Comumente encontrada em solos brasileiros, as minhocas da Califórnia conseguem sobreviver por aqui devido a fácil adaptação ao clima tropical. Inofensivas, servem como ajuda extra para agricultores por se alimentarem de materiais orgânicos, como restos de alimentos, folhas, frutas, além de fezes de animais e restos de grama.

As minhocas californianas também produzem húmus (fezes), que serve como adubo natural, forte o suficiente para ajudar no crescimento da plantação, pois possui nutrientes importantes para solo, entre eles o nitrogênio. Outra característica dessa espécie é que elas não se aprofundam muito do solo, com isso os criadores não sofrem grandes perdas, pois elas não conseguem escapar do criadouro.

Em compensação elas se reproduzem com maior facilidade que outros tipos de minhoca e a sua produção de húmus também é mais veloz. A minhoca da Califórnia torna-se uma das preferidas para os pescadores como isca por causa da sua cor ser forte, consequentemente acaba por atrair mais peixes para o anzol.

Assim como as de origem norte-americana, as minhocas gigantes, chamadas no Brasil de minhocuçu também são de grande valia para a pesca e agricultura. Apesar do seu tamanho (cerca de meio metro e dois centímetros de largura), elas não oferecem perigo algum, o que pode assustar em um primeiro momento e confundi-las com alguma espécie de cobra.

Por conta da sua dimensão, acaba adubando mais o solo em vista das minhocas menores, gerando um a melhoria dessa terra. Ela também se alimenta de materiais orgânicos e não de plantas vivas. Tanto as minhocas gigantes como as californianas geram a discórdia entre caçadores que enxergam nelas a oportunidade de ganhar um dinheiro extra de forma ilegal, invadindo plantações de outros agricultores, interferindo no solo para capturá-las e vendê-las. Uma dúzia das gigantes pode valer R$20.