MORTE ESTÚPIDA...

    A noite fria se estendia sobre a neblina traiçoeira, a mão congelava sobre a relva, o coração acelerava a cada toque e gota derramada, a lua parecia ser cúmplice do crime. A proposta não fora cumprida, nenhum apelo poderia mudar seu final. Aquele civil estava completamente louco. As dívidas seriam pagas com o próprio sangue, a faca rasgava o seu peito como se fosse uma foice, sentia o cheiro da morte no recinto. O seu amante iria cantar daqui algumas horas, e nenhuma palavra poderia salvar a sua vida. Tudo iria se perder sua família, seu amante, seus filhos que iriam nascer, e por quê? Por causa de uma estúpida comemoração a galinha iria morrer.

ASS: M.P