratos, cobras e demência são as coisas mais democráticas no Mundo político”... O que Žižek defende é um horror político sem tamanho, tal qual, e pior, do que o pedido do Ministro japonês, de 72, Taro Aso, após reclamar dos gastos com cuidados médicos dessa parcela da população, pede aos idosos para “apressar-se para morrer para aliviar a pressão sobre o Estado, que é obrigado a pagar pelos seus cuidados médicos”... Neste sentido, o coronavírus é um vírus benéfico? Ora Žižek, tenha dó! “Benéfico” para que? Só faltou dizer que o ministro japonês tem razão, “essa gente velha tem que morrer!“, se considerarmos esta monstruosa explosão demográfica, os avanços da medicina e a eficácia dos cuidados médicos e seu aperfeiçoamento surpreendente, o aumento tempo médio de vida por décadas, e, também, em conseqüência, explosão drasticamente a população de idosos, deficientes, doentes etc., e, numa curva assintótica crescente, os gastos com tratamento assistência médico, medicação, aposentadoria, previdência etc. o números começam a ficar muito alto e os custos a revelar-se insustentável, então, o coronavírus é benéfico para livrar-nos do desperdício dos vultosos gastos previdenciários e assistenciais com uma enorme população pessoas fragilizadas, vulneráveis, dependentes: idosos, mendigos, inválidos, doentes, todos os fragilizados imunologicamente etc.? “Benéfico” para quem? De muitas maneiras para o PCC com o coronavíris, mas também para todos os governos dos países Capitalistas, mas também indústrias, laboratórios que produzem a doença e vendem o antídoto? E principalmente, para o Comunismo apropriar-se das riquezas do mundo de forma rapace, testar as possibilidades de extensão do seu território geopolítico e avaliar o que pode ser submetido, em acréscimo, ao seu domínio ideológico, intimidando a todos com a proteção (e a ameaça) que lhe garante o potencial de ataque e destruição de suas Forças Armadas e do seu enorme aparato de poder militar bélico? Se o coranavírus for de qualquer forma benéfico, Deus nos salve do “outro vírus mais benéfico”, (que para Žižek é um sonho de amor para com a Humanidade, e que na verdade, revela-se sonho de ódio e poder contra a Humanidade)... O horror político de toda esta operação chinesa residira menos no empilhamento de cadáveres (o número de vítimas alcançado), do que no funcionamento perfeito dessa máquina de morte, extorsão, chantagem, planejada, organizada e executada pelo PCC... Com efeito, o que penso e escrevo em relação à China, o Partido Comunista da China, o Comunismo Internacional, etc., refere-se a China, o Partido Comunista da China, ou o Comunismo Internacional da obsessão utópica e demente da “análise” de Žižek em seu inconsistente artigo, que os editores do site “OUTRASPALAVRAS” divulgaram com o título, “Žižek vê o poder subversivo do coronavírus”; e não da China, PCC, e o Comunismo Internacional contemporâneo real. O coronavírus foi só um meio, o fim é o especulado por Žižek? Não creio! E não creio porque de qualquer ângulo que se considerasse o evento, seria um suicídio. Assim, mesmo que, às vezes, pareça que estou sendo injusto ou leviano tal julgamento será uma posição desleal e, ela sim, injusta e leviana. O vírus nos veio de Wuham, e isso é a verdade! Mas é preciso que se diga sem titubeios ou meia verdade, a China tem uma população de aproximadamente, 1.386 bilhões de habitantes, (contagem computada no senso de 2017). E impõe-se considerar que governar uma nação das dimensões e complexidades da China, com sua imensa necessidade de matéria prima, alimentos, remédios etc., é quase uma “missão impossível”. Sendo assim, temos que reconhecer que a República Comunista da China e totalitária, sem dúvida, e ela o é necessariamente: sem experiência, tradição, costumes, cultura e história democrática, arriscar-se assim experimentalmente com esta imensa responsabilidade nas costas do Estado, seria promover a Caos, uma incontrolável criminalidade, fazer desmoronar o império chinês, fragmentar inexoravelmente a República, decretar o fim da unidade da China, colocar em agonia a Civilização Chinesa de milênios. Em poucas palavras: seria promover um suicídio político e moral, seria decretar a falta de honra dos governantes, o fracasso do Partido, o isolamento ou mesmo a dissolução da Império chinês. Seria sentenciar uma condenação de morte!  Neste sentido, considerando os números absurdos que movimenta e que preserva e que protege a vida na China; considerando o monstruoso poder bélico e militar que possuem etc. Tenho dito: a China é determinada, organizada, racionalizada, implacável na busca de suas demandas e na distribuição de suas ofertas, e sem descanso trabalha para oferecer a sua imensa população segurança, saúde, alimentação, bem-estar, lazer, educação, emprego produtivo etc., e faz isso de forma escrupulosa e não por vias criminosas, assassina e apocalíptica como insinua Žižek em seu artigo. Mas poderia haver a possibilidade de a análise de Žižek ser correta? Sim!... Neste sentido, diz-nos Zizek:

