Não basta ser forte aguerrido e bravo. Povo sem virtude se torna escravo... O hino do Rio Grande do Sul, reza mais ou menos isto. É inclusive difícil encontrar um gaucho minimamente gaucho que não se orgulhe desta afirmativa..., deste hino.

Mas, quais são as virtudes trabalhadas hoje pelas nossas escolas publicas ou privadas? Ou, as instituições de ensino estão capacitando habilidades para que os estudantes possam fazer a diferença? Os estudantes sabem por que e para que estão nas escolas? O núcleo familiar e ou a escola ajudam a ser o maior laboratório no “aprender a conviver” com as diferenças? Como os governantes e gestores das instituições estão enfrentando a construção de alternativas, soluções e novos paradigmas no desenvolvimento do “olhar para dentro” e “olhar para fora”, em busca de qualidade de vida?  Educadores e educandos estão mesmo buscando respostas para as necessidades de nossas sociedades? Como é trabalhada a sensibilidade nas diferentes crianças, jovens e adolescentes? A produção ou intensificação de sonhos é inerente ao processo educativo? A criança, o adolescente e os jovens cultivam a alimentação escolar saudável, ou omissos, guiados pela Organização Mundial do Comercio, a sociedade a troca pelas recheadas, açucaradas, gordurosas e macarronadas que geram sonolência e obesos com, preguiça de pensar, ler livros, revistas, noticias, acontecimentos, ausências, fatos... Nossas metas educativas continuam aceitando crianças sem saber ler, corruptos desviando o que é de propriedade comum, filas e filas de angustia no Sistema Único de Saúde? As crianças vitimadas e conquistadas pelo trafico são  a estatística da evasão e abandono escolar? Nossos currículos contemplam o suicídio lento do nosso planeta sem nos “rebelar”? Sem a aprendizagem e cultivo do indispensável “limite”, culpamos “outros” pelos problemas crescentes de nossas sociedades?

Se continuarmos e somente “se” continuarmos apegados a importante aprendizagem gramatical, satisfeitos com o tradicional método linear, hipnotizados pela decoreba de definições e formulas, ofuscados pelas respostas e vocabulários do senso comum, não nos permitiremos avanços. Basta de rotina.  É hora de criar perguntas e desafiar  novas perguntas para as respostas diversas construídas autonomamente pelo coletivo.

Avança Educação!