Tudo é representação.

Representação interpretativa.

Não existe objetividade.

O mundo é subjetivo.

Nem mesmo sujeito é cognitivo.

O que existem são sujeitos ideologizados.

Como funciona a memória.

No entendimento da ciência do espírito.

Todas as explicações são opiniões.

Academicidade é de certo modo uma mistificação.

As compreensões são mais ou menos irracionais.

 Em síntese meras opiniões.

As únicas ciências possivelmente objetivas.

São as ciências naturais. 

Cujo método é indutivo.

Foucault não acredita em sujeitos.

Apenas em enunciados.

As proposições conclusivas.

Parciais, subjetivas, interpretativas e, sobretudo, ideológicas.

O saber em certas ciências é de algum modo um palpite.

Para Bachelard.

O conhecimento apenas aproximado.

Os paradigmas não são duráveis ao tempo.

Einstein relativo.

Heisenberg o saber é incerto.

 Nietzsche proporcional e relativo.

Schopenhauer representativo.

Kant o conhecimento verdadeiro.

Tão somente o empírico a posterior.

Fruto do método indutivo.    

Antônio Gramsci.

Todo conhecimento é apenas cultural.

Quando não se fundamenta no materialismo histórico.

No principio da dialética materialista.

O conhecimento apenas uma ideologia abstrata.

Pura ilusão.

Wilheim Dilthey.

Existem duas formas de conhecimento.

Compreensivo e explicativo.

O primeiro aplica se a lógica formal dedutiva.

O segundo a lógica indutiva empírica.

Sendo que o primeiro é fruto do mundo do espírito.

O segundo das ciências naturais.

Desse modo, no uso do método hermenêutico.

Quando a ciência for do mundo do espírito.

A interpretação é da compreensão.

O sujeito para compreender o objeto.

Precisa antes de tudo, ter entendimento da cultura.

Pois ambos são objetos da mesma substância.

A produção é a mesma.

Sujeito e objeto.

Motivo de ser alienada a interpretação.

Geisteswissenchaften da mesma cultura.

Com efeito, o sujeito cognitivo pertence à história.

Sendo fruto dos fenômenos coletivos.

Configurando o círculo hermenêutico.

Como ideologização do saber.

Muito difícil separar a epistemogização do saber.

Com os aspectos alienados da antropologia social.

Sendo desse modo.

O saber só será efetivado.

Quando o sujeito da cognição.

For separado do objeto.

Método da explicação.

O que significa que a interpretação não poderá ser objetiva.

Pois não resulta do método explicativo.

Significando que não há conhecimento.

Quando o método for da compreensão.

Pois a análise resultou da realidade vivida pelo sujeito.

Portanto, nesse breve histórico.

Afirmo categoricamente.

Que não existe conhecimento pleno.

Nas ciências do espírito.

Todos os artigos, explicações.

São meras opiniões.

Quando separam artigos de opiniões.

Com artigos científicos.

Tal procedimento é um mero preconceito.

Ideologia.

O que existem são compreensões mais  aceitáveis.

Entretanto, não são conhecimentos objetivos.

Porém ideologias.

Mundos representativos.

Desejar que uma representação da  interpretação.

 Seja uma verdade objetiva.

Simplesmente um delírio acadêmico.

A razão de todas as sistematizações.

 No mundo do espírito ser apenas uma opinião.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.