MENTE: UM SOFTWARE?

 

Os estudos científicos do Espírito foram realizados por sábios do Espiritismo (Kardec, Delane, Denis, Flammarion, e etc.), da Metapsíquica (Richet, Crookes, e muitos outros mais), das diversas Sociedades de Pesquisas, bem como, mais recentemente, pela Parapsicologia de Rhine e Mc Dougal que redefiniram a Mente humana nos termos de algo ‘não-físico’, ou, ‘extrafísico’, sendo, portanto, de ordem espiritual.

 

Assim, pois, o cérebro humano, fazendo-lhe uma comparação um tanto inadequada com um computador, se distingue do Espírito, sendo este, pois, o “programa” daquele outro: com suas memórias, experiências, saberes e valores adquiridos no imenso curso palingenésico das vidas transpostas no curso temporal da evolução.

 

Logo, nosso cérebro, tal como um “hardware”, é tão só instrumento do Espírito, ou seja, do “software” do que este Espírito se constitui, e que, portanto, colabora e contribui com sua lógica e com o conjunto de instruções e dados a serem processados pela circuitária “eletrônica” do cérebro, nesta breve comparação de uma coisa com a outra.

 

Ou seja:

 

Computador = Software + Hardware

 

E, nós, os humanos, de modo matemático já definido:

 

Homem = Espírito + Bio-Matéria

 

Com a diferença de que: o computador fora criado pelo Homem; e o Homem o fora por Deus.

 

O que expressaria, com razão, que o Homem é, de fato, um co-Criador e não Criador propriamente falando, pois tudo quanto o Homem realiza, ele tão somente o faz por sua dependência filial de Outrem, ou seja: de Deus que Tudo Sabe (Onisciência), Tudo Pode (Onipotência) e Tudo Presencia (Imanência) por Sua Infinitude que Tudo abarca e Tudo abrange todas as coisas, de Sua Infindável Criação.

 

Todavia, pergunta-se: O que é, mais intimamente, o Espírito, o Ser que comanda as coisas de nós mesmos como entidade biofísica e corporal?

 

Do que Ele se estrutura, se forma e se constitui?

 

Aí mesmo param nossas lucubrações e pesquisas, tendo-se por perspectiva, apenas e tão-só, o fato de que somos uma centelha anímica derivada da Centelha Divina do Criador, nos permitindo concluir daí: que eu sou, que tu és, e que somos, portanto: um fato existencial da Existencialidade Suprema, cabendo, pois, ao cético, provar o contrário, isto é, se o puderes: ontem, hoje ou amanhã, pois que ninguém, até então, lograra fazê-lo por sua incapacidade de provar o impossível:

 

“Que não és, enquanto Tu És!”

 

UM GRANDE ABRAÇO A TODOS:

Fernando Rosemberg Patrocinio

 

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