O ÁLCOOL É UMA DROGA? UMA REFLEXÃO.
Por: Régina Sélia Durães Amaral
Psicóloga/ Especialista em Dependência Química/ Hipnoterapeuta

O Álcool está inserido no grupo de drogas lícitas e depressoras. São Lícitas porque são comercializadas livremente e depressoras porque causam diminuição da atividade global do Sistema Nervoso Central (SNC), da atividade motora e da ansiedade. Uma grande variedade de substância faz parte dessa categoria, no entanto focaremos o álcool em virtude de ser esta a droga em estudo na nossa pesquisa.
O álcool, ou Etanol (álcool etílico), é uma molécula que tem movimentação fácil através das membranas celulares. Essa substância adere rapidamente à corrente sanguínea, de onde é distribuída para a maioria dos órgãos dos diversos sistemas do corpo de acordo com SENAD (2010), (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas)
O álcool etílico é resultado da fermentação de carboidratos ? açucares encontrados em vegetais, cevada, uva e cana de açúcar.
De acordo com a SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre drogas), o álcool seguramente é a droga lícita psicotrópica de uso e abuso mais amplamente disseminada por um grande número de países. O Decreto Presidencial de número 6.117 de 22 de Maio de 2007 considera bebida alcoólica aquela que tiver 0,5 grau Gay-lussac que equivale à quantidade em mililitros de álcool absoluto em 100 mililitros de bebidas destiladas e fermentadas.
O uso do álcool deve ser entendido como um processo que atravessa gerações e cada vez mais é usado por pessoas cada vez mais jovens, sob diversos aspectos, com penetração em todos os segmentos da sociedade, em todos os países do mundo de acordo com Amar (1998). Ingerir essa substância em busca de algo é um padrão de comportamento que faz parte da história da humanidade.
Para, Bock (1999), o seu uso deve ser entendido como um processo de evolução de culturas no sentido de que o homem sempre buscou viver experiências novas. Registros apontam que os primeiros indícios do consumo de álcool pelo ser humano datam há mais de oito mil anos e os conhecimentos dos malefícios já eram possíveis de serem relatados. Em 1966, a Associação Médica Americana (AMA), passou a considerar o alcoolismo como doença.
As bebidas mais fortes começaram a surgir após a evolução do processo de destilação. A revolução Industrial proporcionou a produção em série da bebida, o que provocou o aumento de consumidores e como consequência os problemas sociais pelo abuso no consumo do álcool começaram a emergir. Anteriormente à essa Época os celtas, gregos, romanos, egípcios e babilônios já atribuíam diferentes significados ao uso do álcool. Relatos bíblicos do Antigo Testamento constantes do livro do Gênesis capítulo 9, versículo 21, dão conta de que Noé fez o vinho; fez uso da bebida a ponto de ficar embriagado, sendo esse o primeiro relato de embriaguez que se tem conhecimento na história conforme relatos constantes do SENAD (2010).
Em entrevista ao programa Fantástico, em 2008, Dr. Dráuzio Varella fez uma releitura acerca do uso do vinho entre os povos antigos e informou que na Grécia e em Roma o solo e clima são propícios para o cultivo da uva e produção do vinho e que o vinho, para o império romano, tinha importância medicamentosa, social e religiosa; relatou ainda que na Grécia antiga Dionísio (Baco para os romanos), era o Deus do vinho. Relata, ainda, que nas celebrações sociais e religiosas o vinho estava sempre presente e a embriaguês alcoólica já sofria severa censura pelos povos da época.
A SENAD (2010) relata que os Egípcios deixaram documentadas todas as etapas para produção e comercialização da cerveja e do vinho. Durante a Idade Média os registros informam que foi regulamentada a comercialização e consumo e nessa mesma época a Igreja já condenava o uso do álcool e considerava pecado a embriaguez.
Na Idade Moderna, durante os discursos políticos o álcool circulava livremente. No início da Revolução Industrial, fim do século 18, o uso excessivo passou a ser visto por alguns como uma doença ou desordem. Em 1920 o estado Americano decretou a Lei Seca e a condição de maioridade de 18 anos para o consumo de álcool. A lei seca proibiu a fabricação, troca, venda transporte, importação, exportação, distribuição, posse e consumo de bebida alcoólica.
