MOVIMENTO TOPSYTE RIO JAGUARIBE PEDE SOCORRO

“JAGUARIBE VIVO”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

João Pessoa

2013

 

 

GILDÁSIO RODRIGUES TEIXEIRA

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO MEIO-AMBIENTE

“JAGUARIBE VIVO”

Projeto elaborado com o intuito de estimular uma consciência maior sobre o significo do “meio-ambiente” e sobre a sua “preservação” aliada a valorização e construção dos valores éticos. O referido projeto tem por objetivo primordial a renovação de padrões culturais da Comunidade São José na preservação do rio Jaguaribe.

 

 

João Pessoa

2013

  1. TÍTULO: PROJETO MEIO-AMBIENTE “JAGUARIBE VIVO”

 

  1. AUTORES DO PROJETO

Prof. Esp. Gildásio Rodrigues Tei

 

  1. PARTICIPANTES
  1. COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Nadja Lobo Monteiro

 

 


 

  1. JUSTIFICATIVA

 

Sabendo que o Meio Ambiente foi estabelecido como um dos importantes temas transversais que deve ser desenvolvido por todos os(as) educadores(as) nas diversas fases escolares.

Além disso, trata-se de primordial fundamento a compreensão de que o meio ambiente não envolve apenas o ambiente físico e biológico, mas também as relações sociais, econômicas e culturais.

Esse tema (assim como os outros que compõem a matriz da transversalidade) surge de forma integrada e inter-relacionada, pois percebemos que uma das funções do ensino fundamental é a formação de agentes que possam contribuir para a melhoria do meio ambiente, além de viabilizar, através do conhecimento de seu próprio corpo e contexto espacial, ações, hábitos saudáveis e relações psicoambientais. Isso passará, indubitavelmente, pelo desenvolvimento do poder comunicativo através do conhecimento dos diferentes tipos de linguagens e gêneros textuais (além de recursos tecnológicos), tal como da própria compreensão física do espaço. Por isso que, ao se falar de meio ambiente (e de suas relações sociais), faz-se necessário também um entendimento sobre a distinção entre região e território. Segundo Fábio Guimarães (1941, p.325-326), o conceito de região natural, está correlacionado a dois princípios (de extensão e conexão) que estabelecem que uma dada região só poderá ser determinada mediante a “análise da distribuição dos fatos geográficos e das influências recíprocas que esses fatos exercem entre si numa dada extensão”, isto é, a região natural nunca poderá ser definida por apenas alguns aspectos, mas por um conjunto de caracteres correlacionados entre si. Já o conceito de território, faz-se como uma denominação referente a uma área geográfica de um Estado (ou país) sobre as quais se exercem uma determinada jurisdição, isto é, observa-se as implicações jurídicas (e, as consequentes, relações de direitos e deveres).

No caso específico do entorno da escola municipal Nazinha Barbosa, temos os bairros São José e Manaíra da cidade de João Pessoa (PB) que são demarcados pela passagem do Rio Jaguaribe, singular e histórico rio urbano (com extensão total de 21 Km) que percorre diversos bairros da capital paraibana (Esplanada, Cruz das Armas, Varjão, Jaguaribe, Castelo Branco, Manaíra, Tambaú, Bessa e Miramar) até desaguar na foz do Rio Paraíba. O referido rio tem sofrido, ao longo dos anos, uma considerável deterioração provocada por diversos fatores (redes clandestinas de esgotamento, poluição por resíduos sólidos lançados no leito do rio, desmatamento da vegetação nativa ciliar do leito do rio, assoreamento acelerado do rio, construção de vias sem um planejamento que considerasse o impacto ambiental etc.).

Assim, sentimo-nos, na obrigação, de estabelecermos um projeto que contemplasse não apenas uma consciência crítica dos aspectos geográficos e ambientais do meio que circunda a escola (e, sobretudo do rio que prefigura as insígnias da própria instituição – a bandeira da escola), mas também de capacitarmos nossos estudantes para que se tornem agentes da preservação ambiental desse trecho do Rio Jaguaribe. E, desde já, tendo a pretensão que este projeto se estenda para outras áreas dos bairros que são entrecortados por este rio.

