Mundo Incógnito.

O que é cérebro para o autor do livro Incógnito, David Eagleman, órgão muito misterioso com apenas um quilo e trezentos, formado de bilhões de células, que evoluíram desde os tempos mais remotos.

 Cada célula é exuberantemente complexa, possibilita conexões completamente incompreensíveis, refere-se especificamente ao mundo do instinto.  

Formula nos bastidores a articulação da linguagem, fenômenos antagônicos não decifráveis, por aqueles que estudam o mecanismo do funcionamento da lógica racional.

Porque o homem é capaz de tomar medidas antecipadas a fatos não recomendáveis, tendo como finalidade a sua própria proteção.

São coisas difíceis de serem entendidas, a não funcionalidade do segredo, o que é de certo modo naturalmente simples, apesar da complexidade do funcionamento daquilo que  é complexo.  

A grande pergunta feita, ações exuberantes controláveis foge absolutamente do controle da razão humana, a reação passa ser controlada exatamente pelo inconsciente, o que não se trata naturalmente da sua variável coletiva.

O homem vive fugindo do seu controle coletivo do ponto de vista da operacionalidade da razão, deixa de agir naturalmente pela lógica racional, aliás, em referência a essa proposição, a espécie homo sapiens não faz muita diferença do mundo animal.

O grande problema a ser entendido é a instrumentalização do instinto pela razão, fenômeno quando realizado a lógica racional deixa de ser compreensiva e operacionaliza o instinto nela.

Nesse sentido o homem é capaz de praticar coisas absurdas perde completamente o seu caráter de racionalidade. Ações aparentemente simples, que surpreendem por fugirem do controle consciente.

A primeira coisa que deve ser entendida a respeito do funcionamento dos circuitos a respeito dos neurônios, ação de violência desenvolvida pelo cérebro o que é obviamente assustador.

  A maior relação  das ações do homem não está sobre o efeito do seu controle, boa parte do que o homem faz ou sente não está sobre seu próprio domínio.

 Não  tem nessas ações o procedimento da consciência. Isso porque a linguagem é um fenômeno construído e artificializado.

  Certos tipos de comportamentos ignorados são perfeitamente certos de acordo com o funcionamento da consciência, porém, não é a consciência imaginada.  

 O vasto campo de neurônios operacionalizam suas lógicas próprias, diversos programas não associado ao mundo programado ideologicamente ou eticamente. A razão não é desse modo ela mesma, funciona sem o seu próprio controle.

 Os programas são derivações naturais à irracionalidade, próprios do mecanismo cerebral que formam circuitos que foram impregnados pela seleção natural na evolução do homo sapiens.

 Tinha como finalidade desenvolver soluções práticas aos ancestrais humanos dificuldades enfrentadas durante a história evolutiva da espécie.

Do mesmo modo aconteceu com a consciência, ela se formulou em função de ganhar vantagem de forma muito limitada.

 Na prática o cérebro faz suas articulações no mais absoluto silêncio, articulando ideias em benefícios próprios.  As pessoas agem com segundas intenções não na defesa do caráter.

  O que é fascinante ao homem objetivamente, suas cognições, articulações de pensamentos e crenças são resultados de processos elétricos que não se modificam em nenhum momento.

Para o autor do livro, no entanto, questões aparentemente subjetivas, o desejo, ou comportamentos, como a criminalidade, estão muito mais ligados à biologia e à química do que se poderia supor.

 Muitas ações são totalmente incontroláveis do ponto de visa da consciência, desse modo o homem é capaz ter diversos  comportamentos sem aplicação  lógica.  

 O homem executa ações diversas sem pensar, e quando pensa, no pensamento executa outras do mesmo modo irracionais.

 A reflexão de Eagleman faz o leitor refletir as profundezas do cérebro e do subconsciente, como se fosse revelação consciente, desenvolvendo comportamentos irracionais e perigosos.

 No mundo evidentemente prático no subterrâneo ilógico da mente e suas ações contraditórias. O homem é evidentemente um animal perigoso na defesa intransigente dos seus instintos malignos.

Edjar Dias de Vasconcelos.