Em 1952, o alcoolismo passou a ser tratado como doença; a OMS em 1967 incorporou o conceito de doença do alcoolismo no CID-8 (Classificação Internacional de Doenças). No Brasil, por se tratar de substância liberada não se dispensa a atenção necessária que o problema do álcool requer.
Bucher (1986) relata existir inúmeros registros históricos que evidenciam o uso de drogas e do álcool no cotidiano humano. As drogas sempre foram usadas em cerimônias, rituais para se obter prazer, diversão e/ou realização de experiências místicas.
Os índios o utilizam em rituais sagrados e em festividades sociais; os egípcios usavam a cerveja e o vinho para tratamento de doenças e para minimizar a dor e até mesmo como abortivo. Ainda hoje o uso da bebida se faz presente em celebrações das mais diversas religiões/cultos e em eventos familiares comemorativos também diversos.
A utilização do álcool, pelas religiões, nunca representou uma grande ameaça, uma vez que seu uso sempre se relaciona a rituais, costumes e valores de uma coletividade. Eram desconhecidos os efeitos negativos que a droga poderia causar, posto que não havia nenhum estudo cientifico.
Formigone (1997) salienta que culturas que praticam rituais que estabelecem, quando e como beber têm menores taxas de uso abusivo de álcool quando comparadas as culturas proibitivas.
O uso do álcool é socialmente mais aceito do que o uso de outras drogas, porém o que é ou não aceitável vai depender das características da comunidade em questão, seus valores, sua cultura e não do risco que a droga representa. Fortes (1975) considera que existem culturas que ensinam crianças a beber, e nas quais o ato de beber está intimamente associado a cerimônias e rituais religiosos.
A lei número 9.294 de 15 de Julho de 1996 proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Se Por um lado a lei proíbe a venda aos jovens, de outro, a mesma sociedade que proíbe é permissiva e estimula o seu uso, seja no ambiente domiciliar ou em locais públicos.
De acordo com a OMS o álcool é a droga lícita mais consumida no país, provocando danos sociais e a saúde; o alcoolismo é a terceira causa de mortalidade e morbidade no mundo com ocorrência significativa de mortes e doenças associadas ao uso abusivo. A cada ano, em média 2 bilhões de pessoas, consomem bebidas alcoólicas, o que corresponde a quarenta por cento (40%) da população mundial acima de 15 anos de idade e 2 milhões de pessoas morrem em decorrência das seqüelas negativas pelo uso do álcool ? cirrose hepática, intoxicações agudas, violência e acidentes de trânsito.
Indivíduos que ingerem grandes quantidades de bebida alcoólica, com o tempo, podem desenvolver sérias complicações como: inflamações no esôfago, no estomago, esteatose (gordura no fígado), hepatite, cirrose hepática, pancreatite, demências e câncer. As glândulas reagem ao álcool por serem muito sensíveis, e podem ter seu funcionamento afetado.
Em 2006 a SENAD em parceria com a UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas), da Universidade Federal de São Paulo, verificou através de estudo que 45% (quarenta e cinco por cento) dos adultos brasileiros que usam o álcool apresentavam problemas decorrentes do beber.
A questão do álcool interfere de forma significativa e negativa no grande número de acidentes automobilísticos. A legislação brasileira tolera a ingestão de bebidas alcoólicas desde que o individuo seja maior de dezoito anos e não dirija veiculo automotor. O Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 165, considera que dirigir alcoolizado, ou sob influência de qualquer substância psicoativa que determine dependência é infração gravíssima e o condutor está sujeito a multa. As pessoas, entretanto, acreditam que beber um pouco não interfere na condução de um veículo e desconhece o quanto uma dose de bebida alcoólica pode afetar seus reflexos, colocando em risco a sua vida e a de muitos inocentes.