  1. OBJETIVOS

 

a)    Geral:

  • Capacitar nossos estudantes para que se tornem agentes ambientais mirins que possam orientar a população dos bairros de Manaíra e São José a cuidarem melhor do Rio Jaguaribe.

b)   Específicos:

  • Desenvolver uma compreensão ampla sobre meio ambiente;
  • Perceber a heterogeneidade dos territórios e regiões que perpassam o Rio Jaguaribe;
  • Identificar os principais fatores de preservação dos rios urbanos;
  • Pesquisar soluções simples (e de baixo custo) que possam contribuir na preservação do Rio Jaguaribe;
  • Criar uma cultura de respeito e preservação do meio ambiente não apenas do Rio Jaguaribe, mas do próprio espaço escolar.

 

  1. METODOLOGIA

O projeto ora apresentado parte, inicialmente, dentro de uma perspectiva de uma pesquisa-ação, isto é, não tem apenas a pretensão de observar e analisar, mas também de intervir causando um desenvolvimento das relações de todos os envolvidos com o meio ambiente. O referido projeto constará de cinco fases principais: 1ª) sensibilização em torno espaço físico e social (compreensão dos conceitos de território e região); 2ª) interligação da preservação do meio ambiente ao conceito de saúde; 3ª) desenvolvimento de palestras que tragam soluções para os problemas ambientais; 4ª) o desenvolvimento de uma cartilha em quadrinhos, peças teatrais etc. que sirvam como recurso para a educação ambiental da população do entorno do rio; 5ª.) atuação como pequenos agentes ambientais.

Na primeira fase, será desenvolvida uma sensibilização ampla em torno das diversas relações e  características que envolvem a definição de uma região e um território (isto é, os estudantes serão levados a olharem o seu bairro através de outros olhares). Em seguida, teremos a segunda fase que consistirá na compreensão de que o conceito de preservação do meio ambiente estará, diretamente relacionado, a conquista de uma saúde física e mental plena. Na terceira fase, iremos estabelecer várias parcerias formativas com a SEMAM e diversos órgãos de ensino (IFPB, UFPB, UEPB etc.) que irão auxiliar a transversalidade em torno da preservação do ambiente através de palestras focadas nos problemas que envolvem o Rio Jaguaribe. Na quarta fase, iremos elaborar diversos materiais e recursos (cartilha ambiental em quadrinhos, peça teatral etc.) que irão auxiliar a atuação de nossos alunos como agentes mirins ambientais. E, na quinta etapa, iremos estabelecer um cronograma de atuação na comunidade.

 


  1. AVALIAÇÃO

A avaliação será desenvolvida de uma forma contínua, por cada disciplina, através da observação da participação dos alunos, no empenho e nos materiais produzidos por eles dentro das atividades propostas. Ao longo do desenvolvimento deste projeto, iremos desenvolver também alguns exercícios de fixação da aprendizagem que terão um princípio diagnóstico, conforme já desenvolvido ao longo das práticas avaliativas nas disciplinas específicas. Em alguns momentos, a avaliação diagnóstica será aplicada de maneira a identificar as inteligências que se sobressaem mais em cada educando. Nesse momento, teremos o auxílio das especialistas da equipe técnica presente no contexto escolar.

Assim consideramos que a avaliação adotada deverá ter um aspecto formativo e somativo (compreendendo a formação do conhecimento como algo que se acrescenta e se acumula) além da própria perspectiva diagnóstica. Essa perspectiva avaliativa terá como referência as observações de Cipriano C.Luckesi (2005, p.43) que entende a avaliação diagnóstica como a maneira mais viável para a renovação da educação, pois através da sua instrumentação dialética para verificar o caminho percorrido e apontar os próximos passos rumo a uma educação renovada temos o meio ideal para evitar uma prática autoritária e tradicional na domesticação de nossos educandos.

  1. CRONOGRAMA

 

ORD.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

(2013.1)

1ª. Bim.

2ª. Bim

3ª. Bim

4ª. Bim

1.

Sensibilização e compreensão dos aspectos ambientais e geográficos que envolvem os bairros Manaíra e São José

 

 

 

 

2.

Interligação da Saúde ao conceito de preservação do Meio Ambiente

 

 

 

 

3.

Desenvolvimento de Diversas Palestras sobre a Preservação do Meio Ambiente

 

 

 

 

4.

Produção de recursos para ser utilizados na educação ambiental da comunidade

 

 

 

 

5.

Atuação dos agentes mirins ambientais

 

 

 

 

 

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  2. Bacia hidrográfica

     

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

     

     

     

     

     

    Bacia hidrográfica do Rio Douro naPenínsula Ibérica.

    Uma bacia hidrográfica oubacia de drenagemde um curso de água é o conjunto de terras que fazem adrenagem da água das precipitações para esse curso de água e rios menores que desaguam em rios maiores (afluentes).

