Ninguém me Pergunta, por quê?
Publicado em 25 de abril de 2014 por Agostinho Moreira da Costa
Na solidão que é meu feito
Persisti nos meus dias
Não há no ar ilusões
Só tristeza, agonia!
Sofro a dor do esquecimento
O telefone não toca
O silencio e o vento corta a alma
Ninguém por mim pode lembrar
É pavoroso não sentir saudades
Mas não posso reclamar
Ninguém me perguntar, por quê?
Não aprendi me dar
Nem sei como amar...
A tristeza mora no peito
Nem sei mais o que é alegria
Só os pássaros, as andorinhas!
Passam por mim sem me escutar...
É triste não fazer falta em alguém
Meu mundo caiu
Nem mais as ilusões
São as minhas companhias
Não há esperança para me levantar...