O antigo ditado afirma que a melhor defesa é o ataque.

Acontece que, via de regra, nós sempre buscamos instrumentos protetores para cercar nosso ambiente físico, emocional, espiritual e financeiro, de modo a jamais sermos danificados.

Então seria o inverso? O melhor ataque é a defesa?

Depois de muitos anos convivendo com todo tipo de pessoa – algumas bravas, outras tímidas, submissas ou sempre-de-mal-com-a-vida – tenho de admitir que elas, em verdade, não são agressivas, mas sim procuram um refúgio para sua própria fragilidade.

Em outras palavras, o que se busca – quase que o tempo todo – é um esconderijo contra aquilo que possa nos magoar, ferir ou prejudicar.

E algumas vezes estamos tão pra baixo, que qualquer palavra dita fora de hora pode doer como um soco no estômago.

O grande problema é que morar no cume da montanha –  de onde você contempla os outros sem ser visto –  implica simultaneamente em não participar, tornando-se meramente um observador da vida.

E aí então você cria uma regra de sobrevivência contraditória: eu me escondo para poder viver, mas não vivo bem porque estou isolado.

Há, entretanto, um tipo especial de esconderijo, que ao mesmo tempo oferece garantia de proteção e plena participação em tudo que nos cerca. Refiro-me à Rocha Eterna, a quem chamamos Deus.

Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça. – Isaías 44

Deus almeja para sua vida algo muito superior a que tudo que existe no planeta Terra. Mas no que entendemos como ‘agora’, Ele também tem planos para sua vida física, o que precisa ser levado adiante e concluído.

Jesus, ao orar pelos seus discípulos, pedia ao Pai que não os tirasse do mundo, mas que os livrasse do mal.

Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. – João 17

No dia de hoje, dispomos de uma alternativa perfeita: buscar o refúgio em Deus, sem com isso perder qualquer das coisas boas e felizes, às quais temos direito.

Junto ao Pai, os maiores desafios serão vencidos, e aquela antiga sensação de soco no estômago será substituída pelo carinho de uma mão amiga.

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