Perdoa-me, visão dos meus amores, se a ti ergui meus olhos suspirando...
Se eu pensava num beijo descaindo gozar contigo a estação das flores...
De minhas faces os mortais polares, minha febre noturna delirando, meus ais, meus tristes ais, vão revelando que pena e morro de amorosas dores...
Morro; morro por ti, na minha aurora...
A dor do coração, a dor mais forte, a dor de um desengano me devora...
Sim que a última esperança me conforta, eu que antes vivo...
Eu sinto agora a morte no coração, nos olhos da morte...



EWALD KOCH