INTRODUÇÃO

Após uma breve pesquisa o que situa as dificuldades matemáticas na maioria das instituições é a plena falta de identidade, o saber separar as diferenças dos alunos propiciando um aprendizado diferenciado e criativo. Trabalhando um método criativo e se encaixe na realidade vivida de cada aluno.

DESENVOLVIMENTO

Para Quintiliano era preciso prevalecer à moral inata do ser, aumentar o que ele possuía e lhe dar o que lhe faltava, deste modo o professor deveria aplicar o que cabe para cada aluno. Valorizando jogos e meios alternativos para um melhor aprendizado, basicamente iniciando nas séries iniciais onde se começa a moldar o ser cidadão de conhecimento. "Nas crianças, a memória é o principal índice de inteligência, que se revela por duas qualidades: aprender facilmente e guardar com fidelidade." (Vol.I cap.3)
Neste estudo buscando alternativas para sanar dificuldades Aristóteles identifica a formação de um cidadão, onde seu foco era obter a virtude, um cidadão deve ser um ser de lógica onde ser feliz era ser útil a comunidade, sendo que tudo tem uma finalidade. Para Aristóteles, "A virtude é uma prática e não um dado da natureza de cada um, tampouco o mero conhecimento do que é virtuoso" Educar para a virtude era um modo de viver bem onde o ser aprendia não apenas para si, mas para a sociedade como um todo.
Desenvolvendo estas duas grandes teorias de Aristóteles e Quintiliano, chega-se na de Whitehead que segundo ele "a educação deve ser útil". Para Whitehead "era mais importante mostrar-se interessante do que estar efetivamente correto, a educação só nos tornava maçantes e desinteressantes, quando não atingimos os objetivos dela. Insista muito na imaginação como motor da educação". É tudo fundamentado com as teorias de outros autores, sem criatividade o ensino torna-se cansativo e desinteressante, a partir do momento que isso acontece o ensino passa a tornar-se chato e pouco atrativo, tendo o ensino competindo com vários modelos mais atraentes, tipo a internet, fica pouco aceito para jovens que buscam algo interessante para terem e não a mesmice que sempre ocorrem nas escolas, passando a freqüentar a escola por força dos pais e não por vontade própria de buscar conhecimento e melhorias em sua vida.


CONCLUSÃO

Chega-se a conclusão de que antes de tudo é necessário uma pesquisa do público que temos e o que devemos fazer para sanar suas dificuldades e necessidades. E que o ensino da matemática precisa de algo diferenciado para cada situação vivente, cada aluno necessita de algo que o faça ser interessado naquilo ao qual precisa, a partir daí o aprendizado torna-se prazeroso e as dificuldades torna-se cada vez mais extintas, buscando uma melhoria no ensino, no aluno e propriamente dita no cidadão. O importante é motivar seus alunos e os ensinar a "aprender a aprender".

FONTES BIBLIOGRAFICAS

HISTÓRIA DAS IDÉIAS PEDAGÓGICAS ? Moacir Gadotti PENSAMENTO PEDAGÓGICO ROMANO
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