Ah... já me confundiram com flor

Mas em vez de pólen tiveram veneno

Ah, já quiseram meu amor

Mas seu peito era muito pequeno.

Não, não lhe darei nada

Pois nada sou, Nada tenho

Ah... Outra vez nessa estrada

Só em deserto sereno.

Não há mais lágrimas em mim

Todas foram bem gastas

Me vejo melhor assim

Não choro por alguém que vem e passa.

Meus braços retirados por castigo do amor

E não invejo aqueles que têm

Melhor sem eles estou

Assim não posso mais abraçar ninguém

Que tirem minhas pernas, meu coração, minha mente

Que me deixem entregue à escuridão

Então não pensarei, não verei, não amarei novamente

E serei feliz no fundo negro do meu caixão.