O EFEITO DO ÁLCOOL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

O ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente preconiza:

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade;
Art. 7º. A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

O ECA proíbe expressamente a venda de bebidas alcoólicas à criança ou ao adolescente (artigo 81, inciso II) e estabelece que a violação a tal conduta é crime cominada com pena de detenção que varia de dois a quatro anos e multa; quem vender, fornecer, ministrar ou entregar de qualquer forma, a criança ou adolescente, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica está sujeito às mesmas penas.
A adolescência marca a transição da infância para a vida adulta; tem como características aumento da liberdade, maior mobilidade social e desenvolvimento de habilidades em várias áreas. Os adultos esperam dos adolescentes atividades mais responsáveis, por estarem deixando de ser crianças. É uma Fase marcada por diversas transformações, caracteriza-se, ainda, como rito de passagem, com forte tendência ao comportamento de imitar os adultos e consequentemente: beber. É um comportamento em que eles (adolescentes) acreditam ser essencial para se inserirem no mundo adulto, e é como também nós adultos entendemos que deva acontecer.
Para Pinsky, Bessa (2009) o álcool se faz cada vez mais freqüente nos encontros entre jovens. Sob efeito da substância em estudo o jovem torna-se mais desinibido, conversador e interativo. A curiosidade, peculiar nessa fase, leva o adolescente a experimentar a droga sem que o mesmo se preocupe com o fator negativo que se revela nas conseqüências do álcool em suas vidas. Por existir uma falsa crença de que encontros sociais se tornam mais agradáveis com o consumo de bebidas alcoólicas, os jovens são inclinados a imitar as pessoas que eles mais admiram: pais, heróis da TV, heróis de cinema, ídolos, etc.
De acordo com Vieira et.al (2007), no Brasil o álcool é a droga mais usada entre jovens de 12 a 15 anos e o seu consumo cresce cada vez mais.
Beber é um comportamento que aumenta os riscos. Uma série de problemas sociais e de saúde, incluindo doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada, infarto do miocárdio, acidentes de trânsito, problemas de comportamento, violência e ferimentos não intencionais tem como uma das causas o uso abusivo do álcool.
Segundo Galduroz et.al (2004) a população jovem é significativamente vulnerável ao uso de bebidas alcoólicas, e isso fica claramente demonstrado nos acidentes que acontecem com frequência em finais de semana onde a maioria dos envolvidos são homens, jovens e solteiros ao volante.
Os efeitos do álcool na saúde e na vida familiar e social relatados por Balbach (s.d), por Pinsky , Bessa (2009) são:

(1) Na saúde provoca irritações no esôfago, ma mucosa gástrica e nas paredes do intestino; diminui o apetite e prejudica a digestão. È freqüente também o câncer no estomago e esôfago; o fígado sofre engrossamento (esteatose); cirrose, irritação nos rins, brônquios e pulmões; taquicardia, má circulação, lesões nas fibras nervosas e nos vasos do coração; 25% (vinte e cinco por cento) das pessoas que usam o álcool tem arteriosclerose e aumento da pressão arterial, aumentando o risco de acidente vascular cerebral (AVC); a coordenação motora e o sistema nervoso fica prejudicado, sem contar que o individuo fica privado da razão ? estado de loucura passageira, importante fator na produção de crimes e doenças mentais- .
(2) Na vida familiar e social, as conseqüências interferem em diversas áreas da vida dos adolescentes: vida escolar, comportamento sexual, problemas de comportamentos, violência e acidentes.

A intoxicação após uso do etanol ocorre após a ingestão de duas ou mais doses e caracteriza-se por:
a) Alteração do humor - pode variar da euforia até o desanimo e apatia passando a ter comportamento de irritabilidade e/ou agressividade.
b) Aumento da sensação de autoconfiança.
c) Alteração da percepção, do que está acontecendo ao seu redor, prejudicando a capacidade de julgamento.
d) Diminuição da atenção, dos reflexos e da capacidade motora.
e) Visão dupla.
f) Tontura e sonolência
g) Náuseas e vômitos.
h) Coma, parada cardiorrespiratória e morte. (PINSK, BESSA, 2009)

A depender da quantidade e freqüência do uso do álcool a longevidade reduz-se, proporcionalmente. Assim, ao se iniciar o beber mais jovem, vida mais curta é a regra.
Fishman (1988) e Vieira et.al. (2007) com base em estudos apontam os principais problemas decorrentes do uso do álcool por adolescentes. Segundo os autores citados a probabilidade do jovem se expor a comportamento de risco é potencializada, e até mesmo o consumo eventual revela grande probabilidade de envolvimento em acidentes de trânsito, exposição a comportamento sexual de risco (doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada), violência, ferimentos não intencionais e problemas na escola. Os jovens perdem a timidez e ficam afoitos, colocam em risco a sua vida e a de outras pessoas; sentem-se mais poderosos; os meninos sentem-se mais homens e as mulheres tem comportamentos bizarros (dar altas gargalhadas e brigas por ciúme).
Os prejuízos, provocados pelo uso do álcool em crianças e adolescentes, são diferentes daqueles provocados em um adulto. Fishman (1988) acredita que isso decorre de questões neuroquímicas desta etapa da vida, uma vez que expressam características próprias da idade, como a transgressão de regras e a onipotência.
Na adolescência, a fase do otimismo irrealista se destaca. O jovem acredita estar imune, protegido de acidentes e se envolve mais facilmente em situações de perigo com graves conseqüências. O uso de álcool por adolescentes está mais associado a acidentes automobilísticos, sendo esta a principal causa de morte entre jovens (OMS). Estar alcoolizado potencializa todas as chances de violências, condutas erradas/inadequadas, atividades de risco e prejuízos acadêmicos, decorrentes, estes últimos, de déficit de memória que comprometem a aprendizagem.
A auto-estima também é de fundamental destaque, haja vista o jovem se encontrar em uma fase ascendente, viril, cheio de energia, e o álcool entra em sua vida, como fator de risco para baixa auto-estima, problemas de comportamento e outras doenças.
Vários autores evidenciam que o álcool também pode ser porta de entrada para outras drogas porque enche a pessoa de coragem.
Os prejuízos causados pelo uso de bebidas alcoólicas estendem-se ao longo da vida.
No IV Levantamento sobre o Uso de Drogas por jovens, realizado em dez capitais brasileiras por PECHANSKY, SZOBOT e SCIVOLETTO (1997), são citados os efeitos do álcool usado na adolescência, ao longo da vida:

1- O uso expõe o individuo a riscos de dependência química na vida adulta.
2- Pode interferir na neuroquímica cerebral, ainda em desenvolvimento na adolescência.


3- O uso do álcool em adolescentes acarreta prejuízos neuropsicológicos, como na memória, déficit de atenção.
4- O uso continuado afeta o hipocampo prejudicando a aquisição de habilidades como regras e tarefas focais.
5- O uso contínuo acarreta prejuízos em áreas cerebrais ainda em desenvolvimento e associados a habilidades cognitivo-comportamentais que deveriam iniciar ou firmar na adolescência ? construção da própria identidade.
6- Com o uso freqüente sentem-se incapazes de desempenhar atividades quando o álcool não se encontra disponível (dependência)

É fato que quanto mais precoce o início do uso, maior o risco de graves sequelas. Muitos adolescentes usam a bebida como estimulante para diversão, aceitação no grupo e namoro; outros aguçam a curiosidade de experimentar o sabor da bebida e querem explorar os efeitos por meio do abuso: querem saber como é a sensação de estar embriagado ou intoxicado. Trata-se de um mecanismo cultural que identifica o álcool com o prazer e que deve ser desmascarado.



Referências Bibliográficas


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