Há certas paixoões que a razão não explica
Elas saem do tugúrio e repousam n'alma
Por que chegaste assim, sem avisar-me?
Explique-me o por quê de tua chegada,

Busquei abrigar-me na alcova afável
Mas, não sei de ti nem do sono encafuado
Na verdade não quero cerrar meus olhos
Perderia o encanto de teus olhos abrindo

Não percebes que arrebataste as razões!
Veja o oceano que teríamos a transpor
Acaso, poderíamos secar essas águas?
Ao tempo que sou pleno, sou metade

Tu não pediste pra vir, mas, vieste no mutismo
Aterrado, não consigo alcançar os por quês
Imaginação não limita-se, tão pouco os enleios
Passaria as noites acordado só olhando você.

Por: Lourival Jose Costa  17/04/2017 14:40hs