Pálida a luz da lâmpada sombria, sob o teto de flores reclinado.
Como a lua por noite embalsamada, entre as nuvens do amor, ela dormia.
Era a virgem do mar, na escuna fria pela maré das águas embaladas.
Era um anjo entre nuvens d?alvorada que em sonho se banhava e se esquecia.
Era mais bela...
O céu palpitando...
Negros olhos, as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito se resvalando...
Não te rias de mim, meu anjo lindo, por ti as noite velei chorando.
Por ti nos sonhos morrerei sorrindo...


EWALD KOCH