“Especula-se que o coronavírus pode levar à queda do regime comunista chinês, do mesmo jeito que a catástrofe de Chernobyl foi a gota d’água que levou ao fim do comunismo soviético (como o próprio Gorbachev admitiu).”

Malgrado a infeliz comparação entre as duas situações, (Chernobyl e Coronavírus), Zizek tem razão!... A China pode ter dado um tiro na própria cabeça. Pode levar os países do Sistema Capitalismo Internacional a pensar: “Por que alimentamos, sustentamos e ajudamos a desenvolver-se um inimigo dissimulado e mal intencionado que sabemos que quer nos liquidar? Quanto vale as nossas vidas?” De repente fala mais alto a Honra, a Pátria e a vida do Povo, o que pode levar a transformações drásticas para a China nas relações de oferta e demanda? Uma interrupção nas exportações, de produtos essenciais para a economia chinesa? Um rompimento diplomático parcial, uma sanção comercial, não há como saber as reações?... Uma drástica limitação nas importações chinesas? De boicote aos seus produtos? De repatriação de fábricas, laboratórios etc.? Em outras palavras, e se, em retaliação exemplar a título de fazer conhecer uma política de contenção dos impulsos intempestivos das ambições como a chinesa, houver, em retaliação, um Acordo Político Internacional, (API), que realizaria uma estratégia e uma tática de boicote comercial internacional contra a China? Uma recusa internacional de vender para a China; uma recusa internacional de comprar da China. Tudo plenamente calculado, minuciosamente, para se não impedir, minimizar as perdas ao máximo. Uma união econômica e militar de todos os países e forças do Ocidente, contra possível iniciativa chinesa de guerra (inclusive biológica) contra um dos países capitalistas? O feitiço não voltaria contra o feiticeiro? Não levaria o Caos de volta a suas origens? Como a China sobreviveria? Isso não reforçaria a segurança jurídica das relações internacionais, ao colocar como imperativo condicional absoluto o comportamento ético-político? De qualquer forma, o coronavíris inaugurou uma nova Guerra Fria...  (Venda Nova do Imigrante, ES, 15 de março de 2020).

 

REFERÊNCIAS

 

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MARX, Karl, “A miséria da Filosofia; (respostas à filosofia da miséria de Proudhon), tradução Paulo Banhara, São Paulo: Lafonte, 2018.

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POINCARÉ, Henri, “O valor da ciência”, tradução Maria Helena Franco Martins; revisão técnica Ildeu de Castro Moreira, Rio de Janeiro: Contraponto, 1995.

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SLAVOJ, Žižek, “Menos que nada: Hegel e a sombra do materialismo dialético”, tradução Rogério Bettoni, São Paulo: Boitempo, 2013.

SLOTERDIJK, Peter, “O zelo de Deus: sobre a luta dos três monoteísmos”, tradução Nélio Schneider, 1º ed., São Paulo: Editora Unesp, 2016.