Novos ventos
Publicado em 29 de agosto de 2012 por Agostinho Moreira da Costa
Quando confessava para os meus botões
Que no amor só haveria reprises
Já que em mim
Só havia cicatrizes
E eis, que me surpreendo com a sua chegada
Trazendo novamente o calor de um verão em brasa
Como nunca pensara ou supunha
Que no meu corpo novos frutos
Iria colher numa doce planta
Arvoredo de sonhos e fantasias
Que agora para a nova vida
Solto ao lastro de novos ventos...