Nada
Publicado em 23 de fevereiro de 2013 por Cássia da Silva
Ah... já me confundiram com flor
Mas em vez de pólen tiveram veneno
Ah, já quiseram meu amor
Mas seu peito era muito pequeno.
Não, não lhe darei nada
Pois nada sou, Nada tenho
Ah... Outra vez nessa estrada
Só em deserto sereno.
Não há mais lágrimas em mim
Todas foram bem gastas
Me vejo melhor assim
Não choro por alguém que vem e passa.
Meus braços retirados por castigo do amor
E não invejo aqueles que têm
Melhor sem eles estou
Assim não posso mais abraçar ninguém
Que tirem minhas pernas, meu coração, minha mente
Que me deixem entregue à escuridão
Então não pensarei, não verei, não amarei novamente
E serei feliz no fundo negro do meu caixão.