    A formação da bacia é feita através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.

    Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na seção considerada. Assim, o conceito de bacia hidrográfica pode ser entendido através de dois aspectos: rede hidrográfica e relevo. Em qualquer mapa geográfico as terras podem ser subdivididas nas bacias hidrográficas dos vários rios.

    Catalogações de especialistas em geografia, de acordo com a maneira como fluem as águas, classificam as bacias hidrográficas em:

    • Exorreica, quando as águas drenam direta ou indiretamente para o mar;
    • Endorreica, quando as águas caem em um lago ou mar fechado;
    • Criptorreica, quando as águas desaguam no interior de rochas calcárias (são porosas), gerando lagos subterrâneos (grutas), além da formação de lençóis freáticos;
    • Arreica, quando o rio seca em determinado momento do seu percuso.

    A bacia hidrográfica é usualmente definida como a área na qual ocorre a captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas características geográficas e topográficas.

    A história do homem sempre esteve muito ligada às bacias hidrográficas: a bacia do rio Nilo foi o berço da civilização egípcia; os mesopotâmicos se abrigaram no vale dos rios Tigre e Eufrates; os hebreus, na bacia do rio Jordão; os chineses se desenvolveram às margens dos rios Yangtzé e Huang Ho; os hindus, na planície dos rios Indo e Ganges, apenas para citar os maiores exemplos.

    Os principais elementos componentes das bacias hidrográficas são os “divisores de água” (tergos), cristas das elevações que separam a drenagem de uma e outra bacia, “fundos de vale” – áreas adjacentes a rios ou ribeiros e que geralmente sofrem inundações, “sub-bacias” – bacias menores, geralmente de alguma afluente do rio principal, “nascentes” – local onde a água subterrânea brota para a superfície formando um corpo de água, “áreas de descarga” – locais onde a água escapa para a superfície do terreno, vazão, “recarga” – local onde a água penetra no solo recarregando o lençol freático, e “perfis hidrogeoquímicos” ou “hidroquímicos” – características da água subterrânea no espaço litológico.

    Às vezes, as regiões hidrográficas são confundidas com “bacias hidrográficas”. Porém, as bacias hidrográficas são menores – embora possam se subdividir em sub-bacias (por exemplo: a bacia amazônica contém as sub-bacias hidrográficas dos rios Tapajós,Madeira e Negro), e as regiões hidrográficas podem abranger mais de uma bacia.

     

     

    Mapa temático das grandes bacias mundiais, por oceano de drenagem; a cinza estão as bacias endorreicas.

    Referências

     

    Ver também[editar | editar código-fonte]

    Ligações externas[editar | editar código-fonte]

    Ícone de esboço Este artigo sobre hidrografia em geral é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

     

     

    Menu de navegação

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

GUIMARÃES, Fábio de Macedo Soares. Divisão Regional do Brasil. In: Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, Volume 3, nº 2, abril a junho de 1941.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. 4.ed. São Paulo: Loyola, 1999.

FIGUEIREDO, Paulo J. M. A Sociedade do Lixo: Os resíduos, a Questão Energética e a Crise Ambiental. São Paulo: UNIMEP, 1995.s.p.

MELO, Antônio S. Tavares. Projeto de pesquisa vale do Jaguaribe. Coordenação de geografia, UNIPÊ, junho 2001. s.p.

RCA ENGENHARIA. Recuperação Ambiental do Rio Jaguaribe. Gestão de Recursos Hídricos: Fator de sobrevivência e de bem estar para todos. João Pessoa, S/D.

BRASIL. Lei nº 12.305 de 2 de Agosto de 2010. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm> Acesso de 03 de junho de 2012.

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA. Atlas Geográfico do Estado da Paraíba. Secretaria da Educação. UFPB. Grafset. João Pessoa. 1985. 100p.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA. Diretoria de Geoprocessamento e Cadastro. Disponível em: <http://geo.joaopessoa.pb.gov.br/digeoc/htmls/> Acesso 09 de junho de 2012.

TUCCI, Carlos E. M. Gestão das águas no Brasil. Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO). Brasília. 2001.

SOUZA, Geyzon Ulisses da Silva; RAFAEL, Rodrigo Leite. Poluição do Rio Jaguaribe. Universidade Federal da Paraíba. Pró – Reitoria de Extensão. 2001. http://www.prac.ufpb.br/ Acesso 29 de agosto de 2012.