O orçamento participativo se refere ao processo pelo qual os gastos públicos ,em sua totalidade, são divididos, entre as políticas publicas, conforme o anseio da população tal atividade é possível por meio de assembleias e audiências publicas, que convocados pelo governo , tem a intenção de  decidir com a comunidade as políticas publicas  que atenderão com maior exatidão os anseios da mesma.

Tal iniciativa se remete a famosa frase do escritor Romeu Kazumi Sassaki que diz “Nada sobre nós, sem nós” que em seu sentido mais amplos aludi que todos os governos tendem a ser mais legítimos se regidos pelos anseios da população, isso se chama legitimidade, nesta perspectiva acredito que um governante que nunca frequentou ou necessitou de um atendimento de uma unidade publica da atenção básica de saúde, não é dotado da mesma legitimidade para falar em políticas publicas de saúde, bem como investimentos na área, que uma mãe que necessita integralmente do atendimento das Unidades de Estratégia de Saúde da Família, que  ficou em média 15 (quinze) dias aguardando por uma vaga para consulta médica  e que vivencia a falta de medicamentos gratuitos. Diante deste contexto o orçamento participativo de valida.

Apesar de tantos benefícios muitos gestores não fazem uso deste mecanismo de gestão, muitos por opção própria e outros por desconhecimento da pratica.Não se sabe ao certo em qual dos dois casos de encaixa o gestor de meu município mas o mesmo não possui mecanismos que  implementem o projeto de orçamento participativo no município, as políticas publicas aqui implementada são regidas pelos anseios do mesmo e foco de avaliação unicamente do poder legislativo.

Nesta perspectiva o orçamento participativo concede mais legitimidades aos investimentos públicos e atendem com mais rigor e efetividades as necessidades urgentes da população adstrita em um município, estado ou federação.