Muitas tentações sobrevêm a maridos e esposas para que deixem seus companheiros quando o casamento se torna monótono e procuram excitação e prazeres em outro lugar.

Mas Deus planejou o casamento e o santificou e somente dentro desta aliança é possível encontrar o amor e a verdadeira realização.

Não deixe que o melhor de Deus para você seja desperdiçado pela ilusão de encontrar pastos mais verdes em outro lugar.

Provérbios 5

18 Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade.

19 Como corça amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê encantado perpetuamente.

20 E por que, filho meu, andarias atraído pela mulher licenciosa, e abraçarias o seio da adúltera?

Antes, regozije-se com seu cônjuge, entregando-se a Deus e um a outro.

Deus nunca pretendeu que o casamento se tornasse enfadonho, monótono, sem prazer ou propósito. O sexo é uma dádiva de Deus às pessoas casadas, para seu prazer mútuo. A verdadeira felicidade vem quando decidimos encontrar prazer no cônjuge que Deus nos deu e quando nos comprometemos a satisfazer suas necessidades.

As leis de Deus, não são arbitrárias. Elas não proíbem o bem e a diversão saudável; advertem-nos contra a nossa destruição devido a ações impensadas ou por nos adiantarmos ao tempo estabelecido por Deus.

Algumas pessoas argumentam que não há problema em infringir a lei de Deus, cometendo pecados de ordem sexual, uma vez que ninguém se fira.

Na verdade, alguém sempre é ferido em uma situação como esta. No caso de adultério, os cônjuges são feridos e os filhos sofrem.

Ainda que o pecado não resulte em enfermidades ou em uma gravidez indesejada, os que são por ele afetados podem perder sua habilidade de cumprir compromissos por causa do desejo sexual; podem confiar e se abrir completamente para outra pessoa, perdendo a noção de si.

Provérbios 6

25 Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes prender pelos seus olhares.

26 Porque o preço da prostituta é apenas um bocado de pão, mas a adúltera anda à caça da própria vida do homem.

27 Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se queimem?

28 Ou andará sobre as brasas sem que se queimem os seus pés?

29 Assim será o que entrar à mulher do seu próximo; não ficará inocente quem a tocar.

30 Não é desprezado o ladrão, mesmo quando furta para saciar a fome?

31 E, se for apanhado, pagará sete vezes tanto, dando até todos os bens de sua casa.

32 O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói-se a si mesmo, quem assim procede.

33 Receberá feridas e ignomínia, e o seu opróbrio nunca se apagará;

34 porque o ciúme enfurece ao marido, que de maneira nenhuma poupará no dia da vingança.

35 Não aceitará resgate algum, nem se aplacará, ainda que multipliques os presentes.

O adultério é um ato terrível. Porque é um pecado praticado por duas pessoas não é possível escondê-lo por muito tempo dos olhares de terceiros

O matrimônio é uma união sagrada, no sentido em que é uma instituição ordenada por Deus na Bíblia. Por causa da dureza do coração do homem há certos casos justificáveis de divórcio, mas não existe no código divino uma única sentença para justificar o adultério. Está escrito: NÃO ADULTERARÁS (Êxodo 20:14). É um mandamento muito claro.

Violar este mandamento é pecar abertamente contra Deus Onipotente que ordenou o casamento e proibiu o adultério. As conseqüências desta desobediência são terríveis: INFERNO!

A Bíblia nomeia nas suas páginas aqueles que não entrarão no reino de Deus e o adúltero faz parte da lista (1 Cor 6:10).

O adultério pode ser perdoado e o Senhor Jesus demonstrou-o perdoando uma mulher apanhada no próprio ato. Quando os religiosos daquele tempo a trouxeram aos pés de Jesus para ouvirem dos seus lábios a confirmação do que estava escrito na lei quanto ao adultério, apedrejamento até à morte, o Senhor sem dizer uma palavra escreveu alguns nomes na areia do chão.

A tragédia do adultério é evidenciada pelo fato das duas partes não se arrependerem juntas. Jesus perdoou a mulher adúltera, mas onde se escondeu o homem que a levou a pecar?

Provérbios 7

5 para te guardarem da mulher alheia, da adúltera, que lisonjeia com as suas palavras.

6 Porque da janela da minha casa, por minhas grades olhando eu,

7 vi entre os simples, divisei entre os jovens, um mancebo falto de juízo,

8 que passava pela rua junto à esquina da mulher adúltera e que seguia o caminho da sua casa,

9 no crepúsculo, à tarde do dia, à noite fechada e na escuridão;

10 e eis que uma mulher lhe saiu ao encontro, ornada à moda das prostitutas, e astuta de coração.

11 Ela é turbulenta e obstinada; não param em casa os seus pés;

12 ora está ela pelas ruas, ora pelas praças, espreitando por todos os cantos.

13 Pegou dele, pois, e o beijou; e com semblante impudico lhe disse:

14 Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.

15 Por isso saí ao teu encontro a buscar-te diligentemente, e te achei.

16 Já cobri a minha cama de cobertas, de colchas de linho do Egito.

17 Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo.

18 Vem, saciemo-nos de amores até pela manhã; alegremo-nos com amores.

19 Porque meu marido não está em casa; foi fazer uma jornada ao longe;

20 um saquitel de dinheiro levou na mão; só lá para o dia da lua cheia voltará para casa.

21 Ela o faz ceder com a multidão das suas palavras sedutoras, com as lisonjas dos seus lábios o arrasta.

22 Ele a segue logo, como boi que vai ao matadouro, e como o louco ao castigo das prisões;

23 até que uma flecha lhe atravesse o fígado, como a ave que se apressa para o laço, sem saber que está armado contra a sua vida.

Embora o jovem aqui descrito não soubesse para onde estava indo, a mulher imoral sabia onde o queria.

Embora este conselho seja dirigido a homens jovens, as mulheres jovens também devem atentar para ele. A pessoa que não tem um propósito na vida é ingênua e sem juízo (v.7).

Observe as estratégias dela. Estava vestida para atrair os homens (v.10); sua aproximação foi ousada (v.13); convidou-o para ir à sua casa (vv.16-18); eliminou todos os receios dele (vv.19,20); persuadiu-o com uma conversa suave (v.21); e prendeu-o em uma armadilha (v. 23). Para combater a tentação, tenha a certeza de que sua vida esteja fundamentada na Palavra e na sabedoria de Deus. Reconheça a tentação e fuja dela rapidamente.

A agitação causada pelo adultério é como poderosa onda que avança e destrói. No caso do rei David destruiu uma nação.

No caso de um homem anônimo causa injúria a muitas pessoas anônimas, esposa, filhos, parentes, amigos e até àqueles que ainda não nasceram. É um pecado perdoável, mas deve ser confessado pelas duas partes cedo antes de se tornar à causa de conseqüências graves, a curto e longo prazo.

O princípio universal de conduta moral, isto é, que somos livres para escolher, mas depois somos responsáveis pelos resultados das nossas escolhas, é também aplicado ao adultério.

O adúltero diz que o homem é dirigido por fortes emoções físicas impossíveis de controlar. Deus ordena que não cometas adultério. É uma poderosa ordenança. A sua escolha é obedecer à ordem divina ou obedecer as suas emoções físicas. O resultado não pode ser escolhido.

O homem foi criado por Deus para apreciar e obedecer a Sua lei moral, mesmo em condições as mais primitivas. Escolhe o adultério, mas não poderá alterar as suas desastrosas conseqüências.

Se todos nós vivêssemos numa sociedade onde todos adulteravam uns contra os outros, a vida familiar não existiria porque todos praticavam a mentira, a desonestidade e a ofensa e a vida seria insuportável.

Ninguém acreditaria no seu próximo e os filhos pagariam um preço terrível pelos nossos pecados. Deus puni-los-ia por causa do nosso pecado (Êxodo 20:5b).

Nesse tipo de sociedade, onde toda a gente seria desleal e mentirosa, o amor e o bem não poderiam florescer, significaria auto destruição como nos dias de Noé.