Enquanto meus olhos insistiam em permanecer fechados, uma voz me encorajava a seguir em frente e tentar abrí-los novamente.
Eu não sabia ao cert a quem pertencia aquela voz qual escutava constantemente. Era doce, suave e companheira, mostrava o caminho correto a ser percorridoo, limitando-se não me obrigava a fazer nada, apenas aconselhava. Então, cabia a mim aceitar ou rejeitar seus sábios conselhos.
Tantas vezes neguei, mas talvez tenha sido melhor assim, aprensi lições preciosas e também errei bastante. Renasci das cinzas como a fênix.
O mundo tornou-se um prato de ilusões, e tornei-me o que mais temia, passei tempos vivendo numa fantasia que eu mesma criei, entretanto, descobri que aquela voz pela qual escutava era real, não era fruto da minha imaginação apontando o que deveria ser feito, era apenas um ser; alguém que habitava distante da realidade e protegido das influências. O lugar era o paraído; o meu paraído perdido.
Aquele ser era um anjo, ansioso para compartilhar das minhas vitórias e fracassos, alegrias e tristezas.
Muitos dizem que esse é o caminho errado para mim, mas ninguém me conhece tão bem quanto ele. O anjo que me proporciona infinita felicidade quando me encanta com seus olhos, me seduz com seu sorriso e me cativa cada vez mais quando diz frases exageradas somente para demonstrar o quanto me ama e o quanto é bom dividir momentos sinceros e divertidos. Além de sempre mostrar-me o quanto tem importância a simplicidade